Texto – Lucas Amorim
Fotos – Lucas Amorim
No último sábado, 17 de novembro, o Carioca Club em São Paulo foi o cenário de um show eletrizante da banda sueca Hardcore Superstar. O espetáculo começou às 19h30 com a contagiante “Abrakadabra”, seguida pela dinâmica “Electric Rider”, onde a guitarra vibrante de Vic Zino e a bateria enérgica de Magnus Andreasson se destacaram. O carismático vocalista Joakim Berg conduziu a plateia com sua presença marcante.
A performance continuou com “Into Debauchery”, uma verdadeira ode ao rock, marcada por um refrão poderoso e um andamento frenético. Após alguns contratempos técnicos, que não diminuíram em nada o brilho do show, a banda retomou com “Wild Boys”, apresentando um hard rock clássico com a marca registrada do Hardcore Superstar. Mesmo diante dos imprevistos, a entrega da banda permaneceu impecável.
Um dos momentos mais cativantes foi a execução de “My Good Reputation”, uma canção repleta de variações dinâmicas e breaks estratégicos. A banda mostrou sua habilidade excepcional, especialmente na brilhante bateria de Magnus Andreasson. A energia festiva contagiou o público, tornando o momento simplesmente incrível.
“Liberation” manteve a atmosfera vibrante, com um refrão cativante e atitude rock ‘n’ roll. A habilidade vocal de Joakim Berg brilhou mais uma vez, enquanto a banda demonstrou sua destreza musical. A balada acústica “Standin’ on the Verge” e a emocionante “Someone Special” trouxeram um toque suave à apresentação, revelando a versatilidade do Hardcore Superstar.
A acelerada “Last Forever” e a moderna “Moonshine” continuaram a envolver a audiência, explorando a fusão entre o heavy metal e elementos eletrônicos. A banda mostrou sua capacidade de se adaptar a diferentes estilos, criando uma experiência musical única. “Bag on Your Head” destacou a precisão e a intensidade da banda, com destaque para a bateria e os riffs distintos da guitarra.
A divertida “Last Call for Alcohol” encerrou a noite com a aura retrô do hair metal, proporcionando um momento animado e contagiante. Apesar da dedicação evidente da banda no palco, foi notável a ausência de público, uma situação que merecia mais espectadores para apreciar o talento e a entrega do Hardcore Superstar. Mesmo com a casa não tão cheia quanto merecia, a banda ofereceu um espetáculo dedicado e empolgante, encerrando a noite com a vibrante “Dreamin’ in a Casket” no bis.
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