Welcome to Hell, som maldito em forma de trio. As letras com temas diabólicos e uma pegada ríspida, transformaram a banda nos criadores do Black Metal. Ainda aqui a banda se mostra mais alinhada pelo Thrash e pelo Speed Metal. Seu som crú e seus músicos medianos, trouxeram nessa primeira investida de produção pobre, um clássico absoluto, mesmo diante de tantos contras. Keith Nichol e o Venom produziram a obra, junto com a Net Records, essa por sinal, fraquíssima.
O Venom também trouxe algo inovador, pois além dos estilos citados, eles conseguiram ser os pais da música extrema e também correm por um lado Punk sutil e até mesmo uma pitada de Death Metal.
O álbum foi todo gravado em três dias, isso ajudou na precária produção. Tem boatos, que a banda estava apenas gravando uma demo de pré – produção, por isso ficou tosco, mas até então, apenas boatos. O nome dos integrantes foram alterados e trouxe uma gama direta para que outros o copiassem no futuro.Cronos no baixo e vocal, Mantas com a guitarra e Abaddon bateria, fizeram história pelo lado do marketing e inovaram em um momento em que tudo soava fresco.
A banda é mediana, a bateria é certeira mas com elementos simples e que combinam com o som dos mesmos, a guitarra soa melhor em técnica e em riffs muito bons, já o vocal é um dos pontos mais interessantes e traz uma interpretação forte nas letras, juntamente com o baixo pulsante e firme. O Venom em seu começo deixou quatro ótimos discos com sua formação clássica e ainda hoje, quem gosta da banda, tem essa quadrilogia bem conceituada. A arte do disco também se tornou clássica, macabra, adorada e uma das mais copiadas por outras bandas de hoje.
Faixas foram eternizadas e são executadas até hoje, como Welcome to Hell, Angel Dust, In League With Satan, Schizo, Mayhem with Mercy, enfim, não apenas pelo Venom e Venom Inc, mas por diversas outras em todo o mundo.
Ainda hoje esse álbum é tudo como um marco na história do som extremo em todos os tempos.