Um feriado fantástico e marcante no ano de 2013. No feriado da proclamação da República, São Paulo recebeu vários eventos no Metal como Mpire of Evil, com ex integrantes do Venon,  Gilby Clake e Nashville Pussy, porém e todos tiveram o mesmo comentário que o qual pudemos apurar, um público muito aquém do esperado e merecido pela história dos Músicos envolvidos, e quando cheguei a portaria do Carioca a pouca movimentação já deixava clara que o público seria de certa forma decepcionante, o que fez várias discuções prévia, como quantidade de shows, preços dos ingressos, feriado em São Paulo etc… mas essa discução fica para outro tópico que o que vale aqui foi um dos shows mais empolgantes do ano.

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Vamos ao espetéculo e como mencionado antes o público bem pequeno que estava na casa para ver o lançamento do novo álbum do Skin Culture, The Flame still Burns, e a banda formada por Shucky Miranda nos vocais, Attilio Negri e Tueu Isaac na guitarra, Nathan soler no baixo e Marcus Dotta na bateria de cara mandam 3 músicas do álbum The Earth Spits de 2010 com Is my life again, a faixa titulo e a Paid with blood com a intro de Walk do Pantera já agitando ao publicou que prestigiava o evento naquele momento.

A faixa que abre o brilhante novo álbum The Flame still Burns, Set me free, foi a seguinte, e finalmente, embora várias faixas já eram tocadas ao vivo, finalmente o álbum novo após lançamento sendo tocado seguido pelo single Rapture, que por sinal acho uma das melhores faixas da banda, com for the same Hell as before, simplesmente insano. Shucky agrqdece ao público pois aqueles que ali estavam ele considerou como os que realmente apoiam ao metal nacional e dedica Ashes and Flames a toda galera, e já começava a pedir a roda.

O Skin Culture tem muito a oferecer e é uma banda a ser ouvida sempre, pesada, não perde em nada a qualquer banda gringa, uma presença de palco perfeita e o vocalista domina cada espaço dele, com a sempre no meu ponto de vista já tradicional cara de mal e braços cruzados chamando a plateia a agitar mais.

O Show seguiu com a mesma linha caracterizada do som da banda, com Here I preach, War Inside, In the Name e uma das grandes surpresas foi o cover de Slave New World, já que certamente o sepultura é uma grande influência deles e terminaram a brilhante apresentação com Synthetized Lies ambas do novíssimo álbum incluindo a versão do Sepultura como bônus track.

 

Setlist:

1. Is my life again

2. The Earth spits

3. Walk / Paid with blood

4. Set me free

5. Rapture

6. For the same Hell as before

7. Ashes and Flames

8. Here I preach

9. War Inside

10. In the name

11. Trohw the first rock

12. Dementia

13. Slave new World

14. Synthethized Lies

Ao se aproximar do horário do show, o público que ficou do lado de fora entrou e embora tivesse dado a impressão de ter aumentando muito a casa ainda estava longe de uma lotação considerável, Blaine Cartwright ,Vocal e Guitarra, a sem palavras de descrever, Ruyter Suys na Guitarra, Bonnie Buitrago no Baixo e Jeremy Thompson na Bateria ao entrar no palco do Carioca Club, eu esperava uma grande apresentação, porém todo e qualquer palpite deste tipo estava totalmente errado.

Se posicionando de costa para o palco aos primeiros acorde de Keep on Fuckin o Carioca usando vários jargões ou frase feitas, literalmente explodiu. High as Hell e Strutting Cock na seuqencia, quase não os desavisados ou desatentos não percebia a troca das faixas, Rock`n`Roll levado a perfeição, o 1,2,3 4 imortalizando pelos Ramones com o Nashville Pussy ganhou quilates de diamante digamos assim usando outro chavão. Para quem nunca viu Ruyter Suys ao vivo, coloque como obrigação de vida. A mulher toca muito, compará-la com qualquer guitarrista de renome ou clássico perderia o valor, e mesmo como um acompanhante de longe da carreira da banda, sempre concordando que seria uma boa guitarrista não esperava aquilo.

Tocando muito sensualizando, brincando com a plateia literalmente ela rouba a cena e faz as honras da casa, na faixa Wrong side of a gun, o público já estava tomado e Blaine administra muito bem agradecendo o público a recepção em São Paulo e toda a turnê e lembra que aquilo é Rock`n`Roll e ois outros clássicos da carreira da banda que não ficam de fora do Set List com She`s got the Drugs e I`m so high.

Se Blaine como vocalista e Ruyter como guitarrista cativam na peformance temos que lembrar a “cozinha”coesa da banda com Bonnie e Jeremy que garantem muito bem o andamento do show. Tivemos uma parte mais bluesera digamos assim com Milk cow Blues, mas nada que não tenha o tempero da banda que torna tudo fantástico mas digamos que ver Blaine dançando entre o solo foi quase que o rascunho da capeta.

Já indo a parte final do show foi algumas das minhas preferidas como Why Why Why, Go to Hell e finalizaram com a mais que clássica Go Motherfucker Go, e sinceramente ao ver o set list não me recordo de ter ouvido a banda tocar You`re going down de tão com o perdão do palavrão foda que achei o show. Logo após o final a baixista Bonnie desceu do palco e já se dirigiu a plateia para um pequeno Meet & Greet recebendo todos para fotos e autógrafos.

Show para a lista dos melhores do ano, que não estarão em vários ou para preferir bandas maiores, que daria certa popularidade, ou por não terem ido num show que merecia casa completamente Sold Out, Dois grande Shows, Skin Culture e Nashville Pussy estão de parabéns e fizeram o Rock no feriado em São Paulo.

Vale destacar também a presença da banda Baranga assistindo ao Show, que comentando com a banda na saída e todos que conversavam, todos eram só elogios e apenas uma Frase. Que Show.

Agradecimento ao Eduardo e Silvio da Casa da Música pela atenção e Credenciamento.

 

Setlist:

1. Keep on Fuckin’

2. High As Hell

3. Strutting Cock

4. Wrong Side of a Gun

5. Rub It to Death

6. She’s Got the Drugs

7. I’m So High

8. Everybody’s Fault But Mine

9. Gonna Hitchhike Down to Cincinnati

10. Up The Dosage

11. Go to Hell

12. Milk Cow Blues

13. Snake Eyes

14. I’m The Man

15. Why Why Why

16. Go Motherfucker Go

17. You’re Goin’ Down