Odin’s Krieger Fest – Heathen Edition @Tropical Butantã – São Paulo/SP (26/11/2016)
Postado em 06/12/2016


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Resenha: Tamira Ferreira
Fotos: Pâmela Verissimo

O Odin’s Krieger Fest é o maior festival brasileiro dedicado à música viking e folk e realizou sua sexta edição no dia 26 de novembro de 2016 no Tropical Butantã em São Paulo. No dia anterior, o festival aconteceu em Curitiba, porém iremos dar ênfase ao de São Paulo.

Relembre nossa entrevista com o Heidevolk

Além dos shows, o evento contava com lutas nórdicas, vendas e exposição de produtos medievais e muito hidromel, para a felicidade dos presentes.

O público estava vestido a caráter ou com as camisetas das bandas que representam o estilo.

Primeira banda a se apresentar foi “O Bardo e o Banjo” que tocaram às 14h30. A atração foi escolhida por votação popular para se apresentar naquele dia.

Chegamos por volta das 15h 30 e a segunda banda se preparava para subir ao palco.

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O show começou com uma viagem pelo navio pirata da “Confraria da Costa”, seu Capitão, Ivan (vocal e violão), comandava os marujos –Pantaleoni (baixo), Anderson (guitarra), Richard (violino), Abdul (bateria), André (percussão) e Jhonatan (metais) – e a tripulação presente no Tropical Butantã.

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Contava no setlist as músicas: “Motim”, “Coisas Piores Acontecem no Mar”, “Eu Já Esqueci Mais do que Você Um Dia Vai Saber”, “Dificilmente Eu Facilito”, “Lagartos”, “Não Me Faça Acordar na Prisão”, “Certamente a Mente Mente”, “Homo Tudo Sapiens”, “Canto dos Piratas”, “Meu Pequeno Demônio”, “Confidencial”, “As Ovelhas São Iguais”, “És Cadavérico!” e “Preparar, Apontar, Fogo”.

Se você não conhece a “Confraria da Costa”, pode acreditar quando digo que o show é tão criativo quanto o nome das músicas.

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O público cantava todas as músicas e, até mesmo quem não conhecia, dançava junto a cada canção.

Na última música, o vocalista pede para abrir uma grande roda e é atendido. Ao começarem a tocar, os fãs correm para o centro da roda pulando e dançando.

Terceira apresentação do dia ficou por conta dos paulistas da Taberna Folk. O show começou às 17h10.

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A banda, formada em 2008 dC, tem como inspiração a música folclórica medieval, celta e renascentista europeia. Em sua formação estão: Ricardo Amaro (Violão, Flauta, Gaita de fole, Voz), Luis Romagnolo (Violão, Bandolin, Voz), Karina Moreno (Percussão, Voz), Hugo Taboga (Percussão, Flauta) e Anderson Bardo (Violino, Harpa, Voz).

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No setlist constava: “After a hard day”, “In Taberna”, “Viking Party Polka”, “Lanningans Ball”, “Some Say”, “Lady In Black”, “Kuni Pole Kodus”, “Queen Dream”, “Sturm”, “Trotto”, “Jeg sa ein ulf”, “Herr Manelig”, “Rocky Road To Dublin”, “Drunken Lullabies”, “Estamos Todos Bêbados” e “Sieben Tage Lang”.

Infelizmente, tiveram problemas no som, deixando o microfone do vocalista e o som do violino falhando várias vezes. Algumas até durante toda a música. O que foi frustrante para os fãs que estavam ali.

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O Taberna Folk deixa o palco do Tropical Butantã às 18h10, abrindo espaço para as batalhas medievais.

Uma roda foi aberta no meio do público para começar as batalhas. Os fãs gritavam a cada movimento e golpe realizado.

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Foi por volta das 18h30 que o Terra Celta começava a se apresentar.

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Criada em Londrina – PR, a banda tem em sua formação os integrantes: Elcio Oliveira (vocal, violino, gaita de fole e nyckelharpa), Alexandre “Arrigo” Garcia (acordeão), Edgar Nakandakari (banjo, bandolim, tin whistle, clarinete, gaita de fole e Hurdy Gurdy), Luís Fernando Nascimento Sardo (bateria e percussão), Eduardo Brancalion (guitarra, violão e bouzouki) e Bruno Guimarães (baixo).

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O show começou com a música “O Quadrado” e já aproximou todo os fãs para próximo do palco. Antes da segunda canção, o vocalista explica que irão tocar uma música inspirada no estilo celta que, futuramente deu origem a um estilo muito famoso no Brasil, o Xote. A música tocada foi “Forró Bretão”. Seguiram então com um dos momentos mais emocionante da noite, a música “Gaia”, que fala sobre a destruição da natureza pelo homem. Antes do final da canção, Elcio pede para todos darem as mãos e as erguerem enquanto cantavam. Os fãs, mesmo sem se conhecerem, se uniram naquele momento e cantaram junto.

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A apresentação seguiu com “Até o Último Gole”, uma das músicas mais famosas do Terra Celta e “Zelda”.

Os integrantes saíram do palco e os membros, Arrigo e Edgar, voltaram para tocar uma versão do tema da série “Game Of Thrones”.

Era quase 19h quando a banda tocava as duas últimas canções da noite: “Era Uma Vez” e “Ressaca”.

O show acabou às 19h20 e era hora de montar o palco para o show de encerramento.

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Quem encerrou a noite foi a banda holandesa Heidevolk. Formada por: Lars Andreas (vocal), Jacco De Wijs (vocal), Joost Karel (bateria), Kevin Louis (guitarra), Koen Pieter (guitarra) e Rowan Roodbaert (baixo). Eles fizeram sua estreia nos palcos brasileiros no Odin’s Krieger Fest em Curitiba e estava tocando pela primeira vez em São Paulo.

Uma introdução, por volta das 20h, anunciava o começo do show e os membros já mostravam o entusiasmo de estar ali, tocando a primeira música da noite, “Dageraad”.

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A apresentação continua com “Winter Woede” e, a cada intervalo de uma música para outra, os membros agradeciam o público, sempre em português, e conversava com a plateia sobre a alegria de estar no Brasil. Em troca, os fãs gritavam, cantavam e dançavam. Mesmo depois de horas de festival e muito hidromel, a plateia continuava firme e forte para o show.

Em seguida vieram “Ostara” e “De Toekomst Lonkt”, os vocalistas apresentavam as músicas e explicavam a origem de algumas delas, em outras, eles traduziam os nomes para o inglês.

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Einde der Zege” foi tocada e o público se animava cantando junto e batendo palma. Quando a banda pedia para eles pularem juntos, os fãs atendiam e uma onda de pessoas se formava no Tropical Butantã.

A banda continuava a agradecer todos em português e dizer que o público era maravilhoso. Ressaltaram que depois de 14 anos eles finalmente estavam tocando no Brasil e não queriam ir embora.

O show seguia com a proposta de recuperar esses 14 anos perdidos, tocando músicas de vários álbuns do Heidevolk. Seguiram então com “Urth” e uma música sobre bebidas “Drankgelag”.

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A cada momento que passava, os fãs estavam mais animados com o show e a banda mais feliz de tocar. Continuaram com “Saksenland”, “Dondergod”, “Als de Dood Weer Naar nos Lacht”e “Geldersch Volkslied”.

Os vocalistas brincavam com o público fazendo perguntas em holandês, mesmo sabendo que a probabilidade era que nenhum deles saberiam sobre o que se tratava.

Então a apresentação continuava com mais uma música sobre bebidas, “Her Bier Zal Weer Vloeien”. E mais canções da carreira do “Heidevolk”: “Hulde Aan de Kastelein”, “Walhalla Wacht”, “Opstand der Bataven” e “Het Wilde Heer”.

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Antes da saída da banda para voltar com o bis. Eles anunciam que iriam tocar a “última música”, fazendo gestos de aspas com os dedos. E antes de saírem do palco, eles tocaram “Naar de Hal der Gevallenen”.

A plateia continua à frente do palco e gritando para a banda voltar, então eles terminam o show com “Nehalennia”, “Beest Bij Nacht” e “Vulgaris Magistralis“. Sendo a última impossível não se lembrar dos gritos de guerra do filme 300 durante a música.

O show acabou por volta das 21h30 e encerrou mais uma edição de Odin’s Krieger Fest deixando todos ali presentes ansiosos para mais uma edição ano que vem.

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Agradecimentos a The Ultimate Music Press pelo credenciamento e a organização do Odin’s Krieger Fest.

 

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