Depeche Mode @ Allianz Park – São Paulo/SP (27/03/2018)
Postado em 28/03/2018


24 anos de diferença entre um show e outra o que pode mudar?

Na última passagem da banda pelo Brasil, certamente muitos sites de Rock certamente não estariam presentes, mas devido a introdução ao que nós chamamos de Rock Industrial com bandas para nós como Rammstein e Ministry, como os maiores expoentes disso, temos no Depeche Mode uma forte influência no estilo, e quando assistimos ao show da banda passamos a entender o motivo da influência.

Fotos: MRossi/Midiorama/Divulgação

Texto: Marcos ” bullino” Cesar

Um grande público esteve presente no Allianz Park no mesmo formato que o Show do Sting, com um pouco mais da metade do gramado do estádio recebeu as 25 mil pessoas que marcaram presença ao estádio e perceberam que 15 minutos antes que todos esperavam começa a tocar a música que abriu todos os shows da Turnê, “Revolution” dos Beatles e a banda entra com “Going Backwards” do novo Cd Spirit, e todos curtindo o tom, sombrio dark, com um azul esfumaçado bem escuro no palco servindo de boas vindas da banda.

A sequencia o início dos sucessos da banda “It’s No Good”, que teve uma boa repercussão no Brasil e claro que os fãs se empolgaram, assim como ” Barrel of a Gun” ambas do disco Ultra de 1997, disco esse que demorou mais de um ano para ser marcado e marcou a fase mais sombria da banda, porém considerado como o disco mais pesado da banda, e que influenciou muita gente se transformando em um imenso sucesso comercial.

David Gahan se mostrou um excelente frontman, tomando toda a atenção do estadio agitando muito, porém contudo, ora via….. o público não reagia as novas músicas, apenas os verdadeiros fãs e não aqueles que gostavam bastante dos sucessos que marcaram os anos 80 e 90.

Uma banda desse porte que não canta com base pré gravada e sim toca os instrumentos, ganha muito peso e o show fico extremamente coeso e interessante, Martin Gore, o guitarrista, consegue ser simples e completo, com melodias e bases simples consegue dar a harmonia que faz o Depeche Mode ter todos os fãs que possuem pelo mundo e também assume os vocais cantando a faixa “Insight”..

A banda seguiu seu roteiro de show perfeitamente e quando entra a fase final, com a m´sucia “Where is my revolution”, o show ganha em animação e muito, perfeito com os telões os pés de soldados marchando, e toda o clima que essa música gera, era digno de um grade ato revolucionário, perfeito.

Ali o público que mesmo quando o vocalista pedia a participação do público e era atendido foi visível, que a grande parte do público não conhecia as músicas e no final do set vinham as mais conhecidas, e assim veio “Everything Counts” com “Stripped” na música seguinte.

Chegava a hora do grande sucesso da banda, aquela música que agitou todas pistas de dança com seu tom sombrio na melhor atmosfera dark  e “Enjoy the Silence” fez sim finalmente a platéia de são Paulo aparecer e cantar juntos e a grande maioria filmar em seus celulares a música e que interpretação de David, perfeito cantando e dançando durante toda a apresentação, mas nessa música certamente teve seu ápice.

“Never Let Me Down Again” fechou a primeira parte do show, de forma brilhante onde a banda se despediu do palco e foi extremamente aplaudida, no melhor estilo de Show de Arena que podemos ter.

O bis voltou e ao vocal estava o guitarrista Martin Gore, para cantar apenas a voz e ao piano/sintetizador outro Mega Hit, “Strange Love” e esta sim, também todos conheciam e fez São paulo ser a plateia que todos gostam e cantaram, e assim seguiu as três faixas seguintes “Walking in My Shoes” a dançante “A Question of Time” e finalizaram com “Personal Jesus”

Os fãs do Depeche Mode certamente acharam a apresentação perfeita e irretocável e realmente foi, mas desta me atrevo a dizer que o público paulistano foi frio, e não deu a banda o calor que normalmente vemos em show desse porte.

Agora é esperar que a banda não demore mais 24 anos para termos essa influente banda de volta em terras brasileiras.

Going Backwards
It’s No Good
Barrel of a Gun
A Pain That I’m Used To
Useless
Precious
World in My Eyes
Cover Me
Insight
Home
In Your Room
Where’s the Revolution
Everything Counts
Stripped
Enjoy the Silence
Never Let Me Down Again

Bis:

Strangelove
Walking in My Shoes
A Question of Time
Personal Jesus

 

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