Accept @ Carioca Club – São Paulo (14/10/2018)
Postado em 01/11/2018


Accept no Brasil!!!!
Se não achar o show espetacular, você não estava em um bom dia

Como era previsto desde o ano passado quando na Tour do Accept, teve que cancelar um show e disseram que voltariam para cumprir a data, era óbvio que teríamos uma Tour no país e dessa vez com a probabilidade do set inteiro, e claro que a previsão estava correta.

Talvez os mais jovens, não entendam a banda que estava no palco, é uma das mais importantes dos anos 80, a mais importante junto ao Scorpions do Metal Alemão, graças a “Fast as the shark”, que hoje temos ícones do trash alemão, como Destruction, Kreator, Sodom e Tankard, que beberam muito dessa música em seus primeiros trabalhos, e os tiozinho da geração que viveu os anos 80 lotaram o Carioca para mais uma aula do melhor Heavy Metal.

Mas antes do Accept, tivemos uma banda brasileira, e claro que estamos falando do República, sempre presente em grandes eventos do estilo, assim como o Armored Dawn, a banda que vem sendo muito sucesso na Europa, entra no palco do Carioca Club e com a difícil missão esquentar um público mais velho que certamente foi apenas pelo Accept conseguiu pegar atenção de todos e mostrar todos os seu trabalho que como vocalista Leo belling mencionou tem um documentário sobre a turnê Europeia nos canais da TV paga.

Vamos a formação da banda Leo Belling no vocal LS Vieira na guitarra Marco Vieira no baixo Jorge Martínez na outra guitarra e Mike Maeda segurando as pontas na bateria, a banda começou muito bem e como palco tinha uma pequena extensão que até a frente Leo se posicionou a frente e conseguiu impor todo o trabalho da banda chamando atenção do público com todo respeito que recebia dos mesmos a banda tem um som mais voltado ao Hard Rock e possui uma excelente presença de palco.

A banda agradeceu estar no palco neste dia dividindo com uma das Lendas do estilo é um dos grandes destaques Sem dúvida foi a versão do Nine Inch Nails com“Head Like A Hole” presente no novo disco da banda. A banda aproveitou e fez e fez um pouco de todos os seus discos e ganhou o respeito de muitos presentes vídeo Até que a loja depois do show teve um bom movimento com as vendas de LP CDs e camisetas. O Brasil vem ganhando grandes bandas e vem se profissionalizando como nunca antes e mesmo que o som da banda não seja o seu você goste. tem de convir que o Brasil está ganhando espaço lá fora e consolidando-se junto ao Heavy Metal Mundial como nunca foi feito anteriormente.

Chegava a hora de vermos novamente o Accept, e não importa quantas vezes você já tenha visto a banda ao vivo sempre vai parecer como ce fosse a primeira. Formada por Wolf Hoffmann (guitarra), Peter Baltes (baixo), Mark Tornillo (vocal), Uwe Lulis (guitarra) e o monstro Christopher Williams (bateria).

Embora a Tour do fodástico, “The Rise Of Chaos”, já tenha passado pelo Brasil, o começo do show teve a recepção que a gente esperava, as faixas “Die By The Sword” e “Stalingrad” todas da nova fase da banda, e já são consideradas clássicas pelo que o público cantava, era como se fosse um sucesso de mais de 20 anos, quem estava um pouco diferente em relação a outros shows foi a presença de palco de Peter Baltes, normalmente o músico não para de se mexer um minuto e neste ou talvez pelo cansaço da extensa Tour estava mais na dele, e mesmo assim sua presença de palco é melhor do que muita coisa que já vimos ou exaltamos tocando em frente aos nossos olhos.

Mark dispensa apresentação, se tínhamos alguma dúvida quando entrou na banda, Hoje sabemos que ele foi escolha mais do que certa, e aos primeiros acordes de “Restless & Wild”, literalmente começava a viagem no tempo que muitos queriam vivenciar novamente.  Quando achava que teríamos outra música do disco novo a banda surpreende com um dos clássicos dos anos 80 com “Breaker” e aí caros amigos, não sobrou literalmente nada a pancadaria comeu solta ,e como a banda hoje se tornou ainda melhor do que já foi no passado, e isso é aquilo que normalmente chamamos de evolução sem ser nada nostálgico.

Na sequência que tivemos várias músicas da fase nova e era muito interessante ver como a banda se comporta no palco e seja quando Mark recebe uma bandeira do Brasil, e com todo respeito coloque na frente de seu peito mostrando o nosso símbolo maior e fala a frase que todo fã gosta, de amar o Brasil etc…, ali tudo vale a pena, que showzaço.

O show passava muito rápido e aquele tipo de show que esperamos todo ano e queremos que ele passe lentamente como se tivesse umas 4 ou 5 horas, e quando Wolf com sua clássica Flying V faz o seu solo a sensação era indescritível e aos primeiros riffs the “Princess of the dawn“, chegava um dos grandes momentos da noite a música é um hino da banda o hino do heavy metal e a banda toca de uma maneira que mesmo depois de 30 anos, a música parece que foi composta no último disco, sendo indescritível dizer de como eram todos nós cantando o refrão a sensação de felicidade que vimos em toda a banda acompanhando a galera era algo do c****** indescritível mesmo, a sequência uma do álbum Russian Roulette que a maioria dos fãs do Accept torcem o nariz grande álbum e a faixa a mesma que já tocaram em outras turnês aqui no Brasil “Monsterman“.

Aquela faixa que nos faz lembrar da adolescência do saudoso álbum Kaizoku- Ban, sendo este o Primeiro Registro ao vivo da banda e que tem a faixa “Up to the Limit” a mistura de sensações que tínhamos na hora era uma coisa louca porque sabemos que chegava a hora dos grandes clássicos da banda e também chegava os momentos finais da apresentação do Accept em São Paulo, Wolf mais uma vez vai à frente do palco e brincando com a sua guitarra começa a bombástica Metal Heart o que vimos a ler no meio do solo que aquela parte clássica vamos falar da musiquinha do gás sempre que ouvimos essa música era algo de outro mundo , e todos todos ali cantando seja o refrão seja o riff é algo que fica sempre tatuado na mente que momento para uma vida, que só quem já assistiu essa faixa ao vivo sabe o que estamos falando.

Depois tivemos mais um clássico da nova fase da banda com a música Te trouxe o Accept de volta o primeiro lançamento deles, com “Teutonic terror“, e não canso de afirmar estar em um show dessa banda e quando escutamos o começo de “Fast as the Shark”, uma música que marcou toda uma Geração, e que de maneira perfeita na época simbolizou toda a rebeldia que o rock nunca deveria ter perdido.

Balls To The Wall” sempre emblemática, e sempre representa toda a luta que o povo alemão teve quando era dividido por um muro, E essa faixa representa e muito a banda,  com o peso e refrão harmônico que é uma característica predominantemente em todos os discos da banda independente do vocalista que tenha gravado o mesmo e claro fecha mais um show do Accept considerando ele histórico como todos os que já vi da banda.

Conclusão, show do Accept sempre é perfeito seja som,  iluminação e até o público que sempre está presente pois como fazem heavy metal de um jeito  que obrigatoriamente o público também faz parte do show e  sempre é algo que orgulha de falar  que ouve essa banda desde a adolescência. Obrigado Free Pass por sempre trazer a banda e sempre nos dar esse momento que faz lembrar de porque amamos tanto esse estilo.

É claro que poderíamos falar que faltou e números clássicos ou algumas músicas que sempre quis ouvir com a banda ao vivo sejam elas Generation Clash, ou I’m a Rebel que a banda nunca tocou por aqui e sonhar talvez com outras que ficam só na minha imaginação.

Vida longa ao Accept, Vida longa ao Heavy Metal.

Intro
Die By The Sword
Stalingrad
Restless & Wild
Breaker
Pandemic
Koolaid
No Regrets
Analog Man
Final Journey
Shadows Soldiers
Wolf Hoffman Guitar Solo
Neon Nights
Princess Of The Dawn
Monsterman
Up The Limit
Metal Heart
Teutonic Terror
Fast As A Shark
Stampede
Last Of A Dying Breed
Balls To The Wall

 

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