Slayer @ Espaço das Américas – São Paulo (02/10/2019)
Postado em 06/10/2019


O Show que gostaria de ver e vi!!!
O show final que não deveria acontecer, mas aconteceu!!!

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

Não há como falar desse show e lembrar do impacto que foi quando muitos dos que estavam presentes num Espaço das Américas, completamente Arrombado de pessoas, que deixou a lojinha oficial lotada, poucas vezes vista daquele jeito, a última vez que vi foi o show de reunião do Helloween, e aquela felicidade misturada com despedida era nítido em todos, independentemente do quanto a pessoa a fã, e jamais vamos dizer esse é mais fã que aquele, essa babaquice nunca fez parte da nossa característica e não será agora que isso será.

Quantas gerações marcadas pela banda sejam no anos 80, com discos brutais, nos 90 com alguns clássicos e até com discos não tão relevantes na carreira, mas a banda é uma referência monstruosa, quando falamos de heavy metal, se você nunca ouviu uma música, você a ouve e consegue identificar e diz “isso aqui é Slayer”, e poucas bandas conseguiram isso na sua carreira, e isso era claro, pois a maioria dos presentes eram os tiozão do rolê com mais de 40 anos e 90% fardados com as mais diversas peitas do Slayer, e fizeram filas gigantescas para comprar a camisa da Tour Sul-americana. Quem foi nesse show foi pra curtir o rolê mesmo..

A abertura da casa ficou por conta do Claustrofobia, que voltava de uma extensa Tour nos Estados Unidos, tocando em vários Fest e excursionando com o Master, o power trio veio com a Cachorro loko tour e detonou em São Paulo, como sabemos que é costume, e embora eu estive ansioso de ver a banda ao vivo, já que era a primeira vez que os via com o Ex-Project46 Rafael Yamada no baixo, a banda que notadamente tem muita influência no Slayer.

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

Os irmãos , Marcus D´Angelo, Vocal e Guitarra, Caio D´Angelo, bateria, merecem tudo de melhor, pois são irmãos que trabalham juntos e lutam pelo seu sonho, fazendo sempre excelentes shows de Metal, como já presenciamos várias vezes, e sempre é muito prazeroso, cada conquista que vemos da banda como essa onde dividem o palco com o Slayer na data final em São Paulo.

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

A presença de palco deles é absurda, são perfeitos para um show de Heavy Metal e isso fica mais notório em um palco grande, mas endo bem franco, embora os amigos fizeram um show perfeito, cantei muito o final de “peste” que encerrou o show, mas sinceramente eu fiquei com uma empolgação média, digamos assim, e claramente isso pela despedida do Slayer que aconteceria minutos após a saída da banda do palco… afinal o Claustrofobia sempre é o som de cabeceira, ainda mais com o novo single, “Vira Lata”…

Parabéns “Claustro” o Metal Maloka sempre vence!!!!

Ao cortarem “Back in Black” do AC/DC e já com a projeção das cruzes que se invertem e aparem os dois logos mais conhecido da banda a devastação em forma de singelas notas musicais começa…“Repentless” , a primeira, direta e reta, como só a banda sabe fazer, tema do último álbum da banda, seguido pelo “Clássica Evil has no Bonderies” que a banda faziam um certo tempo que não inseria no setlist e no Brasil só haviam tocado em sua segunda passagem, no Monster de 1998.

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

O visual vermelho no palco e aquela porreta, “World Painted Blood”, com todo mundo cantando o refrão… explendido, e as rodas tiveram, claro, e a quantidade de gente bangeando era lindo de ver, era a devoção a quatro caras que faz música, algo hipnotizante, os quatro quase fixos no palco, e com pouca movimentação mas era o Slayer, e isso para nós fãs é muito mais que suficiente, depois duas clássicas, “Postmortem” e “Hate Worldwide”
Hora de Tom Araya chegar e dizer “ E ai puuurra” e todo Espaço das Americas tremerem de novo…tudo ali acontecia perfeitamento quando Araya pede a todos a gritarem “war”,,, e outro hino, “War Essemble”, e ali naquele show ou um rito de despedida, da banda mais agressiva de todos os tempos, que nunca precisou de um escandalo, de fazer moda, ou de estar na mora, só lembrando que a banda passou pelo Grunge, mantendo o seu “DNA” e muitas outras bandas não, e quando tocaram “Disciple” onde todos gritaram, “God hate us All”, ali via que os clássicos mudam um pouco de geração para geração, os jovens nos anos 80, tem outro sentimento aos que foram jovem nos 90, as músicas os unem pelo Slayer pela reação em cada faixa isso ficou muito nítido.

A crítica sangrenta ao Serviço Militar Obrigatório na faixa “Mandatory Sucide” soa perfeita até hoje, e lembrando de quando o disco foi lançado, como aquilo foiuma crítica voraz a tudo, e essa voz no rock, essa atitude é o que falta, hoje as bandas escolhem um lado e não uma atitude, e na sequencia as avassaladoras, “Chemical Warfare” e “Payback” de décadas de diferença mas que se encaixam perfeitamente em sua Brutalidade.
O Slayer nunca teve em seus shows aquilo de muita conversa com o público ou coisa assim, é a Brutalidade em notas musicais, a perfeição em forma de Riff e quando começou a parte final, e decididamente com as faixas que imortalizaram o Sklayer na minha cabeça, primeiro com “Seasons in the Abyss”, mágica, se fechar os olhos parece um Hardão mais sujo, e não um Thrash metal de primeira, feito claro por Deuses do Metal, na sequencia, a porradaria perfeita e a completa fusão entre Riff com Ataques na bateria “Hell Awaits”, que acho uma das melhores intro da banda e não tem como ficar sem bangear nela.

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

A incrível “South of Heaven” e definia mais ao menos o que sentiamentos o Sul da linha Equador, afinal um Show do Slayer e quase um Paraíso, mas ainda faltava aquela pá de cál para enterrar quem ainda tinha energia, e la veio a dobradinha começando com apenas três toques de bateria de “Raining Blood” que se conecta no final perfeitamente com o Riff cantantes de “Black Magic”, e ali os olhos começaram a pesar com aquela lágrima metálica sabendo que o fim estava bem próximo.

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

“Dead Skin Mask” e “Angel of Death” cantada desesperadamente por todo o Espaço das Américas, mostrando o quento os fãs do slayer são leais sim até a última música… assim como essa entidade do Heavy Metal foi leal e nunca decepcionou seus fãs no Estilo

Crédito das fotos: Stephan Solon/Move Concerts

Ao Sair da casa, olhei ao palco e vi Araya colocando os seus braços junto ao seu peito como se agradecesse e só respondi, “Obrigado, Slayer, Obrigado por tudo e por ter feito parte da minha vida desde minha juventude”.

Repentless
Evil Has No Boundaries
World Painted Blood
Postmortem
Hate Worldwide
War Ensemble
Gemini
Disciple
Mandatory Suicide
Chemical Warfare
Payback
Temptation
Born of Fire
Seasons in the Abyss
Hell Awaits
South of Heaven
Raining Blood
Black Magic
Dead Skin Mask
Angel of Death

 

Categoria/Category: Notícias
Tags:


TOP