All Heads Are Gonna Roll – Vomitory (2023)
Desde os primeiros segundos da faixa – título de abertura, é lembrado o quão importante Vomitory é e tem sido para a cena do death metal. Os irmãos Urban e Tobias Gustafsson formaram a banda há cerca de 34 anos e até 2013 os suecos lançaram oito álbuns fantásticos, nenhum dos quais apresentou sequer uma ligeira queda na qualidade. Agora, 12 anos desde seu último álbum Opus Mortis VIII e exatamente uma década desde a separação, o Vomitory não apenas se reformulou, mas está explodindo nossas cabeças de tão grande é esse novo trabalho da banda, o intitulado All Heads Are Gonna Roll, que será lançado oficialmente dia 26 de maio pela Metal Blade Records.
A mesma formação que criou os três álbuns anteriores do Vomitory, com Peter Östlund nas guitarras e o baixista / vocalista Erik Rundqvist, agora soa tão cruel e brutal quanto em clássicos indiscutíveis como Revelation Náusea e Blood Rapture. Talvez a semelhança mais próxima em som e atitude seja o Malevolent Creation e Vader, com um toque de death metal sueco. A parede de som e o trabalho de produção perfeito falam muito sobre o profissionalismo e a devoção da banda em relação ao estilo.
Então, vamos lá… Decrowned, The Deepest Tomb e Beg for Death são exemplos esmagadores de extrema perfeição do metal, com riffs de guitarra cortando a carne do osso e o inconfundível grunhido do Erik. O que deve ser mencionado é o objetivo óbvio da banda de compor riffs e melodias memoráveis nos refrões.
Mas vamos seguir em frente… Raped, Strangled , Sodomized, Dead or Dead World tem refrões que com apenas uma audição para que possa cantarolar as mesmas. Elogios devem ser feitos sobre os ótimos solos de guitarra e a performance absolutamente insana do Östlund na bateria.
A arte da capa é outro destaque do All Heads Are Gonna Roll, que sinaliza que o Vomitory não está de brincadeira.