A 5 meses do próximo embarque, quem pretende ir à 10a. edição do 70000 tons of Metal está aguardando pelas primeiras informações sobre preços, e principalmente pelos anúncios das bandas do festival. Enquanto isso, vamos lembrar como foi a edição de 2019 do festival.
O cast completo de 2019 foi: ACCEPT, ARKONA, ATROCITY, BLOODBATH, BLOOD RED THRONE, BODYFARM, CARNATION, CHONTARAZ, CONVULSE, CORONER, CYHRA, DARK FUNERAL, DELAIN, DRAGONY, ELUVEITIE, ENSIFERUM, EXMORTUS, FLESHGOD APOCALYPSE, GLORYHAMMER, GOD DETHRONED, GRIM REAPER, HEIDEVOLK, INTERNAL SUFFERING, IN VAIN, KALMAH, KAMELOT, MASACRE, MAYAN, MORS PRINCIPIUM EST, NAPALM DEATH, NEKROGOBLIKON, NE OBLIVISCARIS, NIGHT DEMON, NILE, OBITUARY, ONSLAUGHT, PARADISE LOST, PERPETUAL WARFARE, PERSEFONE, PESTILENCE, RAGE AND LINGUA MORTIS ORCHESTRA, RAVEN, RIOT V, SODOM, SOUFLY, SUBWAY TO SALLY, SVARTSOT, TEMPERANCE, THE BLACK DAHLIA MURDER, TIAMAT, TRISTANIA, TWILIGHT FORCE, TÝR, UNLEASH THE ARCHERS, VAN CANTO, VICIOUS RUMORS, VISIONS OF ATLANTIS, VOMITORY, WARBRINGER. Representando o Brasil, KRISIUN e os irmãos Cavalera com “MAX & IGGOR CAVALERA RETURN TO ROOTS”.
De Goblin no palco a circlepit de Pokemon na pista, no 70000 tons of Metal vale de tudo para se divertir, e entreter os 3092 fãs que vieram de 73 países diferentes para curtir uma semana de muito Heavy Metal rumo ao Caribe.
Como atração principal, ninguém sabia muito bem o que esperar do ACCEPT, já que seria o primeiro show da banda sem o baixista de longa data Peter Baltes. A banda fez dois sets espetaculares, com Danny Silvestri substituindo Baltes com maestria. Outro destaque vem do Brasil! Max & Igor mandaram muito bem no projeto “Max e Iggor Cavalera returns to Roots” Gringo adora SEPULTURA, e o pool deck (palco open air na área dos hottubs) veio abaixo quando eles tocaram ‘Roots’. Aproveitando a ida dos brazucas, Max tocou também no SOULFLY, apresentando o ‘Ritual’, álbum que lançaram em 2018. Por sinal, as músicas ao vivo funcionaram muito bem.
Outro destaque do cruzeiro foi o MaYaN, que se apresentou pela primeira vez no festival. Pra quem não conhece, MaYaN é a banda onde Mark Jansen (EPICA) tem a oportunidade de mostrar todo o valor de seu gutural. Juntamente com Frank Schiphorst (guitarra) e Jack Driessen (teclado), formou a banda em 2010, contando ainda com Ariën van Weesenbeek, baterista do EPICA. Com convidados especiais do DELAIN (que também tocou no cruzeiro)e outras bandas, ficou fácil agradar o público com um lindo jogo de vozes adicionado a melodias bem pesadas e cheias de energia, mostrando os diferentes trabalhos da banda, em especial ‘Dhyana’, lançado em 2018.
Outra banda que anima demais é o TWILIGHT FORCE, power metal de refrões gostosos e músicos fantasiados. O típico show do cruzeiro recheado de desfile de fantasia no crowd surfing e na pista.
As bandas de Folk Metal também trazem uma energia incrível e são sinônimo de diversão para os fãs que estão no cruzeiro. Mesmo as mais pesadas, como o ENSIFERUM, lotaram os dois shows, não importa o quão tarde da noite eles se apresentam.
O TÝR também foi para mostrar trabalho novo. Aliás, o álbum ‘Hel’ ainda nem tinha sido lançado quando eles tocaram ‘Fire and Flame’ ao vivo para os que ali estavam, muitos vendo pela primeira vez a performance de
Attila Vörös, guitarrista que em 2018, substituiu Terji Skibenæs , que deixou o TÝR rumo a novas aspirações artísticas. A banda já é queridinha do festival. Apenas TÝR e ENSIFERUM já se apresentaram em 4 edições do 70000 tons of Metal.
O KRISIUN também representou o Brasil, tocando pela segunda vez no festival. E os fãs do metal mais pesado compareceram, mostrando que o metal brasileiro faz bonito e é reconhecido lá fora.
E assim o festival continuou, banda atrás de banda, com direito a descanso em Labadee, no Haiti. Confira a galeria de fotos com um pouco do que foi o 70000 tons of Metal, a primeira parte de nossa resenha, e nossa entrevista com Heri Joensen durante o festival.
Agradecimento setor de imprensa do 70000 tons of Metal pelo credenciamento.
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