“As voltas que o mundo dá“, parafraseando o novo disco da banda, quase três meses depois do lançamento da Tour no mesmo Teatro Bradesco a banda voltou a São Paulo com a difícil missão de superar um dos dos melhores shows do ano até aqui.
Claro que a banda ainda esá em plena divulgação de seu novo disco, e o primeiro registro a se fazer sobre esse show, era, uma terça feira e o Teatro Bradesco praticamente esgotado, o que convenhamos atualmente não é fácil para nenhuma banda, e sim o Biquini cavadão conseguiu.
Uma das grandes inovações que achamos no primeiro show, e claro deve continuar por toda a Tour é a promoção da banda através da hashtag #instabiquini2017 que cinco escolhidos através da Rede Social, teriam direito a um meet & greet com a banda podendo levar três convidados e como eles trabalham bem isso, pois achamos a idéia sensacional e como todos tiram alguma recordação usam ela para o bem e para a divulgação deles, corretíssimo.
Embora o vocalista Bruno Gouveia nos disse na entrevista que poucos ajustes foram feitos no set list, e começam com single do novo disco “Soltos pelo ar“, onde notamos a primeira diferença a luz estava diferente, em um ambiente “contra luz” que embora deixou mais escuros o visual que trouxe foi espetacular.
Os primeiros riffs de “ Zé Ninguém” , fez todo mundo esquecer que estavam em um Teatro e ir para a frente do palco, e como ao vivo o riff dessa música ganha um tom mais cru, mais pesado,a reação da platéia foi instantânea, começando a dançar e assim como o show de março Bruno Gouveia desceu e caminhou entre os corredores, cumprimentando o pessoal que estava na área de PNE .
“Chove Chuva” de Jorge Ben foi outra pá de cal, como conseguem? a platéia já hipnotizada e como vemos vários shows da geração 80, o show do Biquini é superior a todos, se você que está lendo nunca foi, procure ir, a diversão é garantida.
Hora de descrever um pouco a banda, guitarrista Carlos Coelho dá um tom bem forte nos riffs ao vivo, e chamada cozinha temos o baterista e aniversariante do dia Alvaro Birita, que tem uma batida forte e precisa, responsável pelo peso da banda ao vivo junto com o baixista Marcelo Magal, e o time completa com o talentoso tecladista Miguel Flores, mais o saxofonista Walmer Carvalho, mas qual tem a melhor presença de palco, a banda como um time, pois percorrer todos os espaços deixando o show extremamente bem movimentado.
Bruno agradeceu a todos depois dos quase três meses,e lembrou que aquela terça feira tinha uma cara de sábado e destacou toda as gerações que estavam na platéia inclusive com muitas crianças com os pais e apresentou o primeiro single do novo disco “Quando o Rio beija o mar”, e vale destacar quando no final da música, em um tom bem baixo, apenas com a guitarra e o vocal, Bruno convoca a platéia cantar o refrão e claro que foi atendido.
“Janaína“, sucesso da banda, seguida por “Rod-Gigante” e “Daniela” que teve uma intervenção perfeita da música “Uma brasileira” dos Paralamas do Sucesso. As batidas de Rock voltam a tona com “ No Mundo da Lua” quando Bruno chama a primeira convidada selecionando uma pessoa da platéia e deixa ela cantando sozinha e vai ficar um pouco na platéia, a definição pura do Rock’n’Roll, diversão acima de tudo.
“No Mesmo Lugar”, tem uma bela introdução com um dedilhado de guitarra e bateria, veio depois, e a faixa “Múmia” que abre o primeiro disco da banda “Cidades em Torrentes”, que possui uma forte letra e mesmo 30 anos depois continua atual.
Chegava a hora mais emotiva do show a faixa “Arco iris“, o vocalista lembrou de que alguns fatos, bons ou ruins, que marcam e mudam a vida completamente são essas voltas que falam o disco novo. Nessa hora com a letra digamos que “é normal cair um cisco no olho” e se emocionar por alguma lembrança.
O mega sucesso “Venta Ventania” veio depois, e Bruno lembrou que aquela energia dos shows do Biquini na verdade vinha da platéia que naquele momento todos era o Biquini .
Chegava a parte que a banda faz um mini acústico com todos a frente no palco, com versões desplugadas tocaram “Vou te Levar“, “Quanto Tempo“, “Meu Reino” e na faixa “Quando eu..” a banda ficou totalmente em segundo plano, pois chamaram uma anjinha de 4 anos chamada Magali e a garotinha ficou do lado da banda ouvindo a mesma do palco.O momento mais sensacional do show ver a banda tocando e uma garotinha, uma criança, o nosso futuro curtindo junto, sensacional, que carinho com o público com uma geração que ainda descobre o mundo. Momento único e incrível.!!!
Neste momento do show Bruno Gouveia disse uma importante frase que deve ser compreendida por todos que vivem o cenário musical, principalmente do Rock, hoje em dia, onde na época de grandes músicas e grandes lançamentos, onde em uma competição saudável, cada banda queria fazer melhor que a outra ou no mínimo do mesmo nível, e isso trouxe grandes frutos ao Rock na época bem diferente do que temos hoje.
“Cartas aos missionários” da banda Uns e Outros veio depois dessa excelente frase, mostrando sucesso desta fase do pop brasileiro, intercalando com “Em algum lugar do tempo” e “Camila Camila” da banda Nenhum de Nós, que vale sempre lembrar que é uma das poucas letras no Brasil que fala sobre agressão a mulher, no conceito da lei Maria da Penha e poucos percebem isso na letra.
Um forte riff de guitarra deu inicio a “Tédio”! numa versão setentista na guitarra ficando bem interessante, terminando assim de maneira perfeita a primeira parte do show.
A volta rapidamente veio e na primeira música e claro que agradeceu a energia incrível, que parecia um sábado e lembrou que no outro dia, teria mais show, lembrou também da promoção do instagram e a loja do Biquini, e que eles como sempre atenderiam todos depois do show.
“Timidez” e “Impossível” foram o bis, terminando um show que mais uma vez mostra que a banda faz um dos melhores shows de Rock no Brasil
Vamos repetir aqui nas mesmas palavras o que dizemos do primeiro show da Tour .”Ao ver um show desse, e lembrar que muitos reclamam da atual cena Rock do país, não adianta vestir preto, ter cara de mal, corpse paint, mas se não fizer música boa e atitude em cima de um palco principalmente, e atitude rock, sobrou neste show também”.
- Soltos pelo ar
- Zé Ninguém
- Chove Chuva
- O rio sempre beija o mar
- Janaina
- Rod-Gigante
- Dani
- No Mundo da Lua
- No mesmo Lugar
- Múmia
- Arco-Íris
- Vento Ventania
- Vou te Levar
- Quanto Tempo
- Meu Reino
- Quando eu..
- Livre
- Carta aos Missionários
- Em algum lugar
- Camila, Camila
- Tédio
- Timidez
- Impossível
A ILHA DO METAL tem o Apoio Cultural da T4F – SOLID ROCK FESTIVAL
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Cerveja Oficial: Heineken
Realização: TIME FOR FUN
CURITIBA (PR) – Pedreira Paulo Leminski
Data: Terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Ingressos: de R$ 145 a R$ 660 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
Pontos de venda no link: http://premier.ticketsforfun.com.br/shows/show.aspx?sh=pdv
SÃO PAULO (SP) – Allianz Park
Data: Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
Ingressos: De R$ 130 a R$ 580 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
Ingressos: de R$ 125 a R$ 650 (ver tabela completa)
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Retirada na bilheteria e E-ticket – taxas de conveniência e de entrega.
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