Resenha: Tamira Ferreira
Foto: Pâmela Veríssimo
Para muitas pessoas, quarta-feira significa dia de assistir ao futebol. Para os fãs de Black Metal, a penúltima quarta-feira (22) foi dia de Borknagar.
A banda norueguesa se preparava para se apresentar no Brasil pela primeira e os fãs não viam a hora de presenciar aquele momento.
O local escolhido para o show foi o Hangar 110, um espaço pequeno que proporciona contato direto entre fã e banda.
Por volta das 21h, os músicos entravam ao palco, um de cada vez, e era recebidos com gritos e palmas dos fãs. Muitas câmeras à postos e cerveja nas mãos para cantar junto e curtir a noite ao som de “The Rhymes of the Mountain“.
Juntando a energia do público, em sua maioria masculina, a banda já emendou o show com “Epochalypse“.
Um intervalo para a próxima canção, o vocalista Pål Mathiesen agradece a presença de todos e diz que “20 anos depois eles conseguiram estar aqui” e também perguntou se a plateia estava pronta para curtir aquela noite, anunciando “Oceans Rise“.
Ocorreram alguns problemas com o microfone, primeiro o que Pål Mathiesen utilizava e depois no de I.C.S. Vortex, o que não impediu dos fãs cantarem o mais alto possível e, após pedidos da platéia, o microfone foi arrumado e todos podiam ouvir claramente o que era cantado.
A apresentação continuou com “Cold Runs the River“. O vocalista disse que estava muito feliz e agradeceu novamente aos fãs enquanto bebia algumas (muitas) latas de Heineken (podiam ter oferecido uma cerveja brasileira para eles, não é?).
Enquanto apresentavam a “Ad Noctum“, os músicos da banda olhavam diretamente para o fãs e até estendiam a mão para alguns. O vocalista sentou diversas vezes próximo ao palco para olhar o fãs cantando as músicas.
Existe um preconceito ao acreditar que europeus são frios e distantes. Os integrantes do Borknagar, pelo contrário, deram um show de simpatia e calor humano. Com certeza os fãs devem estar impressionados com o carinho vindo da banda.
O show continuava com canções da carreira da banda como “Universal“, “The Eye of Oden” e “Frostrite“.
“Icon Dreams” e “Ruins of the Future“foram tocadas quando o vocalista agradeceu novamente aos fãs e prometeu não demorar mais 20 anos para voltar e disse que estava sendo maravilhoso estar aqui no Brasil.
Antes de apresentar a próxima canção da noite, Pål perguntou se os fãs sabiam falar norueguês, ou melhor, se eles sabiam cantar em norueguês, dando a deixa para “Dauden“.
A última música antes do bis foi “The Dawn of the End“. Quando a banda sai do palco, começa um coro gritando Borknagar e prontamente eles voltam. Pål disse que como não tinha outra banda para tocar naquela noite, “foda-se”, eles iriam continuar o show com mais algumas músicas. E foi quando tocaram “Colossus” que o público explodiu gritando e cantando junto.
O show acabou com “Winter Thrice” por volta das 22h30, porém os músicos continuaram no palco autografando encartes, conversando com fãs e tirando fotos.
Agradecimentos à Overload e a The Ultimate Music pelo credenciamento.
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