Turisas @ Carioca Club – São Paulo/SP (16/03/13)
Postado em 23/03/2013


Em um show majestoso e digno de ser lembrado por muito tempo, o Turisas se apresentou pela primeira vez em São Paulo, no segundo show da turnê de estreia por terras brasileiras em meio à onda Folk/Pagan/Viking que o eixo de shows internacionais de Metal têm garantido aos fâs do estilo já há algum tempo. Tão longe da Finlândia, país de origem da banda, os integrantes foram tratados como grandes estrelas no Carioca Club devido aos frutos de seu competente e consistente repertório.

Texto: Eduardo Escobar
Fotos: Bruno Bergamini- http://www.flickr.com/photos/bbergamini/

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Um público em ótimo número finalmente pôde conferir de perto um show do Turisas, que começou pontualmente às 19 horas com a introdução de “The March of the Varangian Guard” soando nas caixas de som do Carioca Club.

Jussi Wickström (guitarra), Olli Vänskä (violino), Robert Engstrand (teclado), Jesper Anastasiadis (baixo) e Jaakko Jakku (bateria) capitaneados pelo carismático Mathias “Warlord” Nygård (vocal) que prometeu uma aventura jamais vista antes, assim como realmente foi!

Com um set-list de invejar qualquer fã que não tenha conseguido ir ao show, a sequência inicial contou com as fantásticas “Take the Day!”, “To Holmgard and Beyond” e  “The Great Escape” cantadas com afinco por todos e deixando bem claro quão belo seria o show.

Em uma das conversas com o público, Mathias fez uma brincadeira, pedindo ao público para opinar sobre algumas cervejas nacionais, o que causou grande reflexão em relação à fraquíssima qualidade das marcas nacionais mais “acessíveis” ao público – fazer o cara sair da Europa para experimentar uma Bavaria é, no mínimo, um grande desserviço à popularização das boas marcas nacionais! (rs)

Toda descontração anteior deu logo espaço à música “One More” e em “In the Court of Jarisleif” a empolgação ficou nítida por parte da banda, quando, enquanto Oli fazia seu solo de violido bem ao centro do palco, Mathias e Jussi faziam a festa à esquerda de Oli, chegando até à caírem após uma trombada.

“Five Hundred and One” e “Hunting Pirates” não conseguiram manter a mesta toada intensa à apresentação, contudo, foram bem recebidas e serviram como pano de fundo ao clima alegre, recompensador e, por que não, de orgulho que habitava o Carioca Club.

Ao fazer shows individuais, a banda tem mais tempo disponível tocar, muito diferente dos 45 minutos disponíveis ao tocar em grandes festivais, mas que, segundo Mathias, naquela noite, o show era deles, tendo para si próprios o poder de fazer o que quisessem [Nota do Editor: sim, eu exagerei as palavras do Mathias! rs] e isso foi dito em um momento propício, pouco antes de tocarem a música de encerramento, “Miklagard Overture”, com seus mais de 8 minutos.

Após se retirarem do palco, o público já aguardava ansiosamente o retorno, pois, apesar so set-list poderoso, ainda faltavam algumas músicas obrigatórias. “Stand Up and Fight” foi a primeira destas tocadas no bis, seguida de “Sahti-Waari” ambas executadas com perfeição por toda a banda, mas o melhor momento da noite ainda estava por vir!

Mathias anuncia que a próxima música seria a última da noite causando grande preocupação, pois ainda haviam duas das principais músicas da banda para serem tocadas. O público não hesitou em pedir “Battle Metal” por seguidas vezes, até que Mathias, virando-se para a banda e com um gesto universal de “troca” executou a música pedida!

Mesmo assim, a “excluída” “Rasputin” acabou virando a música de encerramento da noite, em um brinde teatral da banda, que certamente tocaria essas duas músicas de qualquer forma!

Com certeza já podemos separar este show como um dos melhores do ano, mas ainda tem muita água pra rolar!

Set List do show:

1 – The March of the Varangian Guard
2 – Take the Day!
3 – To Holmgard and Beyond
4 – The Great Escape
5 – One More
6 – In the Court of Jarisleif
7 – Five Hundred and One
8 – Hunting Pirates
9 – Miklagard Overture

Bis

10 – Stand Up and Fight
11 – Sahti-Waari
12 – Battle Metal
13 – Rasputin

Agradecimentos à Brasil Music Press pela atenção e credenciamento, e também ao belíssimo trabalho realizado pela produtora 8×8.

 

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