Que a Alemanha é berço de excelentes bandas de Metal todo mundo já sabe. Aliás, nem só de Metal, mas de variados estilos desde o começo da década de 70, e o Destruction é de lá. Sem dúvida, em se tratando de bandas mais extremas, eles são considerados a mais importante ou pelo menos entre aquele seleto grupo que público passou a chamar de “Big Four Alemão”.
Resenha por Luis Carlos Pires
Fotos por Luciana Pires
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Antes dessa apresentação, o Destruction chegou a se apresentar no Rock in Rio de 2013 em uma bela parceria com os brasileiros do Krisiun com um show que se tornou inesquecível para quem assistiu, onde destruíram (literalmente) no palco sunset do evento. Acrescentando ainda que aquela edição teve bastante bandas de Metal no cast. Mas agora era a vez do Teatro Odisseia receber os Alemães e a Overload era a responsável por traze-los para a cidade. Tarefa cumprida, já que tudo esteve ok, inclusive as luzes do palco e o som estavam ótimos. Minha fotógrafa mesmo agradece por isso. O que não está tão bacana ainda é o palco da casa, eu pensei que tivesse aumentado. Ainda mais pelos banners que a banda colocou no palco e que fez com que ele parecesse menor. Bem, isso não é culpa da produção. Lembrando que a Overload, produtora do evento, tem sido responsável por grandes shows em nossa cidade, marcada literalmente por grandes eventos de novos artistas de Rock Progressivo, mas, sempre dando espaço para o Metal e acreditando que é possível.
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A Banda está fazendo uma grande turnê pela américa e dois dias antes tocou em Limeira. Sem banda de abertura, o Destruction subiu ao palco no horário combinado, e aquele público que não era grande e que eu esperava que estivesse lá fora para entrar não aconteceu e ficou naquilo mesmo. Agora, como é bacana ver que um público como aquele consegue se tornar gigante quando interagem com a banda e faz com o show seja mais divertido ainda. Claro que o Destruction tem seus méritos. Schmier, vocalista e baixista é muito carismático e ainda manda muito nos seus agudos, Mike, o guitarrista, cumpre bem o seu papel, e o novo baterista, Randy Black, toca demais. Inclusive executou um curto solo de batera muito bacana. E ele também é baterista do chatíssimo Primal Fear. Durante o set foi bacana ouvir Schmier relembrar o Rock in Rio, aliás, tocaram para um grande público naquela ocasião, mas pelo menos quem estava ali realmente gostava da banda. Que os fãs não fiquem bravos comigo, pois eu também sou fã, e muito menos daqueles ditos radicais que não foram porque só curtem a “fase antiga”, principalmente daquela gente que não viveu nem a cena dos anos 90 e acha que viveu a 80, mas, em certos momentos o show parecia repetitivo demais e creio que um set menor teria sido mais cabível.
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Tudo bem que o show era só deles e não tinha nenhuma banda de abertura, mas acho que acabaria sendo menos cansativo se isso tivesse acontecido. Claro que é só a opinião de quem escreve, pois como disse antes, quem estava lá curtia bastante o show e agitavam feito loucos a cada música, principalmente em clássicos da banda que rolaram no final do set como: “The Butcher strikes back”, “Bestial Invasion”, “Thrash till Death” e “Black Mass/Thrash Attack”. Tivemos ainda a super clássica “Madbutcher”, “Tormentor” e “Curse of the Gods”, música que abriu o show, e “Eternal Ban”. Ainda teve um cover do Dead Kennedys: “Holiday in Cambodja”. Quem curte o Destruction, certamente saiu de lá feliz da vida e sem sentir falta de nenhuma música, e assim como eles, pude chegar em casa cedo ainda e pegar uma Lapa, local do evento, sem tumulto e um trânsito tranquilo.
Enfim, parabéns mais uma vez para todos envolvidos com o evento, que mais uma vez apostaram em um público que cada vez menos faz por merecer ter eventos em sua cidade porque não comparecem como deveria. Enquanto ficarem debatendo política em rede social e ofendendo outros estilos, continuaram a dar tiro no próprio pé.
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