Narnia e Stryper @ Tropical Butantã – São Paulo/SP (14/09/2019)
Postado em 16/09/2019


E sim Aconteceu o Show do Stryper em São Paulo e Rio de janeiro e nesta Terça acontecerá também em Belo Horizonte.

Depois de vários cancelamentos e a saída do Torniquet do cast da noite, muita dúvida pairou no ar se o show iria rolar mesmo ou se cancelaria a apresentação.

E a mesma aconteceu e foi uma daquelas noites, que o Heavy Metal falou mais alto e muitas bandas e suas músicas conseguem continuar em destaque mesmo depois de décadas.

O Tropical Butantã na Zona Sul de São Paulo recebeu um bom público para as bandas Narnia e Stryper, e claro que o visual hard rock, teve seus cosplay de época, seja nos jaquetas seja indo ao cabelereiro e repicando o cabelo como se fazia na saudosa década que já tem quase 30 anos que a mesma acabou.

Depois do show perfeito de 2017, o Narnina finalmente estava de volta ao Brasil com sua nova formação com Christian Rivel-Liljegren, Vocal, Carl Johan Grimmark, guitarra. Andreas Johansson,  Bateria, Jonatan Samuelsson,  Baixo e Martin Härenstam nos Teclado e lançando o maravilhoso CD From Darkness to Light e coom a entrada da banda no palco, eu não esperava uma reação tão boa vindo por parte da plateia.

“A Crack in the Sky”, canção que abre o disco também abriu o show,  e facilmente se nota a diferença quando temos um show tão temático em relação a fé e religião. Não existe diferenças cruciais, a maioria está de preto mesmo, e pulam cantam, braços com punho para cima, é tudo igual, as letras sim tem alguma diferença.

No caso do Narnia, eles tem a concepção que chamamos no Brasil de Gospel, e que alguns chamam de White Metal, mas esse codinome, só existe aqui, então por esse motivo você não lê isso muito em nosso site, e o melhor de bandas assim, é que a técnica dos músicos é muito mas muito acima da média, vide a maior dupla de guitarras do Heavy Metal, Adrian Smith e Dave Murray, começaram seus duelos em uma igreja, então caro haterzinho, estude mais antes de falar algo.

As músicas do novo play se encaixaram muito bem ao vivo, e sendo bem franco, o Tom de voz até não é parecido, mas o vocal Christian lembra muito Rob halford ao vivo, seja chamando o público, seja em seus discursos, ou seja na qualidade técnica do vocal, e a banda que manda muito bem ao vivo, sem contar que o tecladista, Martin, que eu achava que se transformaria num vampiro e ia sair sugando o sangue geral, já que tem o músico tem uma cara de Transilvania geral, e com as caretas, vixe…

A belíssima “You are the air I Breathe” perfeita e legal ver que muitos conheciam o CD e então cantavam juntos, e Cristian, caprichava em agradecer pelo momentos com seus discursos sobre religião, o que até achei um pouco exagerado, pois já vi alguns shows do Petra e do Stryper e não era tão assim, e olha que em um do Petra, teve até uma pausa para oração no meio do show, que chamei na época um solo de fé digamos assim. A banda fez uma intro um pouco diferenciada para Reachinf for the Top, começando cantando “We will Rock you” do Queen.

A seguinte, a faixa de maior viagem do From Darkness to Light, com “The War that tore the Land”, com sua levada branda, Riffs bem poderosos, e o refrão bem pegajoso, onde todos cantavam “Hallelujah” também foi um momento muito legal do show, mas o mais legal sem dúvida foi quando anunciou Long Live the King, que no Brasil a letra sim muda e todos cantam Vida longa ao Rei, onde Cristian estava com uma jaqueta com essa parte da letra.

Como ganhar mais ainda a plateia, pondo uma camisa da Seleção claro, e assim veio, e curti demais, e olha que quero que o técnico da nossa seleção suma de lá de tão ruim que o achamos, mas isso é outro tópico em um bar com cervejas mas que versão com todos cantando, e foi uma das primeiras vezes que reparei que todos da banda se juntaram um perto do outro, e o show ganhou muito mais ação ainda.

Cristian agradeceu demais estar de volta ao Brasil e com muita agressividade anunciou Inner Sanctum e dava até para abrir algumas rodas,  e finalizaram o show com Living Water, e posso garantir uma apresentar perfeita com som e luz, muito bem equalizados que só engradecia a apresentação, e se eu já estava feliz e satisfeito com esse show, ainda tínhamos o Stryper.

A Crack in the Sky

Sail Around the World

The Mission

I Still Believe

You Are the Air That I Breathe

Shelter Through the Pain

Reaching for the Top

(with Queen “We Will Rock You” snippet intro)

The War That Tore the Land

Into This Game

Dangerous Game

Long Live the King

Inner Sanctum

Living Water

Rapidamente tivemos a troca de palco, e tudo dentro do previsto e horário informado, começa a tocar, “Battle Hym of the Republic”, que na verdade é a última música do disco Soldiers Under Command e chamamos de Glória gloria Aleulia em versão heavy e ela foi a perfeição para esse History Tour com o Stryper esta fazendo, e depos, aquele golpe mortal, a clássica “Soldiers Under Comand”, fenomenal, e já com direito a algumas bíblias sendo jogadas a plateia tão característico da banda,  e a sequência a inacreditável, Loving You do EP de origem da banda The Yellow and Black Atack, perfeita, mas mesmo assim eu preferia que tocasse “Together Forever”, ah isso eu preferia.

Uma pausa para respiro e Michael Sweet, da o boa noite a todos, os tradicional amamos o Brasil, ( Claro!!!!… Somos Lindão), e pergunta quem já tinha assistido Stryper, quem não, e que a próxima música foi número 1 na extinta MTV, e anuncia “Calling on you”, que era uma claro que todos queriam ouvir, e já emendas com outro hit do mesmo e clássico To Hell with the Devil e “Free” explode em nossa mente fazendo aquela viagem a fase de maior sucesso da banda.

A banda convidou um fã para tocar a próxima música que é outra do mesmo disco, “ More than a Man”, fantástico e a quantidade de “Air guitar” foi absurda nessa área, e sabe, como os tryper ganha peso ao vivo, a presença de palco de todos é absurda, infelizmente no palco do Butantã Robert Sweet ficou digamos semi coberto e não tínhamos tantas luz para ver o serelepe baterista em ação.

“All for One” e “Surrender” sensacionais, depois de tantos hits , claro que caiu um pouco, apenas um pouco a vibração de todos, e o que dizer da banda, Oz Fox, detona, ele toca muito, Perry Richardson, ex Firehouse, encaixou como uma luva na banda, Michael Sweet, aquele carisma de sempre, e todos instrumentos relembrando as cores amarela e preto que consagraram a banda na década de 80. E apresentando o novo baixista, que relembrou da grande banda Firehouse, que tocou, uma vez no Brasil, apenas no Rio de Janeiro, Michael Sweet anuncia o clássico do Firehouse “All She Wrote”, aquela baita música do refrão “Bye Bye, baby bye Bye” que tem a letra mais pé na bunda sem explicação da face da terra, onde o cidadão chega num sábado a noite, e a mulher deu um Fujitsu de casa escrevendo uma cara apenas com “Tchau baby”, mas o por quê, quem agora tá comendo? E por que fez isso, fica na sua imaginação…

Hora da baladinha, e por que não mais uma do To hell with the Devil com “Honestly”, onde o palco ficou bem escuro apenas com luzes em Michael, criando um clima bem propício para aquele abraço e cochadinha no Crush no meio do Tropical Butantã, e por que não? E como era bom as bandas daquela época sempre com grandes baladas, grandes sonhos e essas músicas chegavam a muito mais gente.

De volta ao Hard Rock, com “In God w eTrust”, sensacional, para depois termos a première com o Stryper “Aways there for you”, sendo executada pela primeira vez, embora Michael Sweet a tenha tocado em seu show acústico em são Paulo dois anos atrás, e depois tivemos o final com duas músicas mais novas terminando cm “Sing- along Song”.

Um show espetáculo e teve bis, claro, mas do Bis eu só quero falar de uma música das três, (ela dá nome ao disco que teve sua capa censurada nos Estados unidos, e também aqui no Brasil, junto com o Apetite do Guns, mas esse play não teve sua capa censurada por aqui, sendo apenas a capa do Stryper e o Sliperry When Wet do Bon Jovi), e sim estou falando de “To hell with the Devil” sensacional vibrante onde todos com o punho para cima cantando o refrão fechou o mesmo, e sem dúvido contando com o Acústico de Michael Sweet o melhor Show do Stryper no Brasil.

Battle hymn of the Republic

Soldiers Under Command

Loving You

Calling on You

Free

More Than a Man

All for One

Surrender

All She Wrote

Honestly

In God We Trust

Always There for You

Sorry

Yahweh

Sing-Along Song

Encore:

The Abyss

The Valley

To Hell With the Devil

Uma produção impecável, e sabemos de todos os problemas que a gravadora teve com os três cancelamentos e esperamos que a mesma possa resolver suas pendências e continuar atuando, pois quando realizou shows, todos os esforços foram feitos, mas sabemos que erros foram cometidos e precisam ser sanados até para manter o nome e que o público que consome shows possa continuar acreditando, nem que para isso, faça shows menores, em casas mais simples. Agora Torcer para que EV7 e uriah Heep esteja tudo ok, e que esse maravilhoso evento aconteça.

 

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