Dia do Metal no Rock in Rio, a volta do Metallica em tão curto espaço de tempo e logo depois de um show do Big Four. Praticamente imperdível, e com 3 bandas nacionais que representam o Heavy Metal, no Palco Sunset.
Ao chegar cedo na cidade do Rock por volta das 10:30, a fila já era enorme, e foi onde pude conversar com várias pessoas que estavam ali pela festa que é o Festival, que se chama Rock in Rio, e sempre teve seu cast criticado desde a primeira edição, e o dia destinado ao Heavy Metal foi algo espetacular (Conseguiram reclamar de Korzus, Angra, Sepultura, Motorhead, Slipknot e Metallica…).
TODO Rock in Rio teve esse questionamento e neste não foi diferente.
Varias Excursões do Brasil inteiro, Belo Horizonte, Curitiba, São João da Boa Vista, Sorocaba, Ourinhos, etc… praticamente o Brasil inteiro, e isso confirma a importância que esse tipo de evento proporciona independente do dia ou do estilo que será tocado.
A fila ia bem e começando a entrar na Cidade do Rock por volta das 14:00, que era o horário previsto para abertura do evento, quando aconteceu um fato comigo que quero compartilhar com todos: eu conversava com uma pessoa de São João da Boa Vista que estava com muletas e eu mencionava que na última passagem do Metallica no Brasil eu estava de Muleta, e como é difícil pessoas com deficiência ir em eventos ou a qualquer lugar, foi quando um ser no meio da fila aparentando estar alterado quimicamente começa um a roda de Pogo em plena fila de entrada que estava extremamente desorganizada, acertando a todos, inclusive a pessoa com Muleta que estava ao meu lado, evidentemente o cidadão tomou alguns “cola brincos que já o sossegaram” e ao ver que este imbecil portava uma camisa do curso de Historia de uma faculdade mineira (na turma dele haviam várias iguais), pensei, “e esse porra vai ser professor ainda”…A educação é uma coisa que falta e muito nos seres humanos…, que acham que temos que conviver com a tolice de alguns pseudo filosóficos, mas vamos ao Festival que é mais importante, ele teve os dois minutos de fama de todo imbecil.
Ao entrar no Recinto, “o lugar é jeitado no ultimo grau”, como dizemos no interior, varias lojas tanto de comida, como de produtos oficiais além das lojas dos patrocinadores que distribuíam vários brindes, desde chocolates até os tradicionais óculos escritos rock que marcaram a edição de 1985. Muito bom mesmo e sempre é legal ganharmos um souvenir “di gratis”, sendo o que mais gostei foi uma foto de câmera profissional que uma empresa de chocolate distribuía, sem contar os tradicionais óculos.
No reconhecimento do gramado, a pausa para enganar o estômago pela primeira vez e fui a caminho do palco Sunset onde viria o talvez Big 3 Brasileiro.
Já havia visto o Korzus no Sesc e achado insano, mas no Rock in Rio foram nota 1.000.000.000. Banda insana e agitando muito, e quem já viu o Korzus sabe como é a banda e como se porta no palco, Pompeu, Dick, Heros Trench, Antonio Araujo e Ricardo Oliveira têm uma presença de palco de Arena mesmo, então lá eles estavam em casa.
Destaques, TUDO do Korzus, eles arrasaram, matadores. e ver um vocalista brasileiro que é patriota fazendo no mínimo 50 mil que assistiam cantar o hino nacional Brasileiro..é de arrepiar e pensar.ISSO É KORZUS..ISSSO É HEAVY METAL BRASILEIRO. Eles tocaram musicas do álbum novo Disciples of Hate e Ties of Blood, devido ao set curto, a parte dos convidados foi muito boa também embora o público queria continuar ouvindo as músicas do KZS, O primeiro destaque gringo ficou com a clássica Mad Butcher com a participação de Schimier do Destruction , em seguida o vocal do Suicidal emenda War Inside My Head cantada em uníssono por todos, California Uber Alles com o guitarrista East Bay Ray do Dead Kenedys que o ex cantor do Planet Hemp B Negão também subiu para dar uma palhinha e executar esse clássico. O Sindico do Punk Brasileiro como chamou Pompeu a João Gordo para participar da festa onde executaram o hino Beber até morrer do Ratos e finalizam com Correria onde abriu uma roda que foi uma das coisas mais insanas e lindas de se ver..Show Mágico.
- Guilty Silence
- Truth
- Discipline of Hate
- Looking For
- Never Die
- Hino Nacional Brasileiro
- Who’s Going To Be The Next?
- Mad Butcher (Destruction cover) (with Schmier)
- War Inside My Head (Suicidal Tendencies cover) (with Mike Clark and Hector)
- California Uber Alles (Dead Kennedys cover) (with East Bay Ray)
- Beber até morrer (Ratos de Porão cover) (with João Gordo)
- Correria
Após a troca do palco que aconteceu rapidamente, eis que entra no palco o Angra e rapidamente vemos que o som não ia ajudar, mesmos com gritos constantes de “aumenta o Som, aumenta o Som ” nada mudou durante todo set da banda, porém claramente era visto a preocupação da banda nesse sentido, a galera foi insana, pois cantou todas as musicas extremamente alto, e o set list foi perfeito para o festival, Tarja surge no palco e executa com extrema maestria e técnica as 3 músicas em que participaria terminam o set com petardos insanos, Carry On e Nova Era e terminam um som extremamente prejudicado pelo som do Festival.
Edu Falaschi, Rafael Bittencourt, Kiko Loureiro, Felipe Andreoli, Ricardo Confessori e os convidados Amon Lima e Tarja foram extremamente prejudicados e o hoje desempenho tão citado negativamente contra a banda acho desnecessário e com tom maldoso, pois a banda fez seu melhor como sempre. Reclamar assistindo TV sentado da sua casa, não sente a energia de quem tava lá na frente e viu o público cantando todas músicas. Ruim foi a produção do evento deixar um som daquele jeito.
Parabéns ao Angra que respeitou o público.
- Arising Thunder
- Angels Cry
- Nothing to Say
- Lisbon
- Spread Your Fire (with Tarja Turunen)
- Wuthering Heights(Kate Bush cover) (with Tarja Turunen)
- The Phantom of the Opera(Andrew Lloyd Webber cover) (with Tarja Turunen)
- Rebirth
- Unfinished Allegro
- Carry On / Nova Era
Les Tambours du Bronx e Sepultura sobem ao palco na sequência para encerrarem as atividades daquele palco e o som ainda não ajudava, embora estivesse melhor que o Angra, isso não quis dizer muita coisa e mesmo na dificuldade o Sepultura assim como o Angra foi pra cima e fez um show excelente. Paulo, Andreas, Derick e Jean foram sensacionais.
A idéia do palco Sunset de mesclar cantores de diferentes nacionalidades realmente foi boa e no caso do Sepultura um grande diferencial. A intro com a versão de tambor para Refuse/Resist foi indescritível, sem contar Sepulnation, Fever, ou o cover do Prodigy que vem fazendo parte do set list ultimamente Firetaster, e Territory que com a batida francesa deu um toque diferente. Sem contar a participação do Mike Panton em Roots realmente me fez pensar o porque das 3 bandas não terem tocado no palco principal.
- Mixture
- Refuse/Resist
- Sepulnation
- Kairos
- Relentless
- Structure Violence
- Requiem
- We’ve Lost You
- Fever
- Firestarter (The Prodigy cover)
- Territory
- Roots Bloody Roots
Quanto a banda Gloria, não acabei vendo nada, e não comentarei nada sobre a banda pelo simples fato denão ter assistido.
Nova pausa para alimentação onde diferente da escolha do prato, que seria o mais normal possível, o público tinha que escolher a menor fila para se alimentar, e mesmo assim não foi fácil, e com isso acabei perdendo o boa parte do Corrier & Chambria), chegando praticamente no meio do set, mas para conhecimento a banda é de nacionalidade americana e formada por Claudio Sanchez – Vocalista, Guitarrista, Travis Stever – Guitarrista, Chris Pennie – Bateria, Mike Todd – Baixista. A banda que também tocou na Argentina por esses dias veio com ideia de abrir o mercado Sulamericano para eles, pois muita pouca gente conhecia a banda antes de ser anunciada no evento. O show foi certinho, focado e apresentaram o cover para The Trooper, pois certamente a banda sabe a paixão do Brasil pelo Maiden.
Valeu pela curiosidade em conhecer a banda, mas ela poderia muito bem estar no palco Sunset.
- No World For Tomorrow
- Gravemakers And Gunslingers
- Ten Speed (Of God’s Blood And Burial)
- Here We Are Juggernaut
- The Camper Velourium III: Al the Killer
- A Favor House Atlantic
- In Keeping Secrets of Silent Earth: 3
- Everything Evil / The Trooper
- The Crowing
- Welcome Home
Chegava a minha vez de ver pela primeira vez o Motorhead, o público já mandava o cansaço pro raio que o parta , pois quando o “GodFather” Lemmy (Segundo James Hettfield do Metallica) falou a frase “Good evening, We are Motorhead, we play rock’n’roll” não parecia que a grande maioria já estava na cidade do rock há quase doze horas.
Iron Fist com Stay Clean na sequência, já mostrava que não existe idade para BANDAS ESSENCIAIS, e que show. Todo mundo pulava, como estava bem atrás e não na fila do gargarejo, não vi a mesma qualidade de show que vi no Rock in Rio 3, mas valeu a pena demais, Lemmy destrui tudo como sempre, Mickey Dee insano como sempre e Phil Campbell excepcional. Ver bandas clássicas em festivais é algo imensurável, o público sempre conhece os clássicos e os mais fanáticos todos então ouvir 100.000 pessoas cantando Going To Brazil (Homenagem que a banda fez a nosso pais depois da primeira passagem deles por terras Brazucas) é algo de marcar na mente. Pena que na versão multishow o público cantando não pareceu tanto. Pra mim foi mágico sendo um dos melhores momentos da Noite.
- Iron Fist
- Stay Clean
- Get Back In Line
- Metropolis
- Over the Top
- One Night Stand
- I Know How to Die
- The Chase Is Better Than the Catch
- In the Name of Tragedy
- Going to Brazil
- Killed by Death
- Ace of Spades
- Overkill
Slipknot, voltava ao Brasil pela primeira vez desde o falecimento do baixista Paul Gray, no ano passado, e quem o substituiu (Donnie Steelie) não apareceu no palco fazendo uma homenagem simples discreta e bem bonita a uma pessoa que foi de extrema importância na Banda.
Palco Gigantesco e inclusive trouxeram ao Brasil o mecanismo que roda a bateria (Fantástico). Todos de vermelho e mascarados e constantemente iam até a galera parta saudar um público que estava insano.Peso, Força e comunicação impecável, O Slipknot quis fazer o melhor show do Festival e com certeza se não foi será um dos melhores, a quantidade camisas da banda no dia era comparável a apenas ao Metallica, então os mascarados fizeram a espera do público realmente valer a pena. A presença de palco deles é perfeita, e isso justifica na fama que eles tem hoje em TODO o mundo, talvez seja uma das bandas mais novas com capacidade e gabarito para fechar um Festival e tomara mesmo que fechem a próxima edição em 2013.”Before I forget” levantou a galera, claro que todas levantaram, como no inicio de Liberate onde todo o festival pulou sem parar, mas o público cantando o trecho “I “do refrão foi fantástico. Tem que destacar que o público brasileiro também deu um show a parte.
- (sic)
- Eyeless
- Wait and Bleed
- The Blister Exists
- Liberate
- Before I Forget
- Pulse Of The Maggots
- Disasterpiece
- Psychosocial
- The Heretic Anthem
- Duality
- Spit It Out
- People = Shit
- Surfacing
Metallica, particularmente quando vi o anuncio oficial eu não acreditei que o Metallica viria dois anos seguidos ao Brasil, achei inacreditável, e foi o que me fez escolher esse dia, e quando surgiu a intro com o filme nos telões já começou o furdúncio de Cem mil fãs ensandecidos que no refrão de Creeping Death já gritavam a plenos pulmões “Die, Die, Die”, For Who the Bells tolls deu sequência e em Fuel, a platéia já tava na mão há muito tempo, em Fade to Black um momento ímpar quando a música deixa de ser balada e ganha peso na guitarra de James, mas não houve distorção mesmo assim o público deu sequência, e ele menciona o fato após a canção (refazendo o riff, normalmente é mais pesado mas vocês pegaram a idéia).
Depois ele (James) pergunta se o público estava gostando do festival e que aquele era o melhor dia do festival para James e um dos motivos era que o padrinho do Heavy Metal, Do Death Magnetic tocaram Cyanide e All Nightmare Long na sequência, para em seguida vir com mais que clássico Sad but True cantando em uníssono por todos, Sanitarium maravilhosa e Orion que foi tocada em homenagem ao grande Cliff Burton por causa dos 25 anos da sua morte (a mesma musica também foi cantada no Yankee Stadium em Nova York 10 dias antes). Logo veio Master e Blackened que dispensa comentários de como ficou o público. A primeira parte terminou lá em cima com a balada Nothing Else Matters e a mandatória arrasa-quarteirão Enter Sandman. O bis veio com o mega hit dos shows do Big Four “Am I Evil”, “Whiplash” e com as luzes acessas “Seek and Destroy” fechou o maior show do Festival até aqui.
Metallica ao vivo é Metallica ao vivo, sabias das frases, “are you felling”, “Estamos Juntos”, mas sempre é METALLICA.
- Creeping death
- For whom the bell tolls
- Fuel
- Ride the lightning
- Fade to black
- Cyanide
- All nightmare long
- Sad but true
- Welcome home (sanitarium)
- Orion
- One
- Master of puppets
- Blackened
- Nothing else matters
- Enter Sandman
Bis
- Am I evil?
- Whiplash
- Seek and destroy
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