Call The Police – Mais um Show Histórico em São Paulo

O último dia 3 de Agosto, conhecido como sábado último, trouxe ao Vibra SP uma das melhores bandas que celebram a carreira de uma das bandas mais importantes do Rock dos últimos anos, o incontestável The Police\\\ .

Desde a última tour do The Police em 2007 que teve o show do Brasil transmitido pela Rede Globo, a banda jamais se quer chegou perto de uma reunião, e Andy Summers, com suas visitas ao Brasil acabou conhecendo o baixista Rodrigo Santos (Ex-Barão) , começou a fazer alguns shows juntos, depois alguns shows juntos e decidiram então formar o Call the Police, e quem melhor para ocupar a bateria senão João Barone (Paralamas), um dos melhores bateristas do mundo.

O detalhe da formação é muito bem definida, se alguém poderia substituir Stewart Copeland, no Brasil realmente seria o João Barone, e nós como apenas ovemos a música com paixão etc… sabemos da influência que o Brasileiro recebeu do baterista original da banda, mas com quem conversei era fato que Barone, possui uma técnica muito melhor, mas lembrando que sem o primeiro, certamente não existiria o segundo, e Rodrigo Santos no baixo, também tem uma postura no palco superior, e uma voz mais marcante, até também pelos anos de estrada, e uma coisa claro que sabemos, o The Police original é único e a banda não tenta substituir, e sim celebrar o obra do amigo e tremendo guitarrista que encabeça esse projeto, o genial Andy Summers.

Uma outra coisa importante a registrar na resenha, é que, mesmo conhecendo os hits, sempre achei a banda The Police ok, porém contudo ora via, após ver Andy e Rodrigo no Bourbon Street em São Paulo, veja a resenha na nossa cobertura para a Rock on Stage clicando aqui, e passei a ver a banda com outras perspectivas e ai sim, ver o The Police da maneira que todos os fãs da banda sentem sua obra genial, e claro também me tornando um fã, e até indo ao show solo de Sting onde na saída pensava, “Show” do Call the Police é bem melhor….

Um bom público esteve presente no Vibra, mas claro que poderia ser melhor, até pela qualidade da banda, e em um palco bem simples, os três entram no palco, e começam com “Drive to Tears”, seguido direto com “Synchronicity II”, sendo esta uma das mais conhecidas da banda, e a execução é perfeita, e sempre os 3 se juntam no meio, seja tocando a música como gravada, seja improvisando da maneira deles, e a cada música é olhar e ver nessas músicas [e entender porque esses 3 britânicos, fizeram tanto sucesso no mundo, e ali pensava, somos privilegiados de ainda o guitarrista Andy Summers mesmo aos incríveis 81 anos querer celebrar a história da banda e executar com maestria esse projeto que já circula o Brasil por 10 anos.

Mr. Andy, vai al microfone, brinca com a plateia, reconhecendo os rostos e falando , vocês são os mesmo da última vez, apresenta sua banda, e anuncia “Spirits in the Material World“, seguido por “Walking on the moon”, e o que me incomodava na infância, a fusão que fazia, de Rock, com Riffs fortes,  Ska e Reggae, hoje, consigo ver a genialidade deles, que hoje em dia inúmeras bandas, tem eles com influência e mantém a  chama deles  ainda viva.

Lógico que “De Do Do Do, De Da Da Da” esteve presente no Setlist e a presença dos brazucas, sejam tocando seja agitando e puxando a galera, e olhar o sorriso deles e realmente curtindo estarem tocando com Andy Summers, afinal, ambos tem muita experiência nos palcos brasileiros era nítida e fazia o show ainda ficar melhor…

Aquela coisa de fã, realmente viria a seguir com grandes músicas, porém bem lado b do The Police com “Invisible Sun” e “Tea in the Sahara” e ver todos cantando as músicas era aquele acerto no alvo que toda banda quer ver…na sequência a fortíssima “King of Pain”, que ao vivo tem uma pegada  bem mais forte que a versão de estúdio, e isso também vemos nos ao vivos do The Police. A emblemática Can’t Stand Losing You sensacional, e o destaque quando João Barone faz um verdadeiro forfé com o bumbo duplo no final, que mesmo onde estava posicionando ouvi pelo menos uns “10 vish”, tocando muito…

Andy volta ao microfone e apresenta um dos maiores sucessos do The Police que foi composta em homenagem a uma prostituta francesa, e Roxane, que nos viaja a 1978 no disco de estréia do The Police, Outlandos d’Amour, e é outra faixa que também penso ser muito melhor ao vivo que na versão de estúdio.

Andy anuncia que virão dois sucessos na sequência, e claro que chegava a hora de talvez um dos maiores hits do século 20, não há como não conhecê-la e aos primeiros acordes de  “Every Breath You Take” é aquela hora que você para e pensa que por uma música, você acha a banda foda, mesmo que ela esteja longe de ser suas preferidas, mas sabe que já cantou ela, em diferentes momentos de sua vida, então obvio acaba se torna parte de você na trilha sonora da sua vida.

“Message in a Bottle”, foi quase que um carnaval fora de época com todos já de pé, uma vez que a formação do Vibra estava para mesas com formato de teatro, então todos dançando, se divertindo e cantando foi um perfeito final, onde os 3 agradeceram muito ao sortudo público presente, e claro que ainda havia o Bis e ele veio perfeito com “So lonely” e  “Every Little Thing She Does Is Magic” sendo duas faixas bem esperadas pelo público, sucessos estrondosos que fecha com medalha de ouro, já que estamos em um período Olímpico e celebra em vida a obra dessa lenda do Rock’n’Roll chamada Andy Summers.

Apresentação irretocável.. mais um Showzaço e se você gosta do The Police e ainda não viu  vá a próxima Tour que esperamos que tenha e celebre músicas que ecoam por nossas vidas há quase 40 anos.

Faltou música, lógico faltou mas essas espero que estejam na próxima Tour….

Obrigado, Rodrigo, Barone e Andy

Que Show…

Fato Negativo: As nossas fotos que infelizmente um cartão se corrompeu e perdi com certeza as melhores fotos incluindo as da Sessão de Fotos.

• SET LIST

Driven to Tears

Synchronicity II

Spirits in the Material World

Walking on the Moon

Invisible Sun

Tea in the Sahara

King of Pain

Can’t Stand Losing You

Roxanne

Every Breath You Take

Message in a Bottle

 

Encore:

So Lonely

Every Little Thing She Does Is Magic