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Existem poucas coisas melhores que um bom show de rock’n’roll, porém, pela quarta vez no Brasil, o Accept ratificou que faz uns dos melhores shows de heavy metal atualmente
Na última sexta feira (8), quase um ano depois do show do Monsters of Rock no Brasil, junto com Kiss, Ozzy Osbourne entre outros, Mark Tornillo, vocal, Wolf Hoffmann, guitarra, Peter Baltes, baixo, Uwe Lulis, guitarra, e Christopher Williams na bateria bateria, retornam ao Brasil agora com um set completo na divulgação do CD Blind Rage.
Desde a entrada de Mark Tornillo, substituindo o lendário Udo, o Accept, não só provou que é possível uma banda seguir a frente com qualidade, como também alcançou mais reconhecimento e sucesso comercial do que na época dos álbuns clássicos como Restless and Wild, Balls to the Wall e Metal Heart.
Uma casa completamente lotada e no horário marcado já tocaram três faixas desta brilhante nova fase. Todos da platéia estavam estarrecidos com a apresentação mais que vibrante da banda, destacando Peter Baltes e Wolf Hoffmann chamando toda a atenção e agitando muito enquanto Mark Tornillo, com uma brilhante presença de palco e voz única, ouve um coro brasileiro cantando as primeiras faixas do que humildemente classificamos como espetáculo.
Uma sequência de quatro clássicos da banda da década de 80, que se encaixam perfeitamente na voz de Tornillo, trouxe aquele ar de revival da década de ouro e, mesmo com faixas consideradas mais comerciais, como “Living for Tonite” ou “Midnight Mover“, o ânimo da plateia não mudava em nada.
Normalmente temos mais jovens em shows de rock, mas quando bandas do quilate do Accept excursionam pelo Brasil, a faixa etária média sobe consideravelmente. Neste show, era comum vermos pessoas até de social com cabelos brancos (que vieram direto do trabalho, já que o show iniciou às 19h) ou bem mais jovens com a camiseta da banda, mas todos com o punho para cima, cantando os refrões harmônicos que sempre a caracterizaram, nestes mais de 30 anos de carreira.
O show estava tão empolgante que o vocalista só lembrou de dar um boa noite à plateia após a sétima música, tendo tocado uma após a outra de uma maneira tão empolgante que fica muito difícil descrever em palavras.
A banda divide bem o setlist entre os clássicos (e também alternam bem em cada turnê) com as novas faixas, mas claro que o ápice de qualquer apresentação doAccept, é com “Princess of The Dawn“, mas vamos deixar claro e ser repetitivos quanto à presença de palco do grupo, sempre puxando a plateia na energia mais positiva possível!
Faixas como “Pandemic“, “No Shelter“, “Bulletproof” vieram fortes ao vivo. E como não citar a intro da sempre energética “Fast as The Shark“, ( berço do hoje conhecidoThrash Metal Alemão, que foi muito influenciado por esta música do Accept) encerrando a primeira parte do show?
O rápido bis começou com “Metal Heart“, que, no solo, com todos cantando a parte clássica, que se trata de um trecho de “Für Elise”, de Beethoven, que muitos conhecem como a música do caminhão de gás, a receptividade da plateia era tão contagiante, que a felicidade dos músicos era estampada nos semblantes.
“Teutonic Terror“, o primeiro single com Mark Tornillo nos vocais, do estupendoBlood of the Nations se tornou um clássico absoluto da banda, além de ver a plateia cantando o refrão e uma banda com mais de três décadas ainda compondo um material de qualidade. Finalizaram essa ode ao metal com “Son of a Bitch” e a mandatória em todo encerramento, “Balls to the Wall“.
Duas horas de uma apresentação que soa inesquecível para quem esteve lá e de dar inveja a quem não foi e só ouviu o estrondo que foi.
Setlist:
- Stampede
- Stalingrad
- Hellfire
- London Leatherboys
- Living for Tonite
- Restless and Wild
- Midnight Mover
- Dying Breed
- Final Journey
- Shadow Soldiers
- Starlight
- Bulletproof
- No Shelter
- Princess of the Dawn
- Dark Side of My Heart
- Pandemic
- Fast as a Shark
- Metal Heart
- Teutonic Terror
- Son of a Bitch
- Balls to the Wall
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Tags: Accept • Blind Rage • carioca club
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