Texto – Lucas Amorim Passos
Fotos – Leandro Almeida
A banda I Am Morbid, que conta com David Vincent (vocal e baixo), Pete Sandoval (bateria) e o brasileiro Bill Hudson (guitarra) se apresentou em São Paulo no último dia 19/11/2022, no Fabrique, Zona Oeste da Cidade, para relembrar os tempos áureos do Morbid Angel, a banda fez um show mais que especial que agradou a galera que compareceu para ver essas verdadeiras lendas da música pesada mundial.
O evento ainda contou com a presença do The Troops Of Doom, Banda sensacional formada por Alex Kafer (vocal e baixo), Jairo “Tormentor” Guedz (guitarra), Marcelo Vasco (guitarra) e Alexandre Oliveira (bateria). O grupo se apresentou nesse show de abertura promovendo o ótimo álbum de estreia, “Antichrist Reborn”, lançado no exterior pela Alma Mater Records, de Fernando Ribeiro (Moonspell), e, no Brasil, pela Voice Music e Rock Brigade Records.
E no palco foi isso que vimos, uma demonstração de poder de fogo de “Antichrist Reborn”, que sucede os EPs “The Rise of Heresy” (2020) e “The Absence of Light” (2021), a banda fez uma apresentação irretocável relembrando na casa primeiro show da história da Banda, que foi justamente no Fabrique Club, que animou bem a galera, e como um bônus a banda ainda toca alguma coisa da era Jairo no Sepultura, como Morbid Visions e a auto intitulada Troops of Doom, uma maravilha de apresentação pra começar a noite.
Na sequência o I am Morbid, vem com toda força para relembrar os seus grandes sucessos, os caras estavam com sangue nos olhos pois a brutalidade e o peso que a banda está transmitindo ao vivo é surreal, músicas como “Fall From Grace”, “Rapture”, “Dominate” estão perfeitas ao vivo, confesso que achei que ao vivo o Bill não ia ser muito satisfatório para cobrir a lenda Trey Azagthoth, mas felizmente me enganei, o Bill dá conta do recado sim, ele faz a parte dele, não tenta copiar ninguém, e isso é ótimo, afinal sabemos bem a importância e a grandiosidade do Trey, além da complexidade de substituí-lo.
Já o grande Pete Sandoval, estava inspirado como sempre, mas também, o que posso falar dessa lenda das baquetas, considerado um dos responsáveis pela evolução e definição da seção rítmica do death metal, especialmente os ‘blast beats’ ou seja o cara é a base da música pesada, quando se fala em bateria, e isso se comprova por a + b quando você vê essa lenda ao vivo, os bumbos, a condução a precisão cirúrgica dessa figura icônica que é Pete Sandoval.
Um show maravilhoso que não deixou a desejar nem um minuto sequer para o Morbid original, não estou comparando, estou apenas resenhando que, as pessoas que foram não se arrependeram nem um pouco, pois tivemos um set bom, uma banda responsável, uma execução cirúrgica das músicas, e é claro, muito peso e dedicação por parte dos músicos, e quem não foi, e ficou de conversinha que isso era apenas um caça níquel, perdeu um dos melhores shows de música extrema que tivemos nesse ano, simples assim.
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