Logo em seguida comentou sobre alguns AMP’s para guitarra, inclusive o dele que é o MAK 3000, disse que a qualidade é realmente muito boa, mas não compensa para quem não tem uma banda profissional, porque o transporte dele é complicado por ser um AMP bem grande.. então ele sugeriu o Combo, que é mais prático, melhor e também de excelente qualidade, sendo ideal para quem está estudando ou tem banda pequena.
Bom, sobre o Workshop foi praticamente isso..depois, comentou algumas coisas pessoais, opiniões etc. Por exemplo, quando disse que os ídolos que ele tocou junto foram: Metallica, Slayer e Sabbath. Disse também que uma banda na qual ele gostaria de tocar junto era o U2. Ele admira muito o U2, principalmente por nunca terem trocado de formação.
Segundo o Andreas, a inspiração dele pra compor é tudo. Disse que antes ele copiava bandas como Destruction, Slayer, Kreator… Até que conseguiu achar uma marca própria (dissonância).
Logo em seguida ele citou quando tocou com o Lemmy do Motörhead, fazendo o cover de “Orgasmatron”, que muitos fãs acharam ser do Sepultura mesmo.
Outra pessoa que ele admira e conheceu foi o Steve Vai (Andreas disse que Vai é fantástico, tanto como pessoa quanto guitarrista). E disse que só ficou nervoso quando conheceu o Ozzy e o Metallica. Ozzy porque “é Ozzy!”, o grande mestre pra ele e tudo mais. Já o Metallica, ele ficou nervoso no aspecto de “bom”, porque antes eles se inspiravam nos caras, e saber que eles estavam vendo o show deles, “foi muito bom! hahaha” (comenta ele)… (Aliás, ele disse que é sempre bom ter aquele frio na barriga…).
Disse que a música independe do país, e que cada um deve mostrar como é. Enfatizou a parte de que as pessoas devem ser instigadas a fazerem o que têm vontade. E que as bandas têm que ter mais cabeça aberta pra aceitar outros estilos. Aliás, ele disse que o mais legal é tocar num lugar onde o público não é acostumado, mas que não haja preconceitos (por exemplo, nos programas do Jô ou Altas Horas). “Todo mundo tem que ser o que quiser ser”.
Comentou também que o rock nacional é tímido. Que Frejat, RPM, Ultrage a Rigor, Herbert Viana etc. (todo esse povão ai) deixam de extrapolar no que podem. Que tem muito potencial, mas que falta atitude/coragem. E que os que mais representam atitude (que ainda é pouca no Brasil), são Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Rafael Bittencourt…embora, pra ele, essa evolução ainda esteja devagar…”Porém, ta melhorando!”. Até citou o Manowar, dizendo “Se o Manowar existe e usa tanga! Tá aí, tem que mostrar atitude…”
Aproveitando a deixa sobre o programa do Jô e Altas Horas, comentou sobre a participação dele no programa Ídolos. Ele disse que foi como cair de pára-quedas no dia D. “Foi algo surreal… Experiência muito boa. Concursos são bons pra garimpar muitos talentos aí!”.
Agora comentando sobre shows: “Melhor lugar… É estar no palco!”. Pra Kisser, um show marcante foi o do Rock in Rio, pela grande estrutura. E outro, foi quando eles tocaram com a banda Pantera, lá nos EUA, no dia em que o Brasil havia sido campeão da copa de 1994 (inclusive o Pantera tocou com a camiseta do Brasil xD). E o pior show, diz ele que não se lembra. Mas que já tiveram shows que eles estavam muito “chapados” ou com problemas na parte técnica… Porém, que só serviram de aprendizado… “Em show ruim é onde mais se aprende.”
Disse que show de Heavy Metal é sempre uma experiência. O público é BEM mais unido. Que não tem briga como show de pagode, axé, entre outros.. e que muita gente acusa injustamente. E ele tá aí tentando reverter isso. 😉
“A música é agressiva, mas não é violenta! Cada um que a use como quiser.” e “Se tudo deu errado, brigou com a mulher e tudo mais, você grita Master, Master! E tá tudo curado!”.
Sobre o CDs do Sepultura, ele comentou que tem influências de músicas brasileiras, incluindo música indígena e candomblé. Mas não fizeram simplesmente do nada, pesquisaram bastante antes de compor. E hoje, é algo que faz parte da banda.
E para concluir, a frase que eu achei de maior efeito, que ele disse:
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