O Iron Maiden veio e o British Lion também…
Mas vamos jogar a real, o fundador do Iron Maiden e pioneiro musical poderia ter pendurado seu baixo depois do Powerslave trinta e cinco anos atrás e ainda assim seria um dos maiores gênios da História do Heavy Metal e, pode-se argumentar com base no prestígio cultural e influência sonora, da música popular em geral , até me atrevo a dizer … de todos os tempos. E ainda assim ele continuou não apenas a viver de acordo com as glórias passadas, mas a escalar um pico emocionante e desconhecido após tantos outros sucessos..
Outro exemplo deste desbravador e aventureiro, é o tal do British Lion que com 2 discos lançados, rodou o mundo novamente e desta vez tocou em São Paulo no Fabrique na Barra Funda, próximo ao lugar que seria os 2 shows de sua outra banda, mas um espaço para 700 pessoas, no máximo, e ainda teríamos pela primeira vez tocando no Brasil o primeiro e único tecladista do Iron Maiden, Tony Moore divulgando seu novo álbum Awake e após nossa entrevista também tivemos a honra de estar presente no show que vamos resenhar a partir de agora.
Vale destacar que antes do show Steve HArris recebeu cerca de 120 pessoas, os primeiros da fila, mais alguns que certamente furaram… e que haviam chegado cedo na casa, e tiveram essa lembrança eterna, de registrar uma selfie com uma das pessoas que vertamente mais influenciaram os fãs de metal pelo mundo…
Tony Moore’ Awake
O multiinstrumentista Tony Moore, subiu ao palco do fabrique com esse novo álbum chamado Awake, onde o produtor executivo é o Sr. Steve Harris, porém o músico ainda como tecladista fez parte do Cutting Crew na década de 90, que tem o hit “Die in your arms Tonight”, sendo trilha sonora de trocentos filmes, e se não lembram ao procurarem no google, dirão a é essa..
Em nossa entrevista o músico nos convidou para ir ao show com a menta aberta, estavamos assim coma mente aberta e molhada devido ao toró que caiu minutos antes de abrir a casa, e grande parte dos presentes, estavam com a alma molhada e mente aberta e ao entrar no palco já envia a faixa título “Awake” com seus quase 10 minutos..
Vale lembrar que este álbum Awake é um show solo original baseado em um álbum conceitual que foi escrito e gravado em 2021 pelo cantor e lançado em todas as mídias digitais só agora no dia, 11 de outubro de 2024. Houve mais de 60 apresentações da experiência ao vivo até agora, incluindo uma turnê de muito sucesso no Reino Unido no início de 2024, além de um show no Royal Albert Hall em Londres em maio.
Com muitas trocas de roupas, e vídeos de fundo, Tony fez miséria e um show muito empolgante, não tinha riffs, de hard rock, a pegada de sua música, neste album com todas quebras de ritmos e variações, esse trabalho de guitarra me lembrou muito o Pink Floyd na época do The Wall, e Gênesis, também nesta época e o músico até cita ambas e banda e lembra que enquanto garoto assistiu ao GÊnesis, e a primeira perna da Tour do Dark Site of the Moon, do Pink Floyd.
Para os amantes, do visual, ele também com uma capa e uma mascara de caveira performou umas 3 músicas… e o show era muito bom de se ver, hora, após um Riff, pedia para levantar os braços, ou para palmas e sempre muito bem recepcionado pela platéia ali presente.
Uma linda homenagem a mãe do músico também foi feita, e quem tem pais que ja fizeram a passagem, cai alguns grãos de areia nos olhos nesta canção e mais belas músicas como “Remember me”, ou “Crazy in the Shad” fez o show ser sim diferente, mas muito bom, e pensei se ele tivesse mais tempo em um show completo, seja num Best of Blues, ou num Blue Note, ou ainda no Patraty Fest ou qualquer outro Fest de Jazz onde se encaixaria perfeitamente….
Claro que saiu ovacionado pela apresentação agradeceu muito ao Steve Harris pela oportunidade, e deixo claro que esse show do Brasil que encerrava essa Tour era muito especial a ele fez aquele self marota com a plateia saindo extremamente aplaudido…
- Awake
- The clock has started
- Live we beed you here
- Just one Night
- Dear Life
- Not Normal
- Remember me
- Asleep
British Lion
O projeto paralelo de Steve Harris, além dele, claro tem na formação Richard Taylor vocais, David Hawkins e Grahame Leslie nas guitarras e o agora novo integrante do Iron Maiden Simon Dawson na bateria.
Uma coisa, temos que deixar claro, embora o British Lion, seja uma banda certinha, com boas músicas etc… e tal, ninguém sai do trabalho seja estressante ou não e pensa, que dia.. e “ai que vontade de ouvir o British Lion”, não, ninguém faz isso, todos estavam ali para verem Steve Harris em sua outra banda e muito mais de perto que normalemnte vemos nos shows em estádios com o Iron Maiden.
Legal lembrar também da camiseta de Steve HArris, que usou na Tour de 2012 da Donzela e na tradução real mesmo significa “Nós estamos fu*.*.*.dos” e não alguma frase ecológica em favor as baleias…e isso foi loco demais esse “esater egg” de tour passadas, achei bem interessante.
E até um dos motivos que acho que se deve existir o British Lion, para Steve Harris, sentir o olho no olho com seu público, ver as reações do público, do que o público esta gostando e ai , assim como os fãs com a chuva, se lava a alma, e volta ao básico, ao Back to basics, como ele fez levando o British Lion ao Cart and Horses, onde o Iron Maiden começou para angariar fundos e o lendário pub não fechar…
As boas vindas da banda foi seu cartão de apresentação, “This is my God”, insana, como o público cantando junto e indo ao encontro da banda…sensacional…, ficando melhor com “Judas” na sequencia, 2 das músicas bem conhecidas da banda, e que incendiou o Fabrique da melhor maneira possível…
Foi legal ver que os quase 500 presentes, na casa, que não teve Sold Out, estavam a fim de curtir mesmo o Leão Britânico, muitos compraram camisetas e tudo, e aqueles que compraram o poster com autografos hj estão feliz por terem dois dos membros do Iron em 2025, mas voltando ao Show, uma das minhas preferidas, sim eu gosto de várias músicas do British Lion, e “Bible Black” é entoada…
A melhor música do British Lion que acho seria a próxima, “2000 Years” que oficialmente a banda ainda não gravou, mas tem uma pegada, com um “cheirinho” de Iron Maiden, uma das poucas que acho que poderia ser usada pela outra banda, mas isso é apenas o que acho, e a decisão claro e acertadamente fica com o a Trupe dos Leões britânicos…
Vou destacar aqui também a outra não gravada do set, “Wasteland” perfeita, e um Hard Rock direto, como UFO do Pete Way, influência máxima a Steve Harris que é uma faixa genial… na sequência veio “Lightning”, outra interessante da banda.
A parte final veio com Lightning “Last Chance” e “Eyes of the Young”, em um show extremamente bom, que divertiu todo mundo, e certamente bem melhor do que muitos esperavam…
Vale destacar que em conversa com os assessores de imprensa, a banda mencionou o Fabrique como a melhor casa da Tour, o que venhamos é um grande elogio a casa brasileira.
Uma noite genial, uma abertura de fim de semana de Iron Maiden da melhor maneira possível, e hoje após todos os eventos penso que o Ashinhell do vocal do Volbeat também poderia estar presente, mesmo sendo mais levado ao metal extremo, seria algo colossal a um final de semana que certamente ficou na história do Iron maiden no Brasil.
This Is My God
Judas
Father Lucifer
Bible Black
2000 Years
The Burning
Legend
These Are the Hands
A World Without Heaven
Spit Fire
Land of the Perfect People
The Chosen Ones
Us Against the World
Wasteland
Lightning
Last Chance
Eyes of the Young
Categoria/Category: Review de Shows
Tags: British Lion • iron maiden • Tony Moore
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