Sim fomos ao show da sensação Pop do momento.
Em um atual cenário musical tão carente de novos ídolos, um músico alheio a modas ou estilo musicais, o britânico Ed Sheeran esteve no Brasil pela segunda vez, agora com mais shows pelo país e fomos conferir o que esse cantor/compositor consegue levar multidões por onde passa o que se assemelha a muitos grandes nomes das “Eras de Ouro das gravadoras“.
Fotos e Texto: Geane S. Borges
Um Allianz Park completamente lotado, e era nítido o público feminino maior, com muitas mães e ou namorados como companhia, para assistir a apresentação do cantor, nesta ÷ (Divide) World Tour 2017 (sim, o nome é o símbolo da operação matemática).
Uma grande quantidade de balões azuis nas mãos dos fãs um pouco antes do inicio da apresentação deixava tudo com uma atmosfera bem empolgante e criava um visual diferenciado do que estamos acostumados a cobrir e assistir.
O inicio do espetáculo veio com “Castle On The Hill” seu novo hit, seguido por “Eraser” e “The A-Team“, e ele sozinho no palco , sem banda nada, apenas ele ao seu violão e o pedal, onde tem as partes que completa os arranjos das músicas.
Era visível que o músico se emocionou, pelo visual dos balões e com todos cantando suas músicas e lembrando de como estava feliz por estar de volta e até pedia desculpas pela voz não estar nas melhores condições que o público merecia.
O que leva um músico desse levar 40 ooo pessoas na platéia, ser bonitinho, claro que ajuda, mas o diferencial mesmo foi nítido e era transmitido pelos excelentes telões nas laterais do palco, o carisma que Ed Sheeran possui, é raro nos músicos atuais e a maneira simples e envolvente com o que olha aos seus fãs vindo diretos do telão, apaixona todos, inclusive aos que acompanhavam o músico.
“Don’t” e “New man” seguia a receita, o músico cantando, todos o acompanhando, e com uma discografia já bem diversificada desde o primeiro EP independente, The Orange Room EP, até o novo ÷ (Divide), e vale lembrar que seus álbuns tem os nomes das operações matemáticas até aqui, +, X, e ÷.
Além de um excelente músico, já que todo o show é apenas ele, vale destacar que também é compositor e não se prende a nenhum estilo, ora fica no Pop, ora no blues, no Rap, e compõe em cada estilo a sua maneira de tocar e poder executá-las ao vivo, e essa capacidade ao carisma, faz ele ser o queridinho de sua gravadoras e ter essa quantidade absurda de fãs que fãs que possui.
Os pontos altos, do show dele sempre foram o meio da apresentação onde o músico tatuado concentra todos os hits, onde incluiu “Feeling Good”, Cover de Nina Simone, que para quem não a conhece foi uma pianista, cantora, compositora de jazz e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos, falecida em 2003).
Veio depois as músicas que a grande maioria esperava, com seus súcessos “Give Me Love” e “Photograph, onde todos cantaram, fotografaram, filmaram, fizeram tudo o que tinha direito , pois era aquele o momento especial.
Mesmo tendo seu público sendo basicamente feminino, quando ele “provocou” a platéia pedindo que cantasse mais altos que nossos queridos amigos “argentinos”, vimos que nossa rivalidade fica um bem acima do esporte e vira, algo quase que pessoal, porém sempre anima qualquer show.
Um show muito bom de se ver, e apesar de todo “calor” das adolescentes gritando, o tempo do show, de quase duas horas, parece que passa rapidamente, e claro que tivemos a emoção final, quando ele vestido com a camisa do Brasil canta “ I Don’t Need You”, encerra uma apresentação linda, bem feita, e cativante.
Ed Sheeran, mostrou que mesmo em tempos digitais, onde o mercado fonográfico deixa a arte da música quase como descartáveis, ainda temos músicos completos, no ponto de vista de composição, execução e interpretação e lotam estádio por apenas uma pessoa e consegue entreter 40.000 pessoas deixando todas felizes.
Ed Sheeran você nos surpreendeu!!!
- Castle On The Hill
- Eraser
- The A-Team
- Don’t
- New Man
- Dive
- Bloodstream
- Happier
- Galway Girl
- Feeling Good (Cover de Nina Simone)
- I See Fire
- Give Me Love
- Photograph
- Perfect
- Nancy Mulligan
- Thinking Out Loud
- Sing
- Shape Of You
- You Need Me, I Don’t Need You
Apoio Cultural:
T4F – SOLID ROCK FESTIVAL
SOLID ROCK – DEEP PURPLE, LYNYRD SKYNYRD E TESLA
Cerveja Oficial: Heineken
Realização: TIME FOR FUN
CURITIBA (PR) – Pedreira Paulo Leminski
Data: Terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Ingressos: de R$ 145 a R$ 660 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=pdv
SÃO PAULO (SP) – Allianz Park
Data: Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Ingressos: De R$ 130 a R$ 580 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
Ingressos: de R$ 125 a R$ 650 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
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