Horror Expo 2019, além do evento que foi bem legal, tinha uma certa relação, com a música pesada, a exposição trouxe também várias atrações musicais e sem dúvida, a que os fãs mais aguardavam eram o Deathstars que a muito tempo não vinham para o Brasil.

E até falando nisso, a banda veio ao Brasil com a seguinte formação, Whiplasher, Vocais, o figuraça Skinny no baixo, Cat Casino na Guitarra e Marcus Frank na bateria e praticamente todo o público que estava no horário do show, sendo esse um bom público, que deixaria o Fabrique lotado e o Carioca, tipo meia bomba estavam lá para rever a banda que fica difícil definir seu estilo dentro do Metal, embora descobrimos, pois foi uma pergunta que fizemos na entrevista que verão em breve.

E quando a banda entrou no palco, o pau o chicote já começou estalando com um dos clássicos “Night Eletric Night” e ver a banda com o estilo com Corpse Paint, porém , com um hardão sujo mesclando industrial e a voz extremamente grave de Whiplasher, já trouxe todos a quase ao extase, e isso veio mais ou menos no meio da música que do nada o vocalista despencou do palco e foi cantar ali no meio da galera, e hora já que ele estava ali, ficou quase a totalidade da música no meio dos fãs e se isso não é Rock”n’Roll não sei o que mais poderia ser.

A batida forte manteve a pegada, e “Metal” era lançada ao público e a respotas extraordinária, o guitarrista Cat Casino pegava um vinho e enviafa aquele golão na garganta agitando horrores…

O que dizer de “Death Dies Hard” , uma das mais legais, e claro que a platéia cantou muito, e vendo um pessoal que deve ter crescido ouvindo a banda, e cantando, fotografando, fazendo sua selfie, e no melhor, se divertindo muito… e claro que show de rock tem que ser diversão… e não discurso político ou sexista… parabéns a banda por manter o espirito Rock’n’Roll ativo numa época tão cheio de babacas.

E a cadenciada, “Tongues” não diminuiu o clima, a saudade da banda era tanta que a energia do show, aquela troca entre público e banda era maravilhosa, raramente vista, e todos brincando com os fãs já que a proximidade permitia tal interação.

O Set foi bem longo, e claro que agradecemos, e foi baseado principalmente nos álbuns Termination Bliss de 2006 com 7 faixas, e o Night Eletric Night de 2007 que juntos tocaram 13 das 21 faixas do set da Horror Expo.

A verdade é que o show da banda tem muita energia, como em Semi- Automatic, essa do Synthetic Generation de 2003, da pra pular, dançar bangear e você olha para o palco, vê músicos agitando bangeando, dando a último gota de suor para o show ser inesquecível, e se isso não conta, puta que pariu você é chato demais e não sabe o que o rock realmente representa.

A trinca “New Dead Nation” , a dançante e quase eltrônica “All the Devil’s Toys” e a fodastica “Cyanide “, foram um dos momentos mais legais de tentar achar um momento mais legal, talvez pelo Riff desta último com Cat Casino, debulhando a guitarra, e chegando até a quase beijar um amigo fotógrafo do site, de tão perto que chegou mandando seu beijinho.

Mas tentando achar o melhor momento, foi a última música claro, afinal quem não queria esxcutar “Blitzkrieg” ao vivo, o baguio foi “loko pra carai” e sem dúvida o melhor jeito possível de encerrar a primeira noite da Exposição.

Tem muitas bandas que ficam o maior tempo e quando voltam para sanar nossa vontade, o público acaba sendo melhor que a banda, mas o que vimos e falamos com eles, é que foi uma coisa só um vibe “do caralho” que contagiou até muitos curiosos, que talvez não conheciam a banda e estavam ali pela Exposição certamente sairam admirando muito a banda e devem ter ouvido depois nos spotify da vida.

Deathstars, obrigado e curtam a promessa de voltar em breve para uma maior tour pelo Brasil. Nós estaremos aqui esperando.

Night Electric Night
Metal
Death Dies Hard
Tongues
Fire Galore
Semi-Automatic
The Fuel Ignites
Trinity Fields
Motherzone
Play God
Synthetic Generation
The Perfect Cult
Chertograd
Mark of the Gun
New Dead Nation
All the Devil’s Toys
Cyanide
Blood Stains Blondes
Virtue to Vice
The Revolution Exodus
Blitzkrieg