Accept @ Carioca Club – São Paulo/SP (06/04/13)
Postado em 15/04/2013


Como descrever a sensação de assistir à uma banda que você conhece há tanto tempo e que somente melhora? O Accept retornou à São Paulo em um show visando o topo, com um show que ultrapassou as 2 horas de duração, despertando o mais forte sentimento que faz cada um de nós curtir o clássico Heavy Metal e viver por esse que é mais que um estilo musical, é um verdadeiro ideal!

Texto: Eduardo Escobar
Fotos: Bruno Bergamini (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A GALERIA DE FOTOS)
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Desde que o vocalista Mark Tornillo substituiu o até então ícone da banda, o Accept vem passando por uma verdadeira transformação, geralmente transformações no meio do Heavy Metal não são bem vindas pelos ávidos fãs, seja qual for a banda, mas no caso do Accept, mesmo após uma petrificada identidade personificada na figura (e na voz) de Udo Dirkschneider, essa troca tratou de evoluir o som da banda, com dois ótimos álbuns após 14 anos de marasmo criativo, e foi nesta grande fase da banda que Peter Baltes, Wolf Hoffmann, Herman Frank, Stefan Schwarzmann e o já mencionato Mark Tornillo retornaram mais uma vez ao Brasil!

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Com um pouco de atraso e um Carioca Club realmente lotado e sem os costumeiros espaços entre os fãs ao fundo, que costumam passar a impressão de casa cheia, a banda adentrou ao palco no modo menos conversas mais clássicos (novos e antigos)!Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (8)

Por falar em clássico, a banda começou com dois candidatos à clássicos: “Hung, Drawn and Quartered” e “Hellfire” que fizeram o público se soltar e se ensandecer. A banda mostrava-se coesa e muito animada sobre o palco, principalmente com Wolffmann esbanjando técnica, solando à todo instante ou alongando seus conhecidíssimos solos.Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (3)

“Restless and Wild” e “Losers and Winners” trouxeram à tona os clássicos do passado, deixando evidente a mescla ponderada entre os velhos e novos sons. Já que Wolffmann foi citado fica impossível não falar um pouco do baixista Peter Baltes, que foi esplêndido à todo instante que era mais acionado, palhetando ferozmente seu baixo, solando e fazendo pose para o público! Esta parte do show também marcou a única parada para uma conversa mais longa com o público, o resto foi numa tacada só!Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (2)A banda seguiu com a já clássica “Stalingrad”, e as igualmente empolgantes “Breaker”, “Bucket Full of Hate”, “Monsterman” e “Shadow Soldiers”, sem palavras para descrever o quão bom o show estava na parte de cima do palco, pois na parte de baixo quase não havia espaço para impulsionar pulos e agitos, parecia até a estação Sé às 6 da tarde só que sem os celulares tocando funk!

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O solo de guitarra executado com brilhantismo também foi um dos pontos altos da apresentação e preparou o público para a parte final do show, contando com uma sequência incrível. “Neon Nights”, “Bulletproof”, “Aiming High”, “Princess of the Dawn” que teve um solo de baixo magnífico, “Up to the Limit”, “No Shelter”, “Pandemic” e “Fast as a Shark” foram simplesmente matadoras e 1h30min após o início do show, a banda se retira aos berros do público clamando por mais, afinal, os dois maiores clássicos não podem jamais ficar de fora de um set do Accept, não importa a ocasião!Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (26)

Pois bem, a banda não demorou quase nada a voltar, e após uma pequena introdução, as primeiras notas de “Metal Heart” vêm com uma resposta eufórica do público, como já era de se esperar. “Teutonic Terror” foi a faixa que embrulhou todos para presente antes do maior clássico da banda e faixa final do show: “Balls to the Walls”, que foi estendida ao máximo, com palmas, cantos de “oh, oh, ohs” e solos de todos os instrumentos.Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (25) Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (11) Accept_Live_ Sao_Paulo_photo_Bruno_Bergamini (5)

Setlist do show:
1 – Hung, Drawn and Quartered
2 – Hellfire
3 – Restless and Wild
4 – Losers and Winners
5 – Stalingrad
6 – Breaker
7 – Bucket Full of Hate
8 – Monsterman
9 – Shadow Soldiers
10 – Neon Nights
11 – Bulletproof
12 – Aiming High
13 – Princess of the Dawn
14 – Up to the Limit
15 – No Shelter
16 – Pandemic
17 – Fast as a Shark
Encore:
18 – Metal Heart
19 – Teutonic Terror
20 – Balls to the Wall

 

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