Uma Rádio Rock comemorando 30 anos não é qualquer dia que se comemora, e a 89FM preparou uma festa ou melhor um Festival para celebrar a data e convidou bandas de renome para abrilhantar ainda mais o dia com a participação das bandas Nem liminha Ouviu, Vespas Mandarinas, Supercombo, Paralamas do Sucesso, Scalene, Titãs, Raimundos, Pitty, CPM22 e Capital Inicial.
Fotos: Click Aqui
Outro ponto a se considerar foi que todos poderiam pagar meia entrada, bastando apenas colaborar com um kilo de alimento não perecível que seria entregue a entidade Casa de David e o local escolhido o Anhembi já conhecido por todos pelos eventos de grande porta que lá acontece.
Tudo perfeito certo??? Na Teoria sim, na prática Não, enquanto dirigia ao setor de credenciamento percebi filas para a troca dos alimentos e nada estava bem informado, chegando a se formar duas filas paralelas com o mesmo intuito, o que já começava a “chatear” o público, bem como o atraso em meia hora em abrir os portões que para 10 apresentações o efeito seria em cascata como aconteceu.
Pouco depois de abrir os portões, ocorreu o que para muitos do público passa despercebido, os fotógrafos e cinegrafistas foram barrados de executar seu trabalho, e entrar na área para as fotos, o famoso pit, e todo profissional procura fazer da melhor maneira possível e idem a todos repórteres, pois haviam informado que teria que ser feito do meio do público e além de que quando é nestes casos, todas as fotos são muito iguais e além do mais isso atrapalhe e muito o público que foi para se divertir e não trabalhar, e depois de muito tempo, após muito desencontros, houve a intervenção do fotógrafo Marcelo Rossi, colocando a imprensa, inicialmente parte dela numa área mais próxima do palco para o trabalho, o que no primeiro show, ainda sem muito público se tornaria ok, mas nos headliners traria problemas o que já pedimos desculpas pela diferença de fotos devido as mesmas terem sido tiradas no meio da plateia e com público gigantesco.
Vamos lembrar que nossa ponto de vista é contar como foi o festival visto da maneira que os amantes do Heavy/Punk/Hardcore viria o mesmo e lembrando que Tudo é Rock’n’Roll e a bandeira sempre deve ser levantada.
Nem Liminha Ouviu
A banda formada pelo VJ, Radialista Tatola, e para alguns ex vocalista da excelente banda Não Religião, Gabriel e Vecko nas guitarras, Marcão no baixo e Jacaré na bateria começam o festival cantando com um papel na mão e pedindo ajuda já do bom público para o horário perto das 13:00 cantar a música tema dos 30 anos da Rádio.
O que realmente prevalece é que a banda procura fazer suas versões e com o DNA vindo do punk de Tatola as músicas acabam sendo mais viscerais como em “Luzes“, clássico da Plebe Rude. Outro grande destaque foi quando apresentou a faixa “Patria Amada” do Inocentes e que lembrou que Clemente mesmo trabalhando em uma outra Rádio também poderia estar presente.
Tatola esbanja carisma e foi conduzindo muito bem o show, lembrou da história de outro sucesso da Plebe Rude “Até Quando Esperar” onde tudo começou quando o vocalista da Plebe pergunta ao Pai embaixador quando a corrupção acabaria e o que fazer para acabar com ela, e a indignação foi a letra da música.
Convidado seus amigos do programa Encrenca da Rede TV, ele chama ao palco o amigo Denis e companheiro de anos no Radio o locutor conhecido como “enciclopédia” Maia, por sinal, aniversariante do dia, e também seus filhos para executarem a música que melhor retrata a cidade de São Paulo composta por Carlos Finho do 365 com o mega hit “São Paulo“.
Antes de finalizarem com “Nicotina“da banda Gaucha Replicantes, Tatola lembrou do Charlie Brown, Camisa de Venus e O Rappa que ele gostaria muito que estivessem ali, e na verdade sabia que em pensamento estavam.
As versões do Nem Liminha Ouviu, por serem até bem diferentes das versões originais, põe uma pitada de originalidade já que músicos tarimbados sabem como aquecer e entreter uma plateia.
1) Tema Radio Rock
2) Luzes
3) Rock Europeu
4) Tão Perto
5) Patria Amada
6) Até Quando Esperar
7) São Paulo
8) Nicotina
Vespas Mandarinas
Uma boa revelação do Pop Rock nacional, a banda formada por Chuck Hipolitho, voz e guitarra, Thadeu Meneghini, voz e baixo, André Dea na bateria, entraram muito bem e agradecendo a oportunidade de tocarem na Festa de Aniversário da rádio lembraram ser de São Paulo e a importância da mesma para o Rock em São Paulo.
Músicas como “Sascha Grey“, “Antes que você conte até dez“, “Não sei o que fazer“, “Santa Sampa” empolgaram bem a plateia e mesmo eu tendo gostado muito da apresentação, achei que eles poderia ter sido a primeira banda do dia por ter um som ser menos pesado que do Nem Liminha Ouviu.
Urbana Legion
A banda formada por membros do Tihuana, Egypcio no vocal e PG na bateria, e da banda Bula com Marcão na guitarra e Lena no baixo voltavam a cidade de São Paulo para apresentarem seu tributo ao Legião Urbana com versões mais pesadas tendendo mais para o punk rock do que como o próprio Legião gravou.
Falar do Legião como fã de metal desde os tempos áureos da banda de Brasilia soa estranho, já que a banda era severamente criticada a época , devido ao radicalismo existem naquele tempo, e hoje em dia a banda influencia muitos músicos e compositores e a banda tem um ar “Cult” sendo Renato Russo considerado um dos principais letristas do Brasil.
Com um set claro que escolhido a dedo e começando com dois sucessos, “Há tempos” e “Teorema” e com uma presença de palco espetacular, chamou o público a participar e cantando praticamente tudo, aquela velha frase, “entrou com a partida ganha” se encaixaria muito bem neste momento.
Uma banda perfeitamente encaixada, Lena e Marcão detonando, PG batendo com a fúria devida, e Egypcio um frontman muito acima da média fez do palco um verdadeiro salão de festas e convocando Marcão a cumprimentar os fãs de Charlie Brown Jr.,e também apresentar a faixa “Baader – Meinholf Blues“.
“Tempo Perdido“, primeira faixa liberada pela banda e que tocou muito em São Paulo foi um dos destaques, Egypcio fala que a próxima é preferida de quem for Legionário (Como eles chamam os fãs do Legião Urbana), e assim introduziram “Andrea Doria“.
A banda foi tão perfeita em preparar um show para o aniversário da Rádio, que além de caprichar no set list, trouxe convidados que deram um tempero a mais nesta apresentação, e na faixa “Ainda é cedo“, chamaram Esteban Tavares da banda do Humberto Gessinger, além dos amigos de Tihuana Roman e Leo e posso dizer que com 2 baixos, e dois excelentes músicos por sinal, os graves detonaram muitos tímpanos no Anhembi.
A seguinte, outro sucesso, “Geração Coca Cola“, teve a participação de Kiko Zambianchi e depois uma trinca que para quem gosta, literalmente não ficou parado com “Será“, “Indios” e “Pais e Filhos” que claro pelo sucesso das músicas foi natural o público cantar bem alto as músicas.
Egypcio então tinha mais um convidado e apresenta como um grande guitarrista e com muita representatividade no Metal Brasileiro,, quem pensou Andreas Kisser como eu, errou pois ele esta em Tour com o Sepultura fora do Brasil, e o nome certo seria o de Rafael Bittencourt do Angra. Perguntando sobre a indignação com a política em geral do Brasil o urbana Legion eles fecham a apresentação com “Que país é este?“.
Sem dúvida um dos melhores shows do dia, e escolhi 3 em especial, sendo esse o primeiro, e fico na pergunta vendo um entrosamento tão bom entre esses músicos se não poderíamos ter alguma composição própria deles, pois com um show energético deles certamente viria coisa boa.
1) Há tempos
2) Teorema
3) 1965
4) Eu sei
5) Baader – Meinhof Blues
6) Metropole
7) Tempo Perdido
8) Daniel na cova dos Leões
9) Andrea Doria
10) Sete Cidades
11) Ainda é Cedo
12) Geração Coca Cola
13) Será
14) Indios
15) Pais e Filhos
16) Que país é Esse
Supercombo
A banda de Capixaba formada por Léo Ramos, Voz e guitarra, Carol Navarro, no Baixo, Pedro Ramos, Guitarra e voz, Raul de Paula na Bateria e Paulo Vaz nos teclados e efeitos, entraram com muita vontade com a faixa “Matagal” e a distorção do som indie que a banda faz ganhou alguns quilates a mais, deixando até a metade da primeira música tudo completamente inaudível e mesmo para a banda o que deixou o vocalista bem irritado, e visivelmente reclamando muito, mas tudo foi se acertando a partir da segunda faixa.
Uma boa presença de palco mas como já estávamos a algumas horas no sol, resolvi ir a comer alguma coisa onde estava a maioria do público, e puder perceber que as filas estavam enormes e acabei não acompanhando muito do show e vi que na última faixa eles tocaram junto com os músicos do Scalene que tocaria no mesmo palco um pouco depois.
1) Matagal
2) Peso da Cruz
3) Campo de Força
4) Fundo do Mar
5) Se eu quiser
6) Amianto
7) Sol da Manhã
8) Todo Dia É Dia De Comemorar
9) Piloto Automático
Paralamas do Sucesso
Chegava a hora de uma banda que independente do estilo de preferência, todos gostam e muito pouca gente tem sequer alguma crítica em relação a eles. Hebert Viana, guitarra e voz, Bi Ribeiro no baixo e João Barone na bateria começaram muito bem com as faixas “Alagados“, “Cinema Mudo” e “Ska“.
Uma banda que não se comunica muito com o público falando pouco, mas tecnicamente toca muito, e fazem uma mistura de Rock, Reggae, Ska, fortemente influenciado por The Police e o melhor é que nunca esconderam essa referência e adaptando ela a outros ritmos latinos conseguiu uma sonoridade própria e única.
O destaque da banda, para quem escuta heavy metal, sem dúvida, vai para João Barone, que mesmo , jamais tendo feito algum Blast Beat, o que ele toca é brincadeira, toca fácil parecendo ser difícil, ou aquele toque bem difícil que faz que pareça ser a coisa mais simples do mundo, sem contar que foi um dos primeiros músicos da safra que veio nos anos 80 a ser capa em revistas especializadas de bateria nos Estados Unidos.
Sucessos como “Óculos“, “Track, Track“, “Meu erro“,serviram como uma viagem no tempo, ou faixas mais pesadas como “O Calibre” onde Barone debulha tudo. Sobre a presença de palco da banda, ela não existe, com os três em linha bem na frente do palco, mas como eles são uma verdadeira sucessão de hits radiofônicos em um evento de Rádio, digamos que foi tudo muito fácil para eles.
A parte mais com baladas como “Lanterna dos Afogados“, ou os covers de Tim Mais com “Você“e “Gostava Tanto de você” e ainda “Aonde quer que eu vá” foi aquele momento de curtir o festival abraçado e todo o resto que a trilha sonora proporciona. A banda também tocou “Que pais é esse?” da Legião urbana e desde os eu Acústico a mesma faz parte do set regular da banda.
O final por que não dizer perfeito com a primeira música que mostrou a banda para todo nosso país com “Vital e sua moto” encerrou perfeitamente a apresentação.
1) Alagados
2) Cinema mudo
3) Ska
4) Cuide bem do seu amor
5) Óculos
6) Track track
7) Meu erro
8) O Calibre
9) Lanterna dos afogados
10) Você
11) Gostava tanto de você
12) Aonde quer que eu vá
13) Que país é esse?
14) Uma brasileira
15) Lourinha Bombril
16) Vital e sua moto
Scalene
Outra grata surpresa do Rock Nacional, e o sol escaldante fritava o cérebro de todos no Anhembi, após a primeira faixa, fui ao público para hidratar e a surpresa quando a água já era difícil de achar e os ambulantes vendendo a água tabelada a R$ 6,00, sendo vendida a R$ 10,00, R$12,00 reais.
A insatisfação e filas gigantesca eram enormes, e consegui cobrir pelo preço tabelado porém acabamos perdendo toda a apresentação da banda que no que ouvi, apresentou um som bem interessante.
1) Sublimação
2) Nós > Eles
3) Surreal
4) Náufrago
5) Sonhador II
6) Tiro Cego
7) Danse Macabre
8) Legado
Titãs
Outra banda que fez a “Revolução do Pop Rock dos anos 80”, que também era bem criticada pelo pessoal que ouvia heavy Metal e hoje é uma referencia para as novas gerações e também considerada “Cult” por todos, e a banda começou o show com todos mascarados, como vem sendo feito nesta Tour e direto veio três músicas de seu último álbum Nheengatu que como visual soou bem interessante, mas não refletiu em agito do pessoal que só veio na seguinte “Lugar Nenhum“.
Indagando a situação eles lembram de um baiano que já tinha a solução para o Brasil, décadas atrás, com o cover de Raul Seixas com a música “Aluga-se“. A banda fez o correto baseando seu set nos álbuns de maior sucesso comercial , Cabeça Dinossáuro e Jesus não tem dentes no país dos banguelas.
Mesclando clássicos deste dois álbuns, faixas como “AA UU“, “Diversão” e “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana” claro que contagiaram o público e a banda com toda a experiência possui uma excelente postura de palco e a vibe dos músicos era muito boa e isso passava claramente ao público , principalmente do guitarrista Paulo Miklos.
“Diversão” se encaixava bem no espírito do show, da festa de entreter que é maior função de uma música, antes de apresentar a faixa “Pela Paz” comentaram obre a invasão das escolas por parte dos estudantes no estado de São Paulo, devido a um péssimo planejamento estudantil por parte do governo para os próximos anos
A banda caprichou no set e veio com a tribal “Cabeça Dinossauro” e as dançantes “Televisão” e “Homem Primata” .Outros sucessos vieram e o final com “Polícia“, “Bichos Escrotos“, muito conhecida por na época do lançamento por empunhar um palavrão sua letra e finalizaram com “Desordem“e “Flores“.
Um bom show, e a satisfação explicíta da banda em estar tocando naquele dia realmente acendeu muito a plateia,ratificando o Titãs ser um dos pilares do Pop Rock que o Brasil possui.
1) Fardado
2) Cadáver Sobre Cadáver
3) Chegada Ao Brasil (Terra à Vista)
4) Lugar Nenhum
5) Aluga-se
6) AA UU
7) Diversão
8) A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
9) Sonífera Ilha
10) Pela paz
11) Cabeça Dinossauro
12) Televisão
13) Homem Primata
14) Vossa Excelência
15) Polícia
16) Bichos Escrotos
17) Desordem
18) Flores
Raimundos
Sem sombra de dúvidas, era o show que esperávamos, a banda mais pesado do dia, a banda que levou o hardcore a ser tocado em todas as Tv’s que influenciaram muita gente, e simplesmente foi o melhor show do Festival. De cara “Puteiro em João Pessoa” e olhando a galera pulando sem parar.
A sequência com mais duas da fase inicial, “Be a Ba” com direito no final a um trecho de “Rainning blood” do Slayer, o hit “Nega Jurema“, e como sempre tenho acompanhado a carreira deles, desde o boom no Festival M2000 aquilo era de encher os olhos, já que a banda nunca parou e passou por fase ruim ficando no ostracismo, quando saiu o vocalista a banda teve o mérito de se reinventar de se atualizar e continuar detonando não vivendo apenas dos primeiros álbuns, e prova disso é o maravilhoso CD Cantigas de Roda lançado ano passado e deste novo Cd trouxeram a faixa “Baculejo” cantada bem alto por sinal, assim como outro single do mesmo álbum “Gordelicia“.
Show alucinante com Digão literalmente com o público na mão, Canisso soltando a mão no baixo e agitando como sempre, Caio destruindo na bateria e Marquim perfeito nos Riffs e solos. “Mulher de fases” começou bem lenta e Digão brinca que na 89FM não era devagar não e a seguinte , podemos dizer que foi o ápice do Festival, durante o começo de “Palhas no Coqueiro” , Digão pede então que se abra uma Roda, e abriu, uma monstruosa bem ao estilo “Exodus Circle Pit” e quando voltaram a tocar digamos que a Roda comeu solta.
Também foi um destaque e devem ser mencionadas quando tocaram o cover de Fábio Jr. “Vinte e poucos anos“, “Me Lambe” ou a letra de revolta sobre tudo, e hoje cai bem, com “Deixa eu falar” se encaixou perfeitamente.
O final mais apoteótico, Digão convida os amigos que estavam no palco como Supla e Badaui para cantarem “Eu quero é ver o Oco” com direito no final ao trecho de “Killing in the name” do Rage Against the Machine.
Devastador, o que esperamos quando vamos num show de rock é exatamente o que tínhamos acabado de ver, que você vá para curtir, para bater cabeça, ou para colar na grade entrando na roda, foi perfeito!!!!
1) Puteiro em João Pessoa
2) Be a Bá
3) Nega Jurema
4) Baculejo
5) O Pão da Minha Prima
6) Gordelícia
7) Esporrei na Manivela
8) Mulher de fases
9) Palhas do Coqueiro
10) I Saw You Saying (That You Say That You Saw)
11) Dubmundos
12) Reggae do Manero
13) A Mais Pedida
14) Andar na Pedra
15) 20 e Poucos Anos
16) Me Lambe
17) Deixa Eu Falar
18) Eu quero ver o oco
Pitty
Sem dúvida nenhuma Pitty é uma referência no Rock, principalmente para muitas melhores, que na atitude, na presença de palco ou na personalidade forte da vocalista, e também nas letras fazem o sucesso da banda vide o último lançamento de estúdio Sete Vidas.
Um vídeo sobre o último lançamento que esta iniciando o show dessa Tour, veio seguida pela faixa título,”Sete Vidas“, e o ambiente com luzes vermelhas proporcionou um visual bem sombrio e interessante, “Anacrônico” seguido pelo hit “Admirável Chip Novo” mostrou uma cantora bem segura e um som bem pesado ao vivo passando longe de ser considerável um pop descartável.
Mais hits vieram depois, claro, como “Teto de Vidro“e “Memórias“que consegue expor o Universo feminino, e toda a sensibilidade existente nele, sem parecer piegas ou inofensivo, o que torna extremamente interessante a mistura lírica e poética da banda.
A balada “Me adora“, cantada por todos, achei um dos pontos interessantes, bem como a presença de palco da banda sendo ela a frente dona do palco, com a banda ao fundo e a bateria ao lado esquerdo no palco em uma formação bem diferente do convencional. Outras que realmente se sobressaíram foram “Equalize“e com a intro de bateria da música “Na Sua Estante” e a energia que a banda recebe da plateia mostra o quanto o público tem carinho pela banda que define muito bem o sucesso que possuem.
Ao final da apresentação antes da faixa “Serpente” ela pediu a todos os Deuses que iluminem manando energias boas e finalizou a apresentação sendo muito bem aplaudida.
A apresentação foi boa, mas comparada a outras que vimos em outros festivais, principalmente pela televisão pareceu que Pitty não estava em um bom momento e ficou claro no meio da apresentação quando chovendo e ao ouvir a vibração da galera. ela comentou “Se não esta bom para vocês ai para nós aqui também não…”
1) Setevidas
2) Anacrônico
3) Admirável Chip Novo
4) Teto De Vidro
5) Memórias
6) Um Leão
7) Me Adora
8) Boca Aberta
9) Equalize
10) Na sua estante
11) Máscara
12) Serpente
CPM22
Em uma entrevista do Capital Inicial no Planeta Atlantida (Festival que acontece na praia de Atlantida no Rio Grande do Sul) que em certos Festivais não vale o setlist rotineiro e sim um repleto de hits para levantar a galera e com certeza esse foi o pensamento do CPM22 antes de entrar no palco.
Com a chuva começando a ficar forte a banda entra com dois grandes sucessos, “Regina Let’s Go” e “O Mundo dá Voltas” e o público que se refrescava na chuva teve um grande incentivo a pular e vibrar, e o visual com luzes na cor azul com o logo do aniversário da banda que vem sendo a Tour comemorativa, deixava o visual ainda mais interessante e o hardcore da banda comendo solto com “Dias Atrás” , “Não sei Viver sem ter Você“.
O show do CPM22 eu não consigo destacar algum trecho, pois ele foi bem constante e intenso, desfilando suas músicas sem esfriar a galera e direto e reto, “Um Minuto para o fim do Mundo” com Japinha detonando na intro da bateria, em “Irreversível“, ou em qualquer outra música afinal ele possui uma excelente técnica.
Tivemos também um cover de Bob Marley com “Three Little Birds“, e a banda volta pro hardcore finalizando a apresentação com uma sequencia a mil por hora com “Ontem“, “Tarde de Outubro” e a última foi “Desconfio“.
O CPM22 sabe como empolgar a galera, e souberam como dominar a Arena Anhembi mostrando porque sim estão há mais de duas décadas em todas as FM do Brasil.
1) Regina Let’s Go
2) O Mundo dá Voltas
3) Por Quê?
4) Dias Atrás
5) Não Sei Viver Sem Ter Você
6) Atordoado
7) Vida Ou Morte
8) Entre o Céu e o Inferno
9) Um Minuto Para o Fim do Mundo
10) Irreversível
11) Apostas & Certezas
12) Não Vá Embora
13) Inevitável
14) Three Little Birds
15) Ontem
16) A velha historia
17) Tarde de Outubro
18) Desconfio
Capital Inicial
Ai uma banda que merece um destaque, e claro que nossa opinião tem um dedo do Heavy Metal, afinal a banda tem Yves Passarel, guitarrista lendário do Viper, e composição na banda do seu irmão Pit, mas a banda que nunca foi uma das principais do Rock de Brasilia, ou de vendagem dos anos 80, fazendo sucesso sim, mas hoje após quase 30 anos ainda consegue levar muito mais públicos que todas as outras da mesma época, devido a energia do show e claro ao carisma do vocalista Dinho.
Dificilmente uma pessoa que escuta Heavy Metal vai chegar em casa e ouvir um Cd do Capital Inicial, agora ir nos shows dele, além de conhecer as músicas por tocar muito em rádio e Televisões, certamente vai aprovar e achar um show de Rock’n’Roll no conceito mais puro do estilo. Sempre o show é bom!!!
Show do capital é brutal, Dinho sempre insandecido, e é um dos principais vocalistas de palco no Brasil ele agita sempre e muito, e começaram totalmente acelerados com “Respirar você“, “Quatro vezes você” e “Independência“.
Dinho claro é o centro das atenções e não para um minuto, mas toda a banda acrescenta a apresentação Yves sempre fantástico na guitarra, os irmãos Fê Lemos na bateria e Flávio Lemos no Baixo mandam bem e claro o guitarrista Fabiano Carelli também mostra muita presença de palco e qualidade técnica.
Clássicos Radiofonicos como “Depois da meia noite“, “Melhor do que ontem” mesmo mais levadas ao ritmo de uma balada tiveram excelente receptividade, e também convidaram Thiago Castanho que gravou o novo acústico e com ele tocaram a nova faixa “Vai e Vem“, ainda desconhecida do grande público e um cover do Charlie Brown Jr, já que Thiago foi ex guitarrista do CBJ, tocaram “Só os Loucos sabem“, sendo essa a grande surpresa do Festival.
Uma trinca animal, com “Veraneio Vascaina“, “Fatima“, essa sem dúvida a melhor do repertório deles, e também tocaram devido ao atual momento no Brasil, “Que país é esse?” (Sim foi a erceira vez que a música foi executada no dia!!!).
O final apoteótico de outra grande show do Capital Inicial veio com Natascha, e finalizaram com a música “A sua maneira”( que para quem não conhece é uma versão em português do maior clássico do Rock Argentino da banda Soda Stereo e se chama “Musica Ligera“!!).
1) Respirar você
2) Quatro vezes você
3) Independência
4) Como se sente
5) Depois da meia noite
6) Melhor do que ontem
7) Não olhe pra trás
8) Vai e Vem
9) Só os loucos sabem
10) Música urbana
11) Veraneio vascaína
12) Fátima
13) Que país é esse?
14) Natasha
15) A Sua Maneira
Esse foi o terceiro show que destaco, embora todos foram muito bons, pois dedicação dos músicos não faltou, que talvez pelo cansaço das mais de doze horas de show tenha pesado um pouco, mas ainda assim achei o melhor show do dia do Raimundos, embora música não pode ser considerada uma competição.
Veredito
O line up do Festival poderia muito bem ter uma banda no estilo Heavy Metal como o Angra, por exemplo, que indiretamente participou do show do Urbana Legion e se encaixaria perfeitamente no contexto.
Fazendo uma média escolar, aprovando e parafraseando as invasões nas escolas de São Paulo, teríamos com as apresentações uma nota 9 e com infra estrutura do evento, que deixou muito a desejar, nota ZERO teríamos portanto uma média 4,5.
Espero que no próximo aniversário, caso ele aconteça a produção possa olhar um pouco mais a parte de alimentação e estrutura do evento igualmente que deu as bandas, afinal um show tem que ter , bons músicos, bom público e bons profissionais atuando.
Categoria/Category: Sem categoria
Tags: 89FM • Capital Inicial • CPM22 • Nem liminha Ouviu • Paralamas do Sucesso • Pitty • Raimundos • Scalene • Supercombo • Titãs • Vespas Mandarinas
Notícia mais recente: « Shadowside: entrevista com Dani Nolden
Notícia mais antiga: Project 46 @Superloft – São Paulo/SP (31/10/2015) »