O que dizer do dia 19 de Outubro de 2019? Um dia que entrou para a história do Metal carioca, um dia memorável para os moradores de Bangu e de toda a Zona Oeste, um dia que mostrou para todos que a cena underground do Metal carioca ainda vive e a força que ela tem. Antes de irmos para a resenha do show, quero parabenizar a Be Magic Produções e Rato no Rio, pela excelente produção e organização do evento e principalmente por proporcionar essa noite incrível para os fãs do verdadeiro Metal extremo nacional.

Resenha: Felipe Schvaitzer. Fotos: Vitória Sarges

A banda Nervosa voltou para o Rio de Janeiro logo após sua apresentação no Rock in Rio (04/10) para se apresentar pela primeira vez na Zona Oeste do Rio e dessa vez, com um setlist completo.

Mesmo com diversos shows e eventos de Rock acontecendo no mesmo dia na cidade (19/10) a Areninha Carioca Hermeto Pascoal ficou simplesmente lotada para receber as meninas do Nervosa.

O evento também contou com as bandas: Ogiva do Caos, Caosficina e Ceiffador, que fizeram bonito e deixaram a noite ainda mais insana.

Sem atrasos, Nervosa subiu ao palco sendo ovacionada pelo público e iniciando o show com a música “Horrordome“ de seu mais recente álbum de estúdio, intitulado “Downfall of Mankind“ lançado no ano passado e o público indo a loucura, em seguida tocaram duas músicas do seu segundo álbum “Agony“ e elas foram “ Intolerance Means War“ e “Hostages“ o show estava simplesmente destruidor, com muito bate cabeça e mosh, como um show de Metal Extremo deve ser, logo após veio mais uma música do seu último álbum “Enslave“ .

A primeira música tocada fora dos 3 álbuns de estúdios do Nervosa, foi a faixa título do primeiro single da banda “Time of Death“ e voltando para o “Downfall of Mankind“ tocaram “Vultures“.

Um dos ápices do show foi quando a banda anunciou a faixa “Guerra Santa“ com uma letra forte, o público delirou e soltou a voz junto com a banda, o que foi lindo de se ver, logo após vieram três faixas do novo álbum e que viraram clássicas da banda “Kill the Silence“, “Raise your Fist!“ e “Fear, Violence and Massacre“, era sensacional a sintonia e relação que a banda tinha com o público. Antes de ir para a parte final do show, tocaram mais uma faixa do single “Time of Death“ é claro que ela não poderia ficar de fora “Masked Betrayer“.

Chegando no final do show e como esperado a banda começa a executar um dos maiores clássicos de sua carreira “Death“ faixa que está presente no primeiro álbum da banda “Victim of Yourself“ e é claro também foi um dos ápices do show, a penúltima música que a banda tocou, foi “Never Forget, Never Repeat` música que também faz parte do último álbum e já é um dos maiores clássicos da banda. Para fechar o show, é claro, não poderia ser outra se não “Into Moshpit“ e como a letra já diz “Junte-se ao exército e entre no mosh violento“ e foi exatamente o que aconteceu em Bangu e foi lindo.

Não foi apenas um show de Metal que vivenciamos em Bangu, foi uma união entre público e banda, foi uma união do Metal Carioca, foi uma mensagem que o público deu a todos. Nós resistimos e sempre vamos resistir!