Ritchie Kotzen e Crashdiet @Carioca Club – São Paulo/SP (15/10/14)
Postado em 07/11/2014


Uma noite dedicada ao Hard Rock, acho que seria assim que podemos definir a noite onde tivemos duas gerações diferentes do estilo em São Paulo. onde teríamos abrindo a noite o Crashdiet representando a nova geração e finalizando com a banda do excelente guitarrista Richie Kotzen que tem uma carreira repleta de sucessos junto do Poison, Mr. Big e também com o The Winery Dogs.

Texto: Marcos Cesar
Fotos: Bruno Bergamini
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Um excelente público compareceu ao Carioca club, e a expectativa de se ver o Crashdiet em um palco maior do que foi em suas antigas passagens pelo Brasil,  era enorme. Seria interessante ver como a banda se sairia nessas condições e a ansiedade tanto da platéia como da imprensa em relação a esse fato eram as melhores possíveis.

Crashdiet photo by Bruno Bergamini (2)

Formado  Simon Cruz, vocais, com Martin Sweet na guitarra, Peter London no baixo e Eric Young na bateria, a banda da terra dos excelentes filmes educativos (Suécia) sobe ao palco com um dos seus grandes sucessos “Cocaine Cowboys” e seu riff, batida pulsante do começo fez com que todos pulassem e a festa começasse como um show do estilo deve ser.

A intro de bateria do inicio de “Down With The Dust” foi perfeita e parecia que o show iria realmente surpreender, “São Paulo are you ready to Rebel” e neste momento tivemos a música que faz parte do Generation Wild, nesta faixa foi o momento mais esquisito da noite quando no meio da faixa o vocalista Simon tentou fazer um Wall of Death, pedindo a todos que abrissem como vimos há pouco dias antes com a banda Exodus e o resultado foi o pior possível, ninguém se movimentou para realizar a “roda”.

Crashdiet photo by Bruno Bergamini

As 3 seguintes “Native Nature”, “Change The World” e  em “So Alive” mesmo sendo grandes faixas achei que o show caiu um pouco em empolgação, voltando em “Queen Obscene/69 shots”,  quando Simon pergunta “quem quer ir a uma festa?“, para apresentar a faixa “Breaking the Chains”, bem conhecida entre os fãs da banda.

O final veio com dois hinos porém antes tivemos “Falling Rain” do “Unatractive Revolution” de 2007 e finalizaram com as músicas mais conhecidas “Riot in Everyone” e “Generation Wild” terminando a apresentação que podemos considerar como boa, mas pelas brilhantes apresentações anteriores, essa tinha condição de ser um show mais marcante, digamos que a banda não esteve nos seus melhores dias.

1. Cocaine Cowboys
2. Down With The Dust
3. Rebel
4. Native Nature
5. Change The World
6. So Alive
7. Queen Obscene/69 Shots
8. Breakin’ The Chainz
9. Falling Rain
10. Riot In Everyone
11. Generation Wild

Crashdiet photo by Bruno Bergamini (3)

Richie Kotzen – Texto: Bruno Bergamini

Achei que a casa esvaziaria para o show do Richie Kotzen mas ela encheu ainda mais, já assisti shows dele pela cidade toda e nunca vi um com tantas pessoas. Sua recente tour com o The Winery Dogs ajudou a aumentar a base de fãs e está ajudando Richie a alcançar o devido reconhecimento pela sua longa carreira. Os benefícios vieram também para a performance no palco, ele está deixando a zona de conforto e explorando mais o espaço disponível fazendo o show ainda mais interessante.

O show começou com “War Paint” faixa inédita lançada no último CD do Kotzen que trás uma coletânea de músicas essenciais na carreira dele.  Mas havia algo ainda mais inédito reservado para o noite, com tempo para se dedicar novamente a sua carreira solo, um novo álbum já está em processo de produção e os fãs que foram ao show em São Paulo tiveram a honra de serem os primeiro a escutarem “Cannibals”, música que provavelmente dará nome ao disco que será lançado em 2015 e que provavelmente irá trazê-lo de volta ao Brasil (como se ele já não viesse todo ano).

Richie Kotzen photo by Bruno Bergamini (5)

A dobradinha com “Fear” e  “Doin’ What the Devil Says to Do” foi um dos pontos altos do show, ambas do “Into The Black”, álbum que considero o melhor dele nos últimos anos. Faixas desse CD estiveram presentes em todos os shows que assisti até mesmo quando ele esteve no Brasil com o The Winery Dogs e se tornaram indispensáveis praticamente.

Esse ano Richie veio acompanhado de Dylan Wilson no baixo e Mike Bennett na bateria, o trio está com uma química boa e executaram muitos solos e Jams durante todo o show, fato que deixou uma parcela dos fãs contentes e outras nem tanto, já que o tempo gasto nos solos e improvisações acabou tomando espaço que poderia ser usado para outras músicas. “Remember” é uma das que não pode faltar no show e esse ano ele não tocou, também sempre tive vontade de escutar “Till You Put Me Down” ao vivo.

Richie Kotzen photo by Bruno Bergamini (4)

“What Is” foi a música mais bela da noite, com Kotzen sozinho com a guitarra no palco, todos cantaram junto. Chegou a lembrar aquele show acústico no Blackmore alguns anos atrás. E fica a ideia para a próxima tour dele pelo Brasil, já que além de excepcional guitarrista, Richie também canta muito bem e em um show acústico isso fica ainda mais evidente.

O show terminou com uma das músicas mais legais de cantar junto, “You Can’t Save Me” (FUCK your money, FUCK your fame…) e a banda voltou para o bis com “Go Faster”. Definitivamente uma grande apresentação, é evidente a evolução do Kotzen com o tempo, cada show vem uma coisa nova e o público não para de aumentar o que fará ele voltar sempre para cá. Outro ponto positivo para o show foi a produção, que mesmo tendo marcado no meio da semana, programou para que o show terminasse em um horário decente para as pessoas poderem voltar para casa. Agora é esperar o álbum novo e o próximo show.

 

1. War Paint
2. Love Is Blind
3. Bad Situation
4. Cannibals
5. Walk With Me
6. Fear
7. Doin’ What the Devil Says to Do
8. Peace Sign
Jam
(Solos by Mike Bennett and Dylan Wilson)
9. Help Me
10. What Is
11. Fooled Again
12. You Can’t Save Me

Encore:
13. Go Faster

Richie Kotzen photo by Bruno Bergamini (3) Richie Kotzen photo by Bruno Bergamini (2) Richie Kotzen photo by Bruno Bergamini Crashdiet photo by Bruno Bergamini (4)

 

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