Genocídio e Dark Tranquillity @ Clash Club – São Paulo/SP (19/01/2014)
Postado em 03/02/2014


Abre-se as cortinas e começa o espetáculo, lembrando e homenageando o saudoso locutor esportivo Firoi Giglioti serve perfeitamente para ilustrar o que foi a apresentação das bandas Genocídio e Dark Tranquillity no Clash Club no último dia 19 de janeiro.

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A expecitativa de todos era bem grande já que a ultima passagem do Dark Tranquillity no Brasil tinha coincidido com os dias dos namorados o que levou pouca gente no Carioca Club naquela ocasião, que que foi bem diferente já que a fila para entrar estava bem grande e certamente o público foi além das minhas boas expectativas.

A primeira banda a subir no palco do Clash Club foram os paulistas do Genocídio e desnecessário comentar a importância da banda no cenário nacional, inclusive com o lançamento de seu mais novo trabalho, “In Love with Hatred”, lançado inclusive em vinil, algo raro hoje em nosso país.

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A banda é formada hoje por Murillo Leite nos vocais e guitarra, o lendário Wanderley Perna no baixo, João Gobo na bateria e Rafael Orsi na guitarra e já iniciam a devastação com Birth of Chaos e Kill Brazil, ambas do fortíssimo novo álbum. A poderosa Transatlantic Catharsis veio na sequencia e a banda ao vivo tem uma cadência muito boa, até não existe muita movimentação de palco, porém o que o Genocídio quer mostrar ao vivo é o peso e a força de seu trabalho e isso fica clro num show deles. A potente Cloister foi uma das que mais gostei que veio antes da faixa título do novo disco.

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Lembraram uma do Hoctaedrum de 1993 com Numbness Sunshine, e terminaram a apresentação com duas do álbum The Clan de 2010, a faixa título e a poderosa Settimia Uproar. Uma grande apresentação embora a escolha da banda de mostrar mais sons do que ir apresentando as canções foi arriscada, e como resultado algumas pessoas da plateia que claramente não conheciam a banda ficaram com muita indiferença na platéia, já que pelas atitudes não davam a devida importância, ou podemos dizer “respeito” a músicos que exerciam sua atividade. ( N da R: Gostar do Som de qualquer banda é pessoal, respeitar é no mínimo educação)

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Depois do pequeno desabafo, considerei como um grande Show, mostrando a banda mais viva do que nunca e certamente retornará com mais conhecimento e certamente o novo disco trará o sucesso internacional que a banda sempre mereceu.

Set-list

Birth of Chaos

Kill Brazil

Transatlantic Catharsis

Cloister

In Love with Hatred

Numbness Sunshine

‘Till Nothing Do Us Apart

The Sphere of Nahemah

Settimia

The Clan

Uproar

Alguns minutos se passaram e com o palco já pronto e o telão que usualmente tem o logo das bandas atrás do palco, neste domingo havia um outro telão e sempre eu pensava como o mesmo seria usado no Dark Tranquillity e senhores, quando cada um dos membros subiu ao palco, Martin Henriksson e Niklas Sundin nas guitarra, Anders Jivarp na bateria, Martin Brändström nos teclados e por último Mikael Stanne nos vocais só posso completar com um sonoro vixiiiiii.

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No Telão com imagens de uma qualidade impar, banda no palco e divulgando o excelente álbum Construct iniciam as atividades The Science of Noise claro essa faixa do novo álbum e com uma excelente resposta da galera que sedenta pela banda correspondeu da melhor maneira possível seguida por “White Noise Black Silence” do “Damage Done”  onde o primeiro gesto de agradecimento ao Brasil que primeiro cumprimenta uma pessoa com a bandeira do Brasil para em seguida ergue-la bradar e ai sim conquistar definitivamente todo o Clash Club..

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Outra grande faixa do “Construct”” , “What Only You Know”, com seu inicio pesado passando para um vocal limpo que que progressivo, contrastando com o Death Metal da banda, apresenta uma sonoridade bem interessante, onde confesso por conhecer muito pouco a banda, a cada faixa do show me surpreendia ainda mais. Uma intro de teclado seguido pelo Death tradicional da banda veio com The Fatalist e como o DT, como é chamado por seus fãs, conseguem muito bem incorporar elementos progressimos, com várias quebras de ritmos, sem ser monótonos.

Zero Distance e The Silence in Between veio na sequencia onde, dou uma pausa nestas duas grandes faixas, até para elogiar, e tentar expressar a quem não foi a brilhante presença de palco da banda, sem baixista, já que tivemos um “chute”no último que ocupou o cargo, deixou o palco livre para uma perfeita sintonia misturado a muito carisma e grande qualidade vocal de Mikael Stanne.

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Após The Mundane and the Magic, o vocalista pede aquela ajuda para cantar a próxima que seria, Monochromatic Stains do Damage Done. The Wonders at Your Feet e To a Bitter Halt. O vocalista avia que a próxima é das antigas e surpreendeu a todos com a inclusão no set da faixa  “Silence, and the Firmament Withdrew”,  outra pedra na orelha veio com“Terminus (Where Death Is Most Alive)”, e a sonoridade da banda e carisma que a banda mostra ao público foi algo de mais espantoso que vi no Clash Club. o belíssimo novo álbum voltou ao set com “State of Trust” e  “Endtime Hearts”, do mesmo disco.

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O Riff marcante de ThereIn com a declamação do vocalista  lembra o album Projector de 1998 e que variações vocais ora limpas ora guturais que tanto me surpreendeu no som do DT, e a primeira parte da apresentação termina com direta Lost of Apathy

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O bis como chamamos começou com a belíssima  “Lethe”, e em seguida digamos que deixoude ser um show para virar uma baita festa “Punish My Heaven”, com todo mundo pulando, nas rodas que se formaram, a expressão felicidade era pouco para a média dos olhares que estavam dentro do  Clash Club e o tiro de misericórdia, cereja do bolo, ou nome que quiserem dar veio com , “Misery’s Crown” como todo mundo pulando cantando/gritando toda a faixa com direito aos ”  ooo ”  do começo ou no refrão, principalmente nas palavras “Don’t bring it… Don’t bring it” finalizando uma apresentação que não abriu o ano, mas sim chutou a porta de todos grandes espetáculos que teremos em 2014.

Saldo da noite, não poderia ser melhor, se todo domingo tivéssemos um show do Dark Tranquillity ao invés do Bostastico certamente teríamos mais razão para ir trabalhar segunda as 8 da madrugada.

Set-list

The Science of Noise

White Noise/Black Silence

What Only You Know

The Fatalist

Zero Distance

The Silence in Between

The Mundane and the Magic

Monochromatic Stains

The Wonders at Your Feet

To a Bitter Halt

Silence, and the Firmament Withdrew

Terminus (Where Death Is Most Alive)

State of Trust

Endtime Hearts

ThereIn

Lost to Apathy

Encore:

Lethe

Punish My Heaven

Misery’s Crown

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