um pouco mais de 30 anos que o mundo conheceu esse gênio das 6 cordas chamado Stanley Jordan. Ele ja possuia dois LPs gravados quando apareceu ao grande público no filme Encontro as Escuras com Bruce Willis e Kim Basinger e todos conheceram esse gênio das 6 cordas que na época divulgava o aclamado e multi platinado Magic Touch, Blue Note de 1985.
Neste mês de volta ao Brasil para uma extensa Tour, passando por várias cidades em shows solo ou festivais o show em São Paulo foi na renomada e aconchegante casa de Jazz Bourbon Street e com a capacidade praticamente esgotada, incluindo a presença ilustre de Jorge Ben Jor, entre outros, lá estavam para uma aula de técnica e versatilidade.
O começo do show é apenas cm o músico e já aquecendo e mostrando todo sua qualidade na técnica taping que tanto o fez ser conhecido ele, praticamente solo, com ambas as mãos no braço constantemente e a clássica guitarra de madeira, dedilha, encantando a todos com sua técnica por quase dez minutos, e embora já tenhamos acompanhado vários guitarristas nunca havia visto uma platéia tão hipnotizada.
Hora de convidar seus companheiros de bandas que o está acompanhando nestes shows, sendo eles, Ivan Conte, baterista do Azymuth e Dudu Lima no baixo e claro que quando os três uniram forças no palco, o som perfeito da casa se destacou ainda mais, interpretando cada nota com a alma, com sentimento com tudo aquilo que pessoas apaixonadas por boa música, se sente realizado apreciando o show que ainda estava no começo.
O swing do Jazz, tão inspirador em muitos guitarristas que acompanhamos no Rock’n’Roll , misturado com uma boa dose de Soul de Stanley Jordan com suas versões ou músicas propiás, todas instrumentais, com muitas variações e quebras de ritmo, e seu tapping, de um jeito que só Stanley Jordan sabe fazer.
Outra coisa que vale mencionar é claro como só havia grandes músicos no palco e aixistamesmo todos os olhares esatrem direcionados aos guitarras, todos tiveram seus momentos e quando ora o baixista Dudu Lima solava, ora Ivan tinha seu momento na bateria e ora apenas Jordan ficava no palco.
O final foi antológico primeiro quando Stanley Jordan sozinho no palco senta em frente ao teclado e ora a mâe esquerda no teclado e a direita na guitarra e solando em ambos os instrumentos, ora ele invertia, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo derrubando ali penso eu, o queixo de todos presentes, pois o da nossa equipe sim foi abaixo, Virtuosismo Puro!!!
Ao final Stanley nos surpreende cantando o tema de Hendrix, “Angel“, e também belíssima ” City of New Orleans” de Steve Goodman, e que final impressionante com uma versão instrumental de nada menos do que “Stairway to Heaven” do Led Zeppelin onde ouvíamos algumas vozes da platéia cantando este hino do rock.
Uma noite surpreendente, onde técnica se junta com um show perfeito, famoso o Bourbon nos trasportar como se aquele pedaço de São Paulo, se teletransportasse para New Orleans criando uma noite mágica, tal qual foi.
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