Bandas Nacionais: Dying Kingdom
Postado em 01/08/2018


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No começo de 2003, em Brasília, Marcus Valls e seu amigo de infância, David Athias, fortemente influenciados pelo trabalho do Metallica nos álbuns Load and ReLoad, decidiram formar uma banda. O nome escolhido foi FixXeR, baseado no título da última música do álbum ReLoad. A primeira música escrita foi Dead Man’s Dance, que capturava o espírito e a essência do estilo a ser explorado. Em 2004, o baterista Pedro Assumpção, amigo de ensino médio de Valls, buscando a mesma abordagem estilística, juntou-se à banda. Em 2005, com este trio funcionando como a formação inicial, e com outros colegas músicos preenchendo o papel de baixista e guitarrista adicional, a banda começou a gravar uma demo, com a intenção de promover o trabalho e fazer alguns shows na cena local.
As músicas gravadas foram Dead Man’s Dance, Dying Kingdom (mais tarde tornando-se Solitude) e Romance is Dead (mais tarde tornando-se Fear of Fear). Valls e Assumpção continuaram a escrever mais músicas, que se destinavam a um futuro álbum completo. Em Maio de 2006, Assumpção deixou o FixXxeR para integrar o Khallice, uma banda de heavy metal progressivo com considerável reconhecimento e expressão nacional. Mais tarde naquele ano, alegando diferenças criativas, Athias deixou o FixXxeR para formar uma banda mais orientada para o groove metal. Tudo isso levou a uma inevitável separação do FixXxeR.
Em 2010, Valls e Assumpção se reuniram regularmente para escrever mais músicas. Sociopath foi a primeira música escrita naquele período, seguida por Last Day On Earth, Until the End e Anxious Heart, que mais tarde se tornaria Same Old Song. O material produzido possuía qualidade de fita demo, com gravação rudimentar de guitarra e bateria sintetizada digitalmente. Dead Man’s Dance e Dying Kingdom eram as únicas músicas que possuíam letra. Pouco depois, as letras e melodias vocais de Sociopath foram escritas. Em 2011, Assumpção e Valls ligaram para XXL (Victor Hormidas), amigo de Athias, e pediram que ele gravasse algumas ideias e linhas de baixo para as músicas. Mais tarde, naquele ano, estabeleceu-se um longo hiato, sem nenhum trabalho significativo sendo desenvolvido até o ano de 2015.
No início de 2015, Valls, após ler a biografia do Metallica e de Dave Mustaine, animou-se enormemente para retomar o trabalho nas músicas que ele e Assumpção haviam escrito. Ambos entraram em contato e decidiram formar a banda Dying Kingdom, nome baseando em uma música que eles haviam escrito, a qual foi então renomeada  Em Abril de 2015, Assumpção ligou para XXL e organizou a gravação da bateria. Mais tarde, naquele ano, Valls começou a gravar suas faixas de guitarra e XXL decidiu se juntar à banda, gravando as faixas de baixo. Muitas músicas sofreram alterações nos arranjos e estrutura durante as sessões de gravação, como Until the End e Same Old Song.
Até então, Valls e Assumpção não haviam se preocupado em escrever letras e melodias vocais, nem em quem eles recrutariam como vocalista. Depois que as gravações da bateria, guitarras e baixo terminaram, Valls ocupou-se inteiramente com a escrita das letras e melodias vocais de todas as músicas remanescentes. Sua experiência com o trabalho de direção de arte o ajudou tremendamente na visualização de temas para as letras e melodias vocais, já que havia concebido a arte conceitual para cada música composta.
Em 2016, Assumpção e Valls iniciaram a busca pelo vocalista. Muitos testes foram feitos, sem resultados satisfatórios. Valls, então, se deparou com vídeos de performances de Marcos V, na internet. A banda imediatamente contatou V e marcou uma reunião em seu estúdio, Record Mark Studio. Valls e Assumpção pediram a V uma gravação teste dos vocais de Solitude e Last Day on Earth, e ficaram completamente impressionados com a performance registrada. V se juntou à banda no mesmo dia em que enviou as gravações teste para Valls e Assumpção.
Mais tarde, em 2016, Valls, Assumpção e V sentiram a necessidade de reformular e intensificar o ritmo de produção do álbum, transferindo, assim, todo o material do estúdio de XXL para o estúdio de V. Essa decisão se mostrou extremamente importante, já que a banda teve, então, acesso total e irrestrito a todo o material, melhorando drasticamente a produção do álbum. XXL teve dificuldade em acompanhar o resto da banda, devido a demandas pessoais. A banda, então, optou pelo seu desligamento.
Após a saída de XXL, V iniciou as sessões de gravação dos vocais. Paralelamente, Valls entrou em contato com seu amigo de longa data, Tomaz Vital, e pediu-lhe para escrever arranjos orquestrais adicionais para algumas músicas. Tomaz residia em Campinas, SP, logo todo o trabalho foi feito remotamente. Após a conclusão de todas as sessões de gravação, a banda dividiu funções para o processo de pós-produção. V, por sua experiência, ficou responsável pela engenharia, mixagem e masterização do álbum. Assumpção editou todos os instrumentos e vocais, e Valls ficou encarregado de criar toda a expressão visual estilística e estética da banda, além de produzir e dirigir todas as sessões de gravação de vocais de V, adicionalmente editando alguns instrumentos.
Em 2017, a banda entrou em contato com Renato Miranda e Diogo Caparelli, para assumir as posições de baixista e guitarrista, respectivamente. Em Abril de 2018, a banda gravou o videoclipe de Solitude e, em Julho de 2018, Dying Kingdom finalmente lançou seu primeiro álbum, intitulado “Solitude”.
Band Video: Dying Kingdom – Solitude (Music Video)

 

Categoria/Category: Bandas Nacionais
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