Sampa Music Fest @ Espaço Victory – São Paulo/SP
Postado em 08/03/2016


Sampa Music Festival, um Evento que promove o encontro e a troca de experiências entre as revelações do cenário  brasileiro com bandas que já fazem sucesso em todo país sendo quase doze horas de duração.

A agência Live Co. anunciou oficialmente a 14ª edição do Sampa Music Festival, considerado o maior festival independente de rock do Brasil confirmou a apresentação das bandas CPM 22, Project46, Far From Alaska, Esteban, Sala Espacial e Zander e outras atações como Oponente e Worst vieram depois.

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Sempre com sucesso de público e de critica, o evento através dos anos vem mantendo o mesmo padrão de qualidade, que tanto rende elogios ao evento com dois palcos altamente equipados, com som e iluminação de última geração, justamente para garantir 12h de música ininterruptas e este ano para um público de  3 mil pagantes.

Várias bandas abriram o evento,  algumas mesclando músicas autorais com covers passaram pelos dois palcos e abaixo nossa análise e sequencia dos shows que mais nos chamaram a atenção.

Zander

A primeira banda que queremos citar foi o Zander , banda carioca, que aos primeiros acordes ja percebemos muita gente cantando junto e praticamente todas as músicas, o que levou uma surpresa a boa parte da imprensa.

A postura da banda no palco reflete claramente seu o sucesso com a banda se movimentando muito bem deixando o show bem energético, com várias vezes o vocalista Gabriel descendo e indo até a galera.

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Um hardcore mais meloso, bem ao estilo que muitas bandas fazem no Brasil, mas as letras da banda se encaixam perfeitamente e mostram uma banda bem madura e eficiente no seu som, e claramente merece mais destaque na atual música brasileira e o destaque sem dúvida para as faixas, “Humaitá“, que abriu o show e “Dezesseis“. Sensacionais.

Agradeceram varias vezes a participação de todos, e no que podemos dizer foi a primeira surpresa de um festival que a altura estava apenas na metade.

Oponente

A gigantesca surpresa do dia, Rodrigo (vocais), Danilo (guitarra), Fernando (baixo) e Felipe (bateria) representaram em cerca de 40 minutos o quanto o nosso Hardcore  é rico e cheio de bandas que não devem em nada a Gigantes do Hardcore mundial.

Eu sempre gosto de ressaltar a qualidade e postura de uma banda no palco, sabia que na sequência viria Worst e Project46 que fazem shows antológicos, mas o Oponente mostrou que também é um dos gigantes da cena nacional.

As rodas abriram e foram muitas a platéia, um show que marcou muito, e agora ganhamos mais uma banda brasileira para acompanhar e com certeza vocês verão muito mais notícias por nosso site.

Worst

Chegava a hora de ver a banda mais pesada do dia, com a lenda Fernando Schaefer na bateria,  Thiago Monstrinho no Vocal, Tiago Hospede nas Guitarras e Ricardo Brigas no baixo mostraram o porque a banda começou grande e a cada dia se torna maior na cena underground.

O Show dos cara é espetacular!!!

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Tecnicamente Fernandão, Tiago e Ricardo seguram todas as pontas e ai vemos uma grande surpresa do Metal Nacional, Thiago Monstrinho que detona tudo, o cara parece que tem uma coleção de pulgas no rabo e durante todo o set o bicho não para, e contagia a todos, chamando para participarem da Roda, e depois para a Roda ficar ainda mais “violenta”.

Basearam o set no novo CD Instito Ruim e as pacotadas, ” Vencedores“, “Que se Foda“, foram as que mais tiveram as já mencionadas rodas animais e muito gratificante de ver, o Merchandising do Worst, que sem dúvida é um dos mais legais do Brasl, ter a loja sempre lotada durante todo o Festival.

Monstrinho também por várias vezes desceu do palco e foi inflar cada vez mais o público e como já acompanhamos vários show do Worst e inclusive falamos ao vocalista o crescimento e presença de palco dele impressiona. é de dar os parabéns ao músico pela evolução.

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Far From Alaska

A banda Far From Alaska sucesso no Lollapalooza 2015 veio com seu Indie bem pesado e com o guitarrista Rafael Brasil muito parecido com o lendário Frank Zappa e com muita atitude a vocalista Emily Barreto com seu carisma, levou muita gente a colar na grade e acompanhar o show.

Engano quem pensou que em um festival que o Hardcore era o som predominante que alguém iria vaiar uma banda de outro estilo, completamente errado e a banda fez um show de Rock com R M25aiúsculo, boa presença de palco da banda agitando muito na proposta musical deles.

 

Show impecável, ensaiado para ser a perfeição, e são com exemplos assim que vemos a maturidade musical de algumas bandas do Brasil e a banda certamente irá muito longe.

Project46

A banda mais em ascensão do Brasil, depois do estrondoso sucesso do Rock in Rio a banda continua crescendo e fazendo shows espetaculares, o lugar deles sem dúvida é no palco, e já quando sobem Caio MacBeserra , Vocal, Vini Castellari , Jean Patton nas Guitarra , Rafael Yamada,Baixo e voz e Henrique Pucci na Bateria e com um pequeno instrumental já iniciam com a músca “Erro+55“.

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Caio sem pensar duas vezes já desce também para a galera e manda a intro da banda e da música “..Project46, São Paulo, Brasil…” e que banda ao vivo, Rafael detona no baixo, sem comentários, os dois guitarristas muito entrosados e bem diferentes ao vivo, enquanto Vini Castellari parece ser mais tranquilão, indo de um lado para o outro, Jean Patton com uma postura mais carrancuda, ficando mais na dele e solando com maestria.

Todos músicos pediam e as rodas iam se formando, e Caio antes da faixa “Foda-se (Se depender de nós)” combinou com a plateia para eles cantarem o refrão e assim foi feito e bem alto.

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A banda saiu um pouco antes do palco mas acabaram voltando já que a música que termina todos seus shows, ,”Acorda pra vida“, ainda não tinha sido executada e na parte final onde sempre a plateia canta o riff das guitarras Caio vai ao Público e se joga num Stage Diving e ali finalizaria sem dúvida o melhor show do Festival.

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Esteban

Um show intimista vindo depois do Project46? Sim e com muita maestria o ex guitarrista do Fresno, atual Humberto Gessinger Trio,  Rodrigo Tavares que tem no Esteban uma carreira “paralela” conseguiu atrair todos os olhares para o palco Ska e fazer com que todos cantasse as músicas.

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O show bem diferente no formato de todos que ocorreram talvez tenha encantado por dar um descanso a todos e muitos foram para o bar para comer ou beber algo, mas sempre de olho no palco, assistindo a intimista apresentação.

CPM22

Uma banda de Sucesso Comercial e referência para uma geração, e ainda completando 20 anos de carreira, o que esperar de um show assim?

Uma sucessão de hits, isso é o que Badauí, Japinha, Luciano, Heitor e Phill proporcionaram com uma sucessão de hits como “Tarde de Outubro”, “Desconfio”, “Vida ou Morte”, “Um minuto para o fim do mundo” ou o primeiro hit  “Regininha Let’s go” levantaram a plateia mesmo com mais de dez horas de som.

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Falar da postura de palco do CPM22 é sempre a mesma, Badauí mais direto cantando uma atrás da outra e a banda mesmo com pouca movimentação agitando muito, bem parecida com a que vimos no aniversário de uma Rádio aqui em São Paulo ano passado.

Banda visivelmente emocionada pela recepção e como headliner o show teve quase  uma hora e meia penso, afinal não somos daqueles chatos de ficar marcando o tempo, e o vimos uma banda extremamente satisfeita de comemorar o aniversário no Festival e foi um show que empolgou muito até aqueles que vão para ficar com o braço cruzado se rendeu ao punk  rockdo CPM22.

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Outra grande história no Sampa Music Festival, um festival que atinge todos os gostos, extremamente cansativo, afinal acompanhar 12 horas de show não é fácil, mas de sair e sempre com sorriso no rosto de tido uma diversão garantida.

Ponto Negativo fica para o calor interno que estava infernal e nisso todos concordam!!!

 

 

 

 

 

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