Texto – Lucas Amorim
Fotos – Aline Narducci
No último dia 16 de dezembro, o Vibra São Paulo recebeu de braços abertos duas ótimas bandas para tocar em uma casa cheia e com um público muito animado, e foram elas o Bring Me The Horizon e o Vended substituindo o Motionless In White, ambas atrações fazem parto do Knotfest Brasil, e essas apresentações ocorrem no esquema de shows paralelos que parece ter funcionado muito bem, já que todos os eventos que correram por fora do festival foi um sucesso de público.
Mas vamos falar do que interessa que são os shows não é mesmo ??? E a noite começou com os Americanos do Vended, banda que me surpreendeu muito, e não é a toa que vem se destacando na cena do Metal atual, e caso você não saiba, a banda é liderada por Griffin Taylor e Simon Crahan, respectivamente filhos do vocalista Corey Taylor e do percussionista Shawn “Clown” Crahan, integrantes do Slipknot.
E falando do show em si, a banda mandou bem e conseguiu subsistir com muita autenticidade a falta do Motionless In White, os caras conseguiram levantar o público Paulista com a sua música energética
ainda mais pela sua fórmula musical que tem muita influência do Slipknot, mas com aquela pitada jovem, mais desperta e mais ousada, os caras passaram por cima das dúvidas e no final fizeram uma apresentação de muita qualidade deixando a galera acesa para a atração principal da noite.
E após alguns ajustes era a hora da cereja do bolo da noite e ela era o Bring Me The Horizon banda queridinha de metalcore dos brasileiros, fãs de todas as idades, se misturavam na pista do Espaço Vibra, mas com uma curiosidade que me deixou muito feliz, a grande maioria do público era do sexo feminino, provando a força das garotas no meio da música pesada, é isso amigos, as mulheres também dominam por aqui e isso é muito bom, e além do mais o público era insano, não parava um minuto e cantava tudo e a todo minuto com a banda.
Falando da apresentação gostei bastante do palco montado para o show, que tinha telões que simulavam uma interatividade cibernética com o público, ele ativava músicas como uma inteligência artificial, além de passar a letra de algumas canções em tempo real com a canção, muito bacana e bem sacado pela produção do palco, já que essa interatividade leva o público em uma imersão ainda maior no espetáculo, pois inclusive o computador que aparecia no telão interagia direto com a galera, simulando rastreamentos da plateia e com voz e outras curiosidades.
Falando de set list a banda passou por sucessos como “Can You Feel My Heart” e “Parasite Eve”, “MANTRA”, “Teardrops”, entre outras animadas canções muito, mas muito agitadas pela galera, e incentivada aos montes pelo super simpático e reverenciado vocalista Oliver Sykes que a todo momento se comunicava em português com a plateia pedindo “moshs” e mais interação da plateia que respondia prontamente a todos os comando do líder da banda.
Mas o cara surpreendeu mesmo quando anunciou a todos que tinha uma supresa para aquela noite e convida nada mais, nada menos que Pablo Vitar para dividir o palco com ele, gerando euforia em todos, uma atração que muitas pessoas nem imaginavam que poderiam ocorrer, mas que no fim deu certo pois a plateia cantou junto e aplaudiu muito a atração convidada, que foi muito energética durante a sua participação.
Um show muito competente dos britânicos que estão aí na ativa desde 2004, pois quem queria energia teve de sobra, sucessos estavam lá, carisma a banda teve de sobra, e é claro a estrela da noite a plateia que deu um show a parte de como agitar e soltar a voz, e somando-se tudo isso temos um resultado óbvio, uma apresentação magnífica de uma das novas promessas da música pesada mundial, e que essa energia dos caras não se acabe tão cedo pois é isso que o povo quer, música boa e bem tocada ao vivo.
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