Sampa Music Festival, um Evento que promove o encontro e a troca de experiências entre as revelações do cenário brasileiro com bandas que já fazem sucesso em todo país sendo quase doze horas de duração.
A agência Live Co. anunciou oficialmente a 14ª edição do Sampa Music Festival, considerado o maior festival independente de rock do Brasil confirmou a apresentação das bandas CPM 22, Project46, Far From Alaska, Esteban, Sala Espacial e Zander e outras atações como Oponente e Worst vieram depois.
Sempre com sucesso de público e de critica, o evento através dos anos vem mantendo o mesmo padrão de qualidade, que tanto rende elogios ao evento com dois palcos altamente equipados, com som e iluminação de última geração, justamente para garantir 12h de música ininterruptas e este ano para um público de 3 mil pagantes.
Várias bandas abriram o evento, algumas mesclando músicas autorais com covers passaram pelos dois palcos e abaixo nossa análise e sequencia dos shows que mais nos chamaram a atenção.
Zander
A primeira banda que queremos citar foi o Zander , banda carioca, que aos primeiros acordes ja percebemos muita gente cantando junto e praticamente todas as músicas, o que levou uma surpresa a boa parte da imprensa.
A postura da banda no palco reflete claramente seu o sucesso com a banda se movimentando muito bem deixando o show bem energético, com várias vezes o vocalista Gabriel descendo e indo até a galera.
Um hardcore mais meloso, bem ao estilo que muitas bandas fazem no Brasil, mas as letras da banda se encaixam perfeitamente e mostram uma banda bem madura e eficiente no seu som, e claramente merece mais destaque na atual música brasileira e o destaque sem dúvida para as faixas, “Humaitá“, que abriu o show e “Dezesseis“. Sensacionais.
Agradeceram varias vezes a participação de todos, e no que podemos dizer foi a primeira surpresa de um festival que a altura estava apenas na metade.
Oponente
A gigantesca surpresa do dia, Rodrigo (vocais), Danilo (guitarra), Fernando (baixo) e Felipe (bateria) representaram em cerca de 40 minutos o quanto o nosso Hardcore é rico e cheio de bandas que não devem em nada a Gigantes do Hardcore mundial.
Eu sempre gosto de ressaltar a qualidade e postura de uma banda no palco, sabia que na sequência viria Worst e Project46 que fazem shows antológicos, mas o Oponente mostrou que também é um dos gigantes da cena nacional.
As rodas abriram e foram muitas a platéia, um show que marcou muito, e agora ganhamos mais uma banda brasileira para acompanhar e com certeza vocês verão muito mais notícias por nosso site.
Worst
Chegava a hora de ver a banda mais pesada do dia, com a lenda Fernando Schaefer na bateria, Thiago Monstrinho no Vocal, Tiago Hospede nas Guitarras e Ricardo Brigas no baixo mostraram o porque a banda começou grande e a cada dia se torna maior na cena underground.
O Show dos cara é espetacular!!!
Tecnicamente Fernandão, Tiago e Ricardo seguram todas as pontas e ai vemos uma grande surpresa do Metal Nacional, Thiago Monstrinho que detona tudo, o cara parece que tem uma coleção de pulgas no rabo e durante todo o set o bicho não para, e contagia a todos, chamando para participarem da Roda, e depois para a Roda ficar ainda mais “violenta”.
Basearam o set no novo CD Instito Ruim e as pacotadas, ” Vencedores“, “Que se Foda“, foram as que mais tiveram as já mencionadas rodas animais e muito gratificante de ver, o Merchandising do Worst, que sem dúvida é um dos mais legais do Brasl, ter a loja sempre lotada durante todo o Festival.
Monstrinho também por várias vezes desceu do palco e foi inflar cada vez mais o público e como já acompanhamos vários show do Worst e inclusive falamos ao vocalista o crescimento e presença de palco dele impressiona. é de dar os parabéns ao músico pela evolução.
Far From Alaska
A banda Far From Alaska sucesso no Lollapalooza 2015 veio com seu Indie bem pesado e com o guitarrista Rafael Brasil muito parecido com o lendário Frank Zappa e com muita atitude a vocalista Emily Barreto com seu carisma, levou muita gente a colar na grade e acompanhar o show.
Engano quem pensou que em um festival que o Hardcore era o som predominante que alguém iria vaiar uma banda de outro estilo, completamente errado e a banda fez um show de Rock com R Maiúsculo, boa presença de palco da banda agitando muito na proposta musical deles.
Show impecável, ensaiado para ser a perfeição, e são com exemplos assim que vemos a maturidade musical de algumas bandas do Brasil e a banda certamente irá muito longe.
Project46
A banda mais em ascensão do Brasil, depois do estrondoso sucesso do Rock in Rio a banda continua crescendo e fazendo shows espetaculares, o lugar deles sem dúvida é no palco, e já quando sobem Caio MacBeserra , Vocal, Vini Castellari , Jean Patton nas Guitarra , Rafael Yamada,Baixo e voz e Henrique Pucci na Bateria e com um pequeno instrumental já iniciam com a músca “Erro+55“.
Caio sem pensar duas vezes já desce também para a galera e manda a intro da banda e da música “..Project46, São Paulo, Brasil…” e que banda ao vivo, Rafael detona no baixo, sem comentários, os dois guitarristas muito entrosados e bem diferentes ao vivo, enquanto Vini Castellari parece ser mais tranquilão, indo de um lado para o outro, Jean Patton com uma postura mais carrancuda, ficando mais na dele e solando com maestria.
Todos músicos pediam e as rodas iam se formando, e Caio antes da faixa “Foda-se (Se depender de nós)” combinou com a plateia para eles cantarem o refrão e assim foi feito e bem alto.
A banda saiu um pouco antes do palco mas acabaram voltando já que a música que termina todos seus shows, ,”Acorda pra vida“, ainda não tinha sido executada e na parte final onde sempre a plateia canta o riff das guitarras Caio vai ao Público e se joga num Stage Diving e ali finalizaria sem dúvida o melhor show do Festival.
Esteban
Um show intimista vindo depois do Project46? Sim e com muita maestria o ex guitarrista do Fresno, atual Humberto Gessinger Trio, Rodrigo Tavares que tem no Esteban uma carreira “paralela” conseguiu atrair todos os olhares para o palco Ska e fazer com que todos cantasse as músicas.
O show bem diferente no formato de todos que ocorreram talvez tenha encantado por dar um descanso a todos e muitos foram para o bar para comer ou beber algo, mas sempre de olho no palco, assistindo a intimista apresentação.
CPM22
Uma banda de Sucesso Comercial e referência para uma geração, e ainda completando 20 anos de carreira, o que esperar de um show assim?
Uma sucessão de hits, isso é o que Badauí, Japinha, Luciano, Heitor e Phill proporcionaram com uma sucessão de hits como “Tarde de Outubro”, “Desconfio”, “Vida ou Morte”, “Um minuto para o fim do mundo” ou o primeiro hit “Regininha Let’s go” levantaram a plateia mesmo com mais de dez horas de som.
Falar da postura de palco do CPM22 é sempre a mesma, Badauí mais direto cantando uma atrás da outra e a banda mesmo com pouca movimentação agitando muito, bem parecida com a que vimos no aniversário de uma Rádio aqui em São Paulo ano passado.
Banda visivelmente emocionada pela recepção e como headliner o show teve quase uma hora e meia penso, afinal não somos daqueles chatos de ficar marcando o tempo, e o vimos uma banda extremamente satisfeita de comemorar o aniversário no Festival e foi um show que empolgou muito até aqueles que vão para ficar com o braço cruzado se rendeu ao punk rockdo CPM22.
Outra grande história no Sampa Music Festival, um festival que atinge todos os gostos, extremamente cansativo, afinal acompanhar 12 horas de show não é fácil, mas de sair e sempre com sorriso no rosto de tido uma diversão garantida.
Ponto Negativo fica para o calor interno que estava infernal e nisso todos concordam!!!
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