O Black Label Society retornou mais uma vez ao Brasil para uma turnê generosa de oito shows no país. A banda liderada pelo lendário Zakk Wylde veio ao país com a turnê de divulgação do álbum Doom Crew Inc. (2021) e o último show da turnê foi em São Paulo no dia 23/10/2023, e A Ilha do Metal estava lá e te conta tudo como foi esse show, que lotou a Áudio na Capital Paulista com fãs ansiosos e empolgados pela apresentação do BLS.
O show teve abertura da Banda Apneia que foi formada em 2019, em Santos, a Apnea conta com o já famoso Boka( Ratos de Porão na Bateria), e ainda com o guitarrista Nando Zambelli (ex-Garage Fuzz), o baixista Gabriel Imakawa (Jerseys) e Marcus Vinícius (ex– Safari Hamburguers e ex-Bayside Kings). A banda tem a proposta de fazer um som influenciado pela música dos anos 70 e 90, mesclando rock, metal, stoner rock e indie rock e cumpre muito bem seu papel no palco, com um show muito energético que agradou a galera.
Seguindo a noite, após alguns ajustes, era a hora do show principal da noite, e por volta da 21:00 o público finalmente pode soltar o grito da garganta e gritar com toda força o nome de Zakk e do Black Label, e cantar bem alto a ótima “Funeral Bell” que inicia os trabalhos da apresentação seguida pela poderosa “Destroy & Conquer” do novo álbum da banda que é a estrela principal dessa turnê brasileira.
E lá em cima do palco meus amigos, a experiente Banda de Zakk e companhia, com mais de 2 décadas de existência, continua o seu caminho através de shows matadores com aquela sonoridade, ímpar que a banda tem, bem pesada, com aquelas famosas bases, além de vigorosos, riffs certeiros e uma seção rítmica que sustenta as guitarras que só um gênio como Zakk pode colocar em suas canções, pois é inegável o talento do homem, que através dos anos se aprimora ainda mais em seu instrumento e a cada visita a nosso país nos deixa cada vez mais boquiabertos.
Falando um pouco do set list, músicas como “Overlord”, “The Blessed Hellride” e é claro “In This River” e “Suicide Messiah” estavam lá para animar a plateia ensandecida, esses clássicos do BLS ao vivo ficam mais pesados e mais rápidos ao vivo, é impressionante como a banda muda quando pisa no palco, e essa energia contribui demais, sendo como uma cereja no bolo do show do Black Label, mas a galera quer isso mesmo não é ??.. muito peso, muito riff, muito solo, aliás falando em solos, eles estavam lá sim senhor, esplendorosos, complexos e virtuosos, do jeito que o Zakk sabe fazer, dando aquela pitada de perfeição ao espetáculo.
Para concluir, este álbum e está turnê me surpreendeu por sua direção musical, e surpreendeu positivamente, pois não se pode negar que o Black Label ficou um tempo meio preso em um ciclo de mesmice em seus últimos lançamentos, mas essa mudança mais que necessária, foi muito bem escolhida e executada, não só no disco, mas também nos shows ao vivo, e quem compareceu em algum show dessa turnê percebeu a força e o gás que o Black Label ainda tem, muito bom isso, pois mostra que a banda ainda está em pleno vigor e bons ventos ainda vão soprar para os caras, e com certeza estaremos lá para apreciar.
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