Edson & Hudson acertando em cheio em versão de “Love Hurts” do Nazareth
Postado em 08/11/2024


Edson & Hudson como você nunca viu!

Dupla homenageia Dan McCafferty, vocalista do Nazareth, com a releitura de Love Hurts

Eles também são rock’n roll! Atribuíram a guitarra ao bom e já tradicional sertanejo e criaram uma nova forma de fazer música. Inigualáveis, alcançaram o topo das paradas graças à fusão do talento distinto que possuem. Mais do que uma dupla, Edson & Hudson são complementares na voz, extensão e afinação, além da qualidade técnica primorosa.

Em homenagem a Dan McCafferty, eterno vocalista da banda Nazareth, que deixou este plano em 8 de novembro de 2022, os irmãos alteraram a rota e, pela primeira vez, gravaram um rock em inglês. A inesquecível Love Hurts, que embalou toda uma geração, chega na véspera, nesta quinta (7), em todas as plataformas digitais, às 21h. A faixa também conta com uma viagem musical exclusiva no canal oficial do YouTube. ASSISTA!

Dan foi e sempre será genial. Um dos melhores de todos os tempos. A criatividade dele para interpretar é absolutamente incrível. Era afinado ao extremo. Um ídolo que nos deu aula de como fazer música”, diz Edson.

Assinar a produção de Love Hurts foi uma honra. É um hino, uma canção que rompeu todas as barreiras e se tornou mundial graças ao talento desse cara que somos fãs. Dan deixou um legado e suas obras serão eternas”, completa Hudson.

 A faixa marca a expansão da carreira de Edson & Hudson internacionalmente. O trabalho é fruto da E&H Produções Artísticas, Duettos e ONErpm.

 Para Arthur Fitzgibbon, presidente ONErpm Brasil, “a regravação de ‘Love Hurts’ por Edson & Hudson é um marco emocionante. Essa parceria única reflete a força da música em conectar gerações e culturas de maneira profunda e significativa. Estamos extremamente orgulhosos desse lançamento tão importante, especialmente considerando nossa amizade de mais de 20 anos.”

Dan McCafferty e a banda Nazareth ocupam lugar de destaque nas memórias afetivas que Edson & Hudson carregam. Apaixonados pelo gênero desde sempre, imprimiram na sonoridade refinada os riffs inconfundíveis de Hudson e a potência vocal avassaladora de Edson.

Mas a fusão também rendeu críticas. Os sertanejos ortodoxos torciam o nariz enquanto os roqueiros questionavam a linha escolhida por eles. A verdade é que enquanto eles discutiam esse novo modelo musical de absoluto sucesso em meados dos anos 2000, o público abraçou os irmãos e deu a eles o reconhecimento merecido de dupla número um do país. O rock, claro, tinha um lugar no coração dos artistas. Já o sertanejo ocupava a alma. Não dava para separar algo que foi plantado ainda na infância e continuava a pulsar de forma frenética.

E assim Edson & Hudson seguiram atravessando gerações, conquistando fãs em diferentes estilos e quebrando recordes.

Diferentemente de ocasiões anteriores, onde, de forma pontual, trouxeram as versionadas, como “Foi Você Quem Trouxe”, da banda de rock anglo-americana Foreigner, esta é a primeira vez que Edson & Hudson interpretam uma faixa de forma singular.

Mas como atingir as notas tão extremas, impostas com maestria por Dan McCafferty em Love Hurts?

Vale ressaltar que Edson atravessa o melhor momento de sua história como intérprete. A genética, claro, o favoreceu. Mas ele ainda estuda, é dedicado, se propõe a exercícios diários e de forma mais intensa antes dos shows.

Antes de tudo, Deus é o fator determinante. Tenho respeito e muito amor. Estou cuidando desse presente que Ele me deu. Nasci com uma voz com mais facilidade para atingir notas agudas, mas não deixo de me aprimorar. É muito mais técnica do que força. Fiz aulas para conhecer meu corpo e minha mente. Canto não apenas com a voz, mas com a alma e o espírito”, diz Edson.

Não sei exatamente se Edson é um fenômeno ou abençoado. Acho que os dois. Ele tem a ferramenta, as cordas vocais que chegam em notas agudas, ele sabe fazer o uso completo disso, além de ser muito afinado. Especialmente neste dia ele chegou no estúdio com a voz rouca. Estávamos vindo de uma sequência de shows. Falei pra ele aproveitar que estava mais rouco que o normal pra gravá-la. E foi esse espetáculo todo. Edson está muito acima do que se entende por um grande intérprete, além de compositor e produtor musical”, enfatiza Hudson.

Viagem Musical

A verdade é que não existe Edson sem Hudson, nem Hudson sem Edson. Completos, eles protagonizaram uma viagem musical na região de São Roque, interior de São Paulo, e bem ao estilo clássico, aceleraram em Love Hurts.

A bordo do histórico Mercedes SL 190, datado de 1958, de propriedade do Dream Car Museu, percorreram trechos na estrada em uma atmosfera totalmente rock’n roll, interpretando a canção que fala tanto sobre o amor. A identidade dos irmãos foi preservada e ao mesmo tempo retratada com exatidão pelos diretores Pedro Ferraro e Letícia Higa. O cenário, que transita entre o apoteótico e o bucólico, traz os irmãos no alto da pedreira onde Hudson empresta seu talento e técnica para total domínio de uma Gibson SG Custom Shop Double Neck, em uma mistura evidente de sutileza e paixão, dando vida à eterna Love Hurts. Ele também é o responsável pelo lindo dueto, até então inexistente na versão da banda Nazareth.

Mais do que uma homenagem, Love Hurts é a concretização de um sonho. Parecíamos dois meninos, imensamente felizes por regravar a faixa imortalizada pela banda Nazareth e pela voz de Dan McCafferty, ídolos, do jeito que entendemos que ela deveria ser, autêntica, mas carregada de alma, respeito e amor por ele e pela música, nosso combustível indispensável. Que ele, de alguma forma, receba esse gesto como um agradecimento de Huelinton e Udson, que um dia sonharam em estar aqui. Hoje, como Edson & Hudson, estamos. Obrigado, Dan. Você é inesquecível”, encerram.

 

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