Amon Amarth & Powerwolf @ Tropical Butantã – São Paulo/SP
Postado em 08/03/2020


Que noite de Heavy Metal em São Paulo!!!

Fotos: Celular mesmo ok…

Eu lembro o dia que o show foi anunciado, não sabíamos a felicidade era pela volta do Amon Amarth em São Paulo ou a para nós a tão esperada vinda do Powerwolf ao Brasil, e a data era como aqueles feriados… essa data estava marcada na folhinha como tão importante como um acontecimento mundial.

E pela quantidade de gente, que fritou o ar condicionado da casa ontem, certeza de que não era apenas o site porém muitos, vide a felicidade estampada nos rostos de gosta, trabalha e apoia o Heavy Metal no Brasil e sempre julgado de qualquer forma.

O público chegou cedo na casa, seja para o esquenta, seja para colar na grade, ou seja para ir cedo mesmo não importa, e tudo foi ganhando proporções gigantescas, vide o copo acabar cedo (mais uma vez…) ou a quantidade de camisetas vendidas… mas isso é coisa de fã, que só quem vive isso sabe o prazer não..

Powerwolf

O dia prometia duas dos maiores nomes do momento no cenário do Metal, e tivemos a estreia da banda que ao entrar a receptividade foi tão boa que a banda já se surpreendeu ai, antes de tocar uma nota sequer…

E começa o que chamei o arregaço da noite, “Fire and Forgive” do maravilhoso Sacrament of Sin e quando a banda percebeu que a cidade sabia cantar a música, ai virou aquele show que para esquecer será difícil..

Aqueles agradecimento tradicionais, o “boa noite são Paulo” e completando que teríamos uma festa de Heavy Metal a banda já banda “Army of the Night”…. e a galera explode…

A banda tem uma caracteristica bem peculiar no som, como alemães, são cálcados no NWOBHM ( Metal “cRássico é o cú de quem fala), com muita harmonia ( Lembram do Accept??) com cantos gregorianos, e com letras bem pesadas em relação as religiões principalmente as católicas falando de todas as atrocidades comedidas em nome de Deus, sem contar o corpse paint que a banda usa.

O que precisamos para nos benzer e fazer um show de Heavy Metal virar uma Festa?………… Incenso e Ferro foi a resposta e claro que com isso tivemos “Incense & iron”, e o show ganhava força música após música e em todas músicas a banda pedia palmas e claro que no final podemos dizer que foi o “show das palminhas“, digamos assim…

A pesada “Amen & Attack” foi a seguinte e a banda se espantava com o retorno que tinha, parecendo que eles estavam sempre no Brasil, e penso que a banda não pensou que teriam esse retorno.

O tecladista Falk da banda, era o mais ensandecido e ele não teve a coragem digamos assim, de vestir a roupa de padre que usualmente usa, apenas a faixa na cintura, afinal aguentar o calor da cidade, mais o do palco, claro que entendemos, e ver o prazer dele de estar em São Paulo foi realmente muito bom de ver.

O vocalista Attila Dorn, diz que a próxima seria as “mulheres” e pede as mulheres gritarem e depois de algumas interações já sabíamos que a próxima seria “Demons Are a Girl’s Best Friend” e talvez a mais comercial da banda, foi nítido o sucesso que a banda tem aqui no Brasil.

Os irmãos Greywolf, que até nem sabemos se são irmãos mas com o corpse paint parecem iguais, mandam muito bem e mesmo sem baixista, pelo menos não vi nenhum tocando baixo durante o show, e nem parece que precisou.

“Resurrection by Erection” clássica faixa do Bible of the Beast de 2009 estava lá firme e forte com todo mundo cantando, para após no final dizerem que faltavam duas músicas e brincarem mais uma vez com o público ensinando como cantar a música que foi o carro chefe deste mesmo álbum de 2009 com “Wherewolves of Armenia” e seu refrão a la Gengis Kan com os “hu, Ha” da letra.

De posse na mão com uma espécie de Santo Graal, era a hora final e terminar em grande estilo com “We Drik your blood” que fechou o show que teve uma energia impecável do inicio ao fim..e após os agradecimentos a banda já prometeu voltar ao Brasil.

Fire and Forgive
Army of the Night
Incense & Iron
Amen & Attack
Demons Are a Girl’s Best Friend
Armata Strigoi
Sanctified With Dynamite
Resurrection by Erection
Werewolves of Armenia
We Drink Your Blood

Amon Amarth

Depois de celebrar os Lobos, chegava a hora dos Vikings, a banda Amon Amarth divulgando o espetacular Berseeker, (Onde Berserker é o nome dado aos guerreiros nórdicos ferozes que haviam jurado fidelidade ao deus Odin. Originados da Germânia, eles despertavam uma fúria incontrolável antes de qualquer batalha… segundo o Google e claro que nosso site também é cultura 🙂 .

A primeira e não poderia começar de maneira melhor “The Pursuit of Vikings” sendo brilhante e ali no português claro, o jogo já estava mais que ganho…

“Deceiver of the Gods” deu sequência e o melhor da noite, duas bandas de estilos bem distintos, e todo o público respeitando e vibrando demais, sem preconceito, sem brigas, sem polaridade, era tudo em única forma, apenas Metal e da melhor qualidade.

Hora do vocal Johan Hegg , dar os tradicionais “Boa Noite” e dizer que era a hora de uma festa da festa Viking.. e lá tínhamos mais uma porrada no pé da “oreia” com “First Kill” e é muito legal ver o público cantando o refrão de uma banda de Death Metal.

Quem acompanha a banda e desde que escuta um som novo, é muito prazeroso quando aquela música que gostou na primeira audição e vai se transformando em um clássico, e nesses tempos em que as gravadoras não tem dinheiro para inventar um “sucesso”, e quando vemos uma música como “Crack in the Sky” ser cantada bem alto.. é muito para cabeça de qualquer fã que ouve a banda há trocentos anos.

Uma das frases que marcaram o show foi a seguinte quando Johan menciona que a próxima “épara aqueles que lutam todos os dias, que sempre dão seu máximo, que mesmo em dias ruins no dia seguinte continua dando 110%, e essa é a maneira dos vikings, e pergunto a você, qual melhor maneira de anunciar “The Way of Vikings”?

Uma das surpresas da noite foi “Asator” de 2006, e aqui aproveito para dizer o que esse bumbo duplo de Jocke Wallgren, parece gravação, não é possível!!! A gente não aguenta correr 100 metros, e o cara faz aquilo sorrindo…. o que são os dons e poderes de Odin?

“Raven’s Flight”, foi a outra que teve muito boa recepção, e vamos elogiar uma coisa técnica da noite de ontem, a luz… se for para ouvir música no escuro, eu ligo o som no quarto e apago a luz, show é a troca de energia entre público e músicos e para isso precisamos de uma coisa meio simples chamada luz, e ontem tivemos da maneira perfeita, e a luz das duas bandas estavam excelentes e de maneira completamente diferente, cada uma ao estilo e o qual favorecia o som da banda… isso merece destaque mesmo…

O fã clube do Thor e muitos outros fãs como nós ficaram felizes ao ouvirem o anúncio de “Guardians of Asgaard”, que mescla, peso, quebra e a desgraceira habitual da banda que considero o melhor nas composições da banda.

A tristeza de um show desse é saber o momento que está acabando “Raise Your Horns”, sensacional como sempre, para no final todos com o horns up e nossa ainda estar buscando fôlegos e palavras para o que víamos.

O bis veio com “Twilight of the Thunder God” que foi aquela pauzada de cal em cima de um público Soldout, sedento e suado que viu no dia 7 de março, uma celebração a um estilo de música que sobrevive e está acima de qualquer pessoa na Terra, onde ontem vimos Deuses do Heavy Metal se ajoelhar as pessoas que são mais importantes na música, seus fãs.

OBRIGADO POWERWOLF E AMON AMARTH… FOI FODA…

DOIS SHOWS FODA… MAS QUAL VOCÊ VIBROU MAIS?

 

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