Sabe aquele conceito de Rock’n’Roll, então isso sobra no Camisa de Venus , afinal rock é atitude e não usar apenas uma camisa preta com qualquer desenho!!! E hoje em dia sabemos que está cheio disso.

Desde que anunciou a volta do Camisa, a banda voltou ao lugar que nunca deveria ter saído, e com um Teatro completamente lotado começou o show a mil por hora que a m’sucia que canta seu jargão, “Bota pra fudê” abre o show, seguida de “Hoje”, e o hit “Bete Morreu”, e ali podemos usar aquele velho e bom jargão, “O teatro explodiu.

Marcelo Nova e Robério Santana, dois fundadores do Camisa, se interagem bastante e a postura de ambos de conhecer o palco como todos só influencia o filho de Marcelo, Drake Nova na guitarra e completam o time Leandro Dalle na segunda Guitarra e Célio Glouster na Bateria.

“Rosto e aeroportos” junto com “Deus me dê grana”já mostrou que a noite seria repleta de sucessos nos 35 anos de carreira e depois veio “Gotham City”. Era notório em ver a empolgação da banda e Marcelo vendo seu filho uma hora elogiou”E saber que esse guitarrista saiu do meu saco”disse o pai todo orgulhoso.

“Negue”foi fantástica e antes de “A Ferro e Fogo”Marcelo lembrou que na gravação pode gravar a mesma com a participação de uma orquestra. O show continuou contagiando toda a plateia com uma excelente participação do público , e após “Eu vi o tuturo” marcelo lembrou sua parceria com Raul Seixas e tivemos “Muita estrela, pouca Constelação”.

Marcelo lembrou os tempos de grandes gravadoras e das histórias de Jaba e de como era bom ouvir as músicas nas FM e lembrou da época da próxima faixa e que eram o maior sucesso em todas as rádios com a faixa “Só o Fim”.

A banda apresentou ainda A Ferro e Fogo, a belíssima Negue, de Adelino Moreira, consagrada na voz de Nelson Gonçalves e Eu vi o futuro. “Essa foi a primeira canção que escrevi com Raulzito”, diz Marcelo ao chamar “Muita Estrela, Pouca Constelação”.

O final da apresentação foi algo para ficar tatuado na memória de todos os presentes, com “o Adventista” e sua intro sensacional, destacando muito a parte que menciona o atual partido governante do Brasil, seguido por “My Way”, o mega hit “Simcachambord”, onde lembrou de alguns carros que poderia ser hoje e terminou a parte com a faixa “Silvia”.

O bis veio rapidamente com o talvez o maior sucesso com ” Eu não matei Joana d’Arc” encerrando sem dúvida um show que estará na lista dos melhores shows do Ano.

Camisa de Venus, uma lenda do Rock, com postura Rock, com letras Rock e com muita mas muita atitude e isso sim, faz com que uma banda com seus 35 anos ainda chame a atençao de várias gerações e lote seus shows mostrando o quanto o Rock é Rico é Atemporal

Parabens Camisa e que venha mais 35 anos

 

Bota Pra Fudê

Hoje

Bete morreu

Rosto e aeroportos

Deus me dê grana

Gotham City

Passatempo

Negue

A ferro e fogo

Eu vi o futuro

Muita estrela, pouca constelação

Só o Fim

O adventista

My Way

Simca Chambord

Silvia

Eu não matei Joana d’Arc