Edu Falaschi – Temple of Shadows @ Tom Brasil – São Paulo/SP (04/05/2019)
Postado em 08/05/2019


Em um ano repleto de Shows internacionais, e como teremos a edição do Rock in Rio e muitos shows virão a são Paulo e outras cidades, eleger um show fora do comum sempre é bem difícil, mas em um ano repleto de grandes shows, certamente eleger esse show, certamente um show com o clássico Temple of Shadows com Orquestra e regência do Maestro João Carlos Martins é de bater no peito e falar, esse show é o “Acontecimento do Ano no Metal em 2019”.

Edu Falaschi se junto aos ex integrantes de banda Aquiles Priester (bateria) e Fabio Laguna (teclados) além dos excelentes músicos Roberto Barros (guitarra), Diogo Mafra (guitarra) e Raphael Dafras (baixo) totalmente ambientados e literalmente não deixaram pedra sobre pedra, inclusive achamos os “novos” músicos a grande surpresa da noite.

Um grande backdrop com o cartaz do show, mas gostamos de chamar de “cortinão” mesmo, e ali já dava a dica de que “o baguio seria loko” e após a mensagem de segurança, os produtores do DVD, , pediram para gravarem a intro no menu, com uma determinada faixa, (sem spoilers ok!!!) inclusive pedindo a não filmarem ou levantarem o celular . ( Só imaginei uma resposta adulta , “seu cú”, que em um show desse não vou fazer um registro meu, sem atrapalhar ninguém, ou esperar mais de 2 anos como o show do Helloween que a mesma empresa filmou e até agora…. “bazinga”, no rock não se dita regras, vale aqui a lembrança)

O começo do show foi algo grandioso, o respeito e admiração que temos pelo Maestro João Carlos Martins e acima de qualquer estilo musical, afinal em inumeras reportagens sabemos o quanto ele se esforçou para ser quem é por amar a música, e vendo sua filarmônica, sob seu comando executar a Quinta Sinfonia de Beethoven como aquecimento a um show de Heavy Metal é no mínimo “jamais pensado”.

A sequencia também pela orquestra tivemos as instrumentais “Temple of Shadows” e “Gate XIII” e ai começava com a banda no palco, a execução de um dos maiores clássicos da discografia metália brasileira.

Edu Falaschi cantou muito, como pocas vezes vi ao vivo, “bichinho” tava tinindo,e não é que a boneca quebra uma das regras, ao sacar do bolso seu celular e filmar a galera, “Ah mas o músico pode”, não senhor, se um pode , outros podem, afinal quem pagou os ingressos foi o público, e deixar claro, isso não atrapalhou em nada , pois “um registro com responsabilidade não atrapalha ninguém”, e o que atrapalha e você que chegou tarde, ficar empurrando, cotovelando para pegar um lugar mais perto do palco, como se a banda você beber uma com você, esse compartamento que atrapalha, e nesse dia uns “angrete” estavam deverás afetado, talvez pelo clássico sendo executado..

Edu Falaschi disse uma coisa muito verdadeira, que aquele show, todos mereciam, era talvez aquela gravação do Via funchal que jamais aconteceu, aquele disco merecia um DVD orquestrado, que aquele momento era intenso, que deu trabalho, mas ver 4.000 pessoas no Tom Brasil, tinha sim válido muito a pena.

Lembrando que não divulgaremos Spoilers por ser um DVD e vamos citar aqui um pouco das passagens dos convidados, o primeiro a subir ao Palco foi Kai Hansen, e vê-lo cantar daquela maneira sem a guitarra, verdade seja dita, parecia que faltava algo.

Tudo ia rolando perfeitamente, uma verdadeira celebração, Sabine Edelsbacher, e finalmente tínhamos um Edenbridge no Brasil, assim como no Temple of shadows, nos deu o tom de sua voz em ” No Pain for the Dead”.

Mike Vescera, um dos grandes incentivadores desse show, segundo próprio Edu peça fundamental para que o dia acontecesse nos brindou com “Winds of Destination”.

Tudo seguido perfeitamente conforme o roteiro da noite, sendo o último convidado o músico Guilherme Arantes que começou no Rock Progressivo nos anos 70 com o Moto Perpétuo, e tocando “Late Redemption” deu os números finais a primeira parte da apresentação.

O bis também foi algo sensacional, já mais despojado e sem o víncullo com o álbum Temple of Shadows, e com Gulher Arantes no palco ele tocou uma espécie de medley de seu primeiro sucesso com a música mais conhecida sendo elas “meu mundo nada mais” e “Amanhã”.

Após “Planeta Água” tivemos Summer, obra prima de Vivaldi, pela Filarmônica regida pelo Maestro João Carlos Martins, e como diríamos, bravo… bravíssimo…

Edu Falaschi e banda executaram as duas faixas que lançaram nesses últimos meses, “Streets of Florence” e ” The Glory of the Sacred Truth”, perfeitas, solidificando essa nova etapa desta por que não nova banda.

Kai hansen de volta com sua guitarra executando uma do Gamma Ray, “Rebellion in Dreamland’ , incrível, seguida já com Vescera no palco e o clássico de Malmsteen “Seventh Sign” nos foi uma excelente surpresa.

O final incrível com “Rebirth e “Nova Era” foi aquele doce de leite maravilhoso em um bolo de “leite ninho”, e terminando o show deixando todo mundo com cara de surpreendido, pois tudo o que foi exibido e continuará nessa Tour, faz provar que o Brasil tem muita História e talento para ocupar lugares de destaque por todo o Planeta Terra.

Parabéns a todos envolvidos e aguardamos na menor brevidade esse lançamento.

Symphony No. 5
Temple of Shadows
Gate XIII
Deus Le Volt!
Spread Your Fire
Angels and Demons
Waiting Silence
Wishing Well
The Temple of Hate (Kai Hansen)
The Shadow Hunter
No Pain for the Dead (Sabine Edelsbacher)
Winds of Destination (Mike Vescera)
Sprouts of Time (Tiago Mineiro)
Morning Star
Late Redemption (Guilherme Arantes)

Encore:
Meu mundo e nada mais/ Amanhã (Guilherme Arantes)
Planeta Água (Guilherme Arantes )
Summer (Antonio Vivaldi)
Streets of Florence
The Glory of the Sacred Truth
Rebellion in Dreamland (Kai Hansen)
Seventh Sign (Mike Vescera)
Rebirth
In Excelsis
Nova Era

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