Fala galera! Depois de muito tempo, volto a postar sobre alguma banda. Peço desculpa a todos pelo atraso. Aproveitando o ritmo de festa – amanhã inicia-se a Virada Cultural na cidade de São Paulo (participação do Krisiun, L.A. Guns, Imbyra, Grand Mothers, Terra Celta, entre outros grandes eventos) – vou comentar hoje sobre uma banda que gosto muito e que estará em São Paulo amanhã (na verdade é às 3h00 de domingo) se apresentando na Virada Cultural: o Living Colour.
O Living Colour é uma banda norte-americana (de Nova York, mais precisamente) de Funk Metal, que surgiu em 1984. Capitaneada pelo excelente guitarrista Vernon Reid, a banda trazia ainda Corey Glover no vocal, William Calhoun na bateria e Muzz Skillings no contrabaixo.
“Apadrinhados” por nada menos que Mick Jagger (sim, o vocalista dos Rolling Stones), gravaram seu primeiro álbum em 1988: o ótimo Vivid. O álbum trazia grandes singles, como Open Letter (To a Landlord), Glamour Boys e Cult of Personality, esta ainda ganhou o Grammy de melhor canção daquele ano.
Em 1990, é gravado o segundo álbum, Time’s Up, também muito aclamado pela crítica, que acaba levando mais um Grammy, pela faixa Love Rears Its Ugly Head. Logo após a saída do terceiro álbum (Biscuits), em 1991, Muzz Skillings anuncia sua saída do grupo. No lugar dele é chamado o antigo colega da banda Doug Wimbish. Em 1993, é lançado o álbum Stain, mostrando um Living Colour mais agressivo, tendo influências do Thrash Metal e da música Industrial (muito visíveis na ótima faixa Ausländer). O álbum ainda trazia singles como a pesada e trabalhada Leave It Alone e a balada Nothingness.
Foi esse o melhor momento da banda, que vinha fazendo longas turnês pela Europa e Estados Unidos. Porém, em 1994, Vernon Reid anuncia sua retirada da banda para trabalhar em um projeto solo. Os outros membros, ainda surpresos com a atitude de Reid, decidem encerrar a banda.
Em 2000, Vernon decide reunir o grupo novamente. O resultado disso é o excelente Collideøscope, de 2003, que trazia o cover (eu diria uma ótima releitura) de Back in Black, do AC/DC.
Ano passado, foi lançado o sexto álbum da banda: The Chair in the Doorway. Mais uma vez um ótimo e surpreendente álbum, trazendo o peso, a velocidade e a agressividade dos riffs do Heavy Metal, muito bem fundidos com a levada do Funk e do Jazz norte-americanos. Um exemplo disso é a faixa Decadance, que traz um dos melhores solos de Vernon combinados com o pesado baixo de Wimbish. Não é à toa que o cara ocupa um lugar entre os melhores guitarristas da história segundo a crítica musical.
Bom, como já foi comentado, o Living Colour tocará na Virada Cultural no dia 16 (domingo) às 3h00 (da manhã, cabeção), no palco da praça Júlio Prestes, no centro de São Paulo. A banda toca hoje à noite no autódromo de Brasília, na abertura da temporada de F3 sulamericana.
É isso, galera, quem puder, corra pra São Paulo, para prestigiar o evento. E o Living Colour é só uma das centenas de atrações do final de semana. O melhor de tudo? É de graça!
Falou galera! Até a próxima semana (eu espero…)!!!
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