Após Trinta e sete anos do lançamento do bem sucedido álbum “Hunting High and Low”, o trabalho de maior sucesso do A-Ha, a banda resolveu passar pela América do Sul e fazer alguns shows especiais de comemoração do disco, e nesta última quinta feira dia 21 de Julho, foi a vez do público Carioca curtir essa comemoração no Qualistage na Barra da Tijuca.
Fãs lotaram a casa de shows carioca , que teve ingressos esgotados em poucos dias ainda no ano de 2021, pois evento estava marcado para março deste citado ano, mas foi adiado por incertezas da pandemia, que infelizmente fez grandes baixas, não apenas nesse, mas em centenas de eventos pelo país, porém o dia chegou e o A-Ha não fez feio como já imaginávamos.
Em resumo foi um ótimo show marcado por sucessos, lembranças, e é claro, por aquela magia secreta, particular, presente nos shows do A-ha, que é ter seus principais sucessos que foram lançados há décadas atrás, cantados com paixão, por um público tão cativo e de todas as gerações, sendo, tanto os que viveram aquela época, ou que vieram depois. E talvez, aí esteja a referida magia do A-ha, a nostalgia de seus grandes sucessos que envelhecem muito bem, obrigado.
O show que se iniciou cedo, por volta das 21:40, já em seus iniciais minutos de apresentação, se mostrava hiper animado, e que ia render muita alegria para quem foi conferir, com abertura da ótima “Sycamore Leaves”, sucesso de 1990, seguida de “The Swing of Things”, além de uma das mais esperadas da noite, logo ali no início mesmo, “Crying in the Rain”, cantada com muita ênfase pelo gigante público Carioca que lotava a casa de shows.
O tecladista Magne Furuholmen, foi como de costume, o membro responsável pela interação com o público, o cara é muito comunicativo, e até fez uma pequena cerimônia de boas vindas com a plateia, antes de cantar “Forest For The Trees”, uma música inédita da banda que, até o momento, só está disponível em registros ao vivo na internet, mas que está aprovada no set, pois tem um ótimo feeling.
Após a novidade, o A-Ha se ateve ao propósito do espetáculo e de sua turnê, reverenciar o icônico “Hunting High and Low” e suas ótimas canções, com destaque é claro para a faixa-título, uma das mais celebradas da noite, aquela balada romântica inesquecível que marcou uma geração, com destaque para vocalista Morten Harket, que fez um intervalo para que o público cantasse sozinho, lentamente, o refrão: “I’ll be hunting high and low… High… There’s no end to the lengths I’ll go to”, levando todos ao êxtase.
E não parou por aí, pois o disco celebrado, um dos mais importantes discos da história da música pop, tinha uma chuva de hits para alegrar a noite, como “The Sun Always Shines On TV”, “Train Of Thought” e para fechar a noite com classe e com muita gente dançando animada por todos os cantos do Qualistage “Take On Me”, que literalmente sacudiu o local e deixou todo mundo com um belo sorriso no rosto.
Um show maravilhoso de uma banda de máximo respeito mundial, que vendeu mais de 50 milhões de discos pelo mundo e sempre são respeitados pelos seus hits, não só do passado, mas também mais atuais. Particularmente achei o show curto, porém agradável, senti falta de “Stay on These Roads”, mas nada que desabone o evento, mas poucas bandas na história podem se dar o luxo de não tocar um sucesso mundial desses, pois tem vários outros, esse é o tamanho do legado e da música do A-Ha, e que isso ainda dure muito tempo.
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