Setembro Negro @ Carioca Club – São Paulo/SP (6-7/09/2019
Postado em 16/09/2019


O Maior Evento e Melhor Produção de Metal Extremo feito Totalmente no Brasil!!!

E se o ingresso custa 666 reais, ah….
o baguio vai ser doido e do caipiroto com certeza.

Uma ode ao Heavy Netal, uma celebração ao Metal é o mínimo que podemos dizer desse maravilhoso Festival que tivemos a honra de conhecer esse ano e aqui celebramos e compartilhamos nossa experiência no Setembro Negro Edição 2019.

Com um Cast repleto de Bandas, infelizmente por nossa agenda não podiamos cobrir todos os dias e também todos os shows, mas o que vimos, foi simplesmente sensacional…

Gorgasm

A primeira banda que vimos assim que cheguei, foi o Gorgasm, formada segundo o facebook  por por Damian Leski,guitarras e vocais, Anthony Voightm baixo, Sasha Chrosciewicz, guitarra e Vocals e Matt Kilner na bateria, porém tivemos Jamie Bailey na voz nesse show, e como inicio de Festival algo incrível víamos no palco.

Aquela brutalidade monstruosa, e desde 1994 atuando na cena extrema com seu ultimo play Destined to Violate, sempre sensacional, aquele extremo, sensacional e o público bem atento, até porque muitas bandas novas e pela primeira vez em nosso país. E a primeira impressão já era muito boa e imagina conforme o festival foi indo.

Legion of the Damned

Uma das bandas que participou do fatídico M.o.A. volta ao Brasil, e ao entrar no palco do Carioca Club, e com o recém lançado Slaves of the shadow realm, deste ano, e começam com a música desse play “Warhounds of play” e nas primeiras músicas aquele escuridão típica de metal extremo e enquanto isso o pau comia nas rodas.

A banda é formada por Maurice Swinkels, Vocals, Erik Fleuren na bateria, Harold Gielen, naixo, e Twan van Geel, Guitarra, com sua brutalidade, empolgou a todos, e claro, a banda é conhecida no Brasil, e sabem muito bem como agradar a todos,

Uma coisa que nesse rolê ficou claro, é a felicidade de todos em participar, pois umagina um Fest onde três modelos de camiseta acabam já no primeiro dia, e vários modelos das “peitas” das bandasm além da venda de muito LP, CD e outros artigos, isso nos faz saber que nossa cena sempre será forte.

O vocalista Maurice, penso assim que chamam o vocal, embora não teve uma troca de palavras assim carismáticas com a platéia, era claro que aquele jeitão era do Legion of the Damned.

A banda tem um bom entrosamento no palco, e sabe como manter um público entretido, e aquele Death Metal rasgado característico da banda, fizeram um showzaço e claro que o final não poderia ser com outra música senão a que fizeram com o nome da banda “Legion of the Damned” prometendo que voltariam em breve.

Essa parte hoje pós alguns dias, pós o fatídico post com as fotos e que muitos mimizentos entenderam que eles se manifestaram contra nosso país, e vamos ser reais, nenhum brasiliero é macaco, ou pode ser considerado como, e a banda não tem o público que pode garantir um Tour na América do Sul e não vir para o Brasil, então só devido a isso é certo que a banda por muito tempo não passará por aqui e isso serve de lição para termos muito cuidado com o que se posta em redes sociais, pois sim podem afetar sua vida profissional, e esse caso é um excelente exemplo.

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At War

Ah os anos 80, e o som que fizeram naquela época com o ápice da industria fonógrafica, e muitas bandas mesmo com poucos LP’s considerados clássicos marcou muitos fãs do Metal, e no caso do At War seu debut de 1986, Ordered to Kill, que teve sua versão nacional na época.

Outra coisa importante, é que aquela parte externa do Carioca Club, tínhamos ali, venda de lanche e Chopp, é caro leitor, literalmente estamos no primeiro mundo do cenário do metal e não percebemos isso, a atitude merece todo o aplauso a Tumba Produções, pois os mínimos detalhes do Fest foi planejado.

Ao ver aquele Power trio, no palco, foi uma viagem ao anos 80, aquele speed emtal, ou aquela tosqueira maravilhosa como gosto de falar já que a banda começa com o título de seu primeiro play, onde jpa falamos acima, e vendo tudo aquilo, era uma verdadeira volta ao tempo, e a produção acertou mutio em por no banco bandas clássicas do underground como o At War.

A banda tem em sua formação Paul Arnold, baixo e vocal, Mattlock Lopes, bateria e Shawn Helsel na guitarra esse trio literalmente fez um Vodu com todos nós deixando toda a platéia totalmente hipnotizada com o show.

A banda tem uma presença de palco animal, aquela que fica perfeita em qualquer época, e quando uma banda que está nos palco desde 1983, mesmo com seu hiato de alguns anos, nesse caso a experiÊncia fica positiva e tudo melhor.

Falando da sonoridade, que na época se classificava como Speed Metal, que era um thrash Metal claro, e bem na sua origem, o At War conseguia em muitas faixas, mesclar com alguns refrões pegajosos, e deixava a banda tão diferenciada e admirada por todos seus fãs.

Agradecendo ao público,  a banda, dedicou a faixa as mulheres em especial a uma fã que estava perto da grade e terminaram o show de maneira espetacular com todo o público cantando o refrão que diz “At War”.

Um excelente show de retorno da banda ao Brasil e claro que uma de suas frases no final, foi que voltariam em breve ao Brasil e claro que só podemos esperar ansiosos , pois lendas precisam ser admiradas.

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Exodus

O final da primeira noite, parecia ser épico, claro que estou falando de uma das mais aclamadas bandas de todos os tempos no Heavy Metal, o Exodus voltava ao Brasil e dessa vez de certa forma especial e diferente, Gary Holt com a banda já que a última passagem com o guitarrista foi em 2014 perto do final do ano.

E ainda mais especial , pois em questão de dias o veremos na despedida do Slayer no Brasil com os shows do dia 2 no Espaço das Americas e dia 4 no Festival Rock in Rio mas a ocasião era para contemplar não só Gary Holt mas sim toda a banda como Steve Zetro no vocal, Steve “Zetro” Souza – Vocals, Lee Altus nas Guitarras, Jack Gibson no baixo e o monstro Tom Hunting na bateria.

A expectativa na música de abertura, que sempre antecede os shows, só aumentavam e aos primeiros Riffs de Bonded by Blood, aquele clássico thrasheiro e sem dúvidos um dos Lp”s que consolidou a banda como grande nome do estilo.

Ver uma banda como o Exodus ao vivo, é realização de um sonho, e não interessa o quanto de vozes que você vê a banda, é diferente, nada comparando as outras bandas, mas o nível realmente é outro.

Blood in Blood Out foi a seguinte, e meu não tem como não fazer careta e cantar o refrão e claro reverenciando as lendas, e ver os classicos seguindo um a um, exaltava aquele sentimento latino de amor ao Heavy Metal e isso exala muito no Festival Setembro Negro,

A simpatia de Zetro é um destaque, e ele sabe pedir para agitar e ser atendido, e isso só deixa o show muito melhor de assistir e se identificar com o estilo da banda. Zetro falou que uma deles seria muito legal de cantar, pois seria a primeira vez que ele a cantaria para nós brasileiros e sim estamos falando de “Body Harvest”.

Aquele discurso sensacional para apresentar  “A Lesson in Violence”, e meu olhar a plateia, e ver os olhos focados no palco, e uma apresentação de como disse de performance no palco absurdo, pois era nítido que a banda veio para detonar mesmo e sim o fizeram.

Ver a banda tocando “Toxic Waltz”, que sempre foi uma especie de brincadeira da banda, mas uma música que fez muito sucesso, e que funciona muito vem ao vivo e claro que a música bem, e para ainda termos o “strike of the beast” e o show termina com “Piranha”.

Final do primeiro dia, e o sair mesmo já sem metrô, a felicidade nas expressões de todos iam durar muito ainda, mas uma coisa era comum em todas as conversas tinha sido só o primeiro dia.

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Começando o Segundo dia…

A expectativa mosntruosa, o pescoço doendo demais, e dai, vamos ao segundo dia, pois sim queriamos mais, e acabamos perdendo uma das bandas que queriamos muito ver, o UADA, mas temos a sensação que em breve a banda terá um show próprio e inteiro aqui no Brasil

Monolord

O representante do estilo Stoner/Doom, foi algo, muito interessante de se ver num Festival tão caracteristico como o Setembro Negro, e lá estavam no palco, Thomas V Jäger, guitarra e vocal, Esben Willems na bateria e Mika Häkki no Baixo.

Um som bem viajante, e todos músicos muito técnicos, com aquela qualidade que lembram Sabbazão em muitas horas, e as músicas bem maiores e mais instrumentais, e eu fiquei pensando como aqueles que não curtem aquele som por gostar mais de exremo, os respeitavam e muito e o melhor do Festival se você não curte tal banda, você podia muito bem sair, curtir sua breja, seu lanche, prozear com os amigos, e voltar na banda que quer curtir, e isso se chama respeito e tudo aquilo que o Metal representa.

Vendo a banda tocando, cada música , cada uma parecia, um solo que a técnica era o destaque de cada faixa, e em todas as faixas, o peso, e cada execução, e mais ainda, e via o quanto a banda queria fazer seu show ser um dos destaques do Festival.

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Necrophobic

Simplesmente o Melhor Show que vimos no Setembro Negro!!!

O que você imagina quanto vê um show de Black Metal, ou Death Metal? Luz ruim, quase que vultos, muita fumaça e aquele som que você espera correto? Então isso não vale para a banda Necrophobic.

Afirmo a vocês, “ o baguio é doido”, quando a banda entrou no palco com as músicas “Awakening…”ou “Mark of the Necrogram” que da nome ao ultimo p lay, da banda, e no palco Joakim Sterner, bateria, Anders Strokirk , vocails, Sebastian Ramstedt , guitattras, junto com Johan Bergebäck e Alex Friberg no baixo, provocaram uma explosão no Palco.

A luz que a banda coloca no palco, é impressionante, parece que estamos tipo vendo uma apresentação de bandas como um Judas Priest, um W.A.S.P, porém do Metal Extremo. A banda é apoteótica, eles tocam pra caralho, fazem pose, cara de mal tudo que o estilo proporciona.

Um som que te contagia, que faz você, entrar na roda, que faz você, empunhar o punho ou horns up para cima e isso aconteceu várias vezes, aquelas caras e vocas, que faz você por o horns uup lá emcima, ou aquele simbolo que o Dio Imortalizou se você não entendeu.

Ao anunciar The Call, a banda tinha toda a casa na mão, foi um vulcão que explodiu e banda jogava aquela lava quente na nossa cara, e esse terremoto, a gente curtia demais, é mais ou menos quem viveu o metal nos anos 80 antes da porra do grunge, falava isso sim, é o que chamamos de show de Heavy Metal.

Perto do final do show a banda colocou uma luz vermelha, e a sensação era qual o tamanho dessa banda de quase 30 anos de carreira, e nós simplesmente não conhecíamos, e com um show totalmente impactante, que sim achamos melhor que o do Exodus, e olha que gostamos muito do Show dos americanos.

Anunciando “Revelations 666” e a banda tem uma espécie de combinação de Riffs, caracteristica do judas Priest, porém, no nível de um metal extremo, e o show como poucos vivenciamos neste ano.

O final foi sensacional com a faixa, “The Nocturnal Sillence” que dá nome ao primeiro play e finalizou um dos shows mais marcantes de 2019, e espero realmente que a banda volte ao Brasil e tenhamos a oportunidade de ver um show completo da banda.

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Vomitory

Outros monstros do Metal Extremo, e no palco, Erik Rundqvist Baixo e vocal, Tobias Gustafsson na bateria, Urban Gustafsson na guitarra, e Peter Östlund Guitarra.finalmente no Brasil para abrilhantar ainda mais a edição de 2019 do Setembro negro.

A banda havia encerrado as atividades em 2013 mas voltou para fazer a Tour de Reunião de 30 anos e tocou suas músicas dos seus 8 álbuns sendo o último de 2011, Opus Mortis VIII.

A banda ao vivo como é? Realmente muito boa, porém pós Necrophobic, e aquele Death Metal clássico, com votal Gultural de fazer o Baphonet chamar a mamãe que tá com medinho,  levou altas rodas também ao Carioca Club, e pensávamos poxa, a banda voltou para essa Tour tomara que o voltem para uma continuação e a busca de mais um ano de Vomitory no cenário mundial.

Foi um show com rodas sim, mas onde todos mais ficaram olhando a banda, como se tivesse admirando os músicos do palco do que propriamente bangeando ou fazendo algo assim, mas não pense que com essas porcas palavras o show tenha sido ruim, muito pelo contrário, mas certamente eu teria invertido o Vomitory com o Necrophobic no set list.

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Demolition Hammer

Ah o Thrash Nova Yorkino, Uma banda que estava explodindo no estilo no inicio dos anos 90, e graças ao Grunge, no pior momento do Metal na história a banda acabou desistindo de seguir carreira, mas em 201 a banda voltou a ativa, e quase com a mesma formação, mudando apenas o baterista da então formação clássica, chamamos assim

Steve Reynolds, baixo e voz, James Reilly  e Derek Sykes na guitarra e o novo batera, Angel Cotte. Quando entraram no português claro, botaram adrenalina no Carioca Club e praticamente baseando seu set em dois discos da banda , Epidemic of Violence e o Tortured Existence .

Entraram marretando com as faixas, “Skull Fracturing Nightmar” e “Neanderthal” e quando o carismático baixista Steve Reynolds começa a falar, a única que entendiamos era, “fuck,fuck, fuck, fuck, fuck, fuck isso, fuck fuck fuck fuck aquilo say yeahhhh”

E foi só sorriso, mas quando você via os tiozinho falava, ah o show vai ser de terceira idade, mano, os cara não para, tipo eu cansei apenas assistindo, os caras nasceram para o palco, show perfeito, e vendo isso pensava como estaria o Demolition Hammer se a porra do grunge não tivesse existido, e tudo bem que o foo Fighters veio disso e nada tem a ver com o estilo, mas o quanto melhor talvez estivesse o Rock, sem os cara de Seatle? Sim, não gostamos do grunge.

Steve volta ao microfone, e ai fala todos, “ São Paooolo, fuck,fuck, fuck, fuck, fuck, fuck isso, fuck fuck fuck fuck aquilo say yeahhhh” e era insano, ver aquele clássico que sempre vi falar, uma banda maravilhosa, que vale muito a pena. James Reilly é um show a parte, o guitarrista tem um baita de um carisma e ele sabe disso e encanta em tudo que faz no palco.

E mais “fuck,fuck, fuck, fuck, fuck, fuck isso, fuck fuck fuck fuck aquilo fuck, fuck fuck. say yeahhhh” e tendo as clássicas “Aborticide” e “44 Caliber Brain Surgery” que marcaram o fim do show, foi algo que deixava muito claro, o quanto bandas que marcaram época, deve sempre tentar voltar, como o Demoltion fez, o Vomitory está fazendo, pois os shows os libertam dos momentos ruins que causaram o fim da banda em outros anos, terminado o segundo dia de Shows.

Resumo do Festival, Só grandes shows, só festa, uma organização impecável que com quase 30 bandas, atrasos em shows se teve foram totalmente desprezíveis e fizeram sim onde quem escuta Heavy Metal no Brasil, teve orgulho de ver um Festival Feito por Brasileiros para Brasileiros que tem muitas edições e vai continuar existindo, pois o Metal Brasileiro, precisa e merece.

Obrigado  Edu Lane da Tumba Produções, obrigado Luciano pelo Credenciamento…

Foi ducaralho

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