Uma das bandas mais marcantes dos anos 80 o Dire Straits dificilmente voltará a se apresentar ao vivo, já que Mark Knopfler se recusa a tocar novamente e diante disse, alguns músicos que fizeram parte da banda estão levando esse legado quase 20 anos depois da última Tour para muitos que não puderam ver o Dire Straits ao vivo.
O Projeto Dire Straits Legacy inicia nessa quinta em São Paulo uma série de shows no Brasil e a banda recebeu a imprensa nos Estudios Mosh em São Paulo em uma concorrida coletiva de imprensa onde nós do site A Ilha do Metal, junto com o site Onstage tivemos a grande oportunidade de perguntar toda nossa pauta nessa entrevista que colocamos os melhores momentos abaixo.
A Ilha do Metal/Onstage- ) Qual o legado da música do Dire Straits?
DSL -Danny Cummings ) O maior legado do Dire Straits é a música, a História, as memórias e tudo ainda é perfeito mesmo após todos esses anos, e ela não envelhece. Claro que nós envelecemos mas o som não é um CLÁSSICO, bem feita, uma música sólida esse é o legado pra mim.
DSL- Alan Clark ) Grandes músicas vive para sempre.
A Ilha do Metal/Onstage- ) Vocês já fizeram vários shows nesta Turnê e gostaria de saber o que é parecido com os shows do Dire Straits e o que é diferente?
DSL – Phil Palmer) Eu vejo grandes diferenças, e a principal está na ponta dessa mesa, Marco Caviglia éestá fazendo um excelente trabalho e é o responsável de estarmos tocando juntos, é idéia dele,
DSL- Alan Clark ) e a grande diferença é o esquema dos shows, e ontem mesmo estava vendo as fotos de um show de 1992 e o palco era gigantesco, e claro os shows agora são de menor escala, óbvios, mas o principal o sentimento é o mesmo.
DSL -Danny Cummings ) Nós tentamos e fazemos e para o povo, e para nós também nos reencontrando como músicos profissionais, é uma situação única, mas claro que não é exatamente o mesmo.
Também perguntaram sobre a expectativa dos shows no Brasil e se o set é apenas de músicas do Dire Straits.
DSL – Phil Palmer) Primeiramente as músicas do Dire Straits, as músicas que todos querem ouvir, exceto por uma, pois fizemos algumas experiências no estúdio e gravamos algumas músicas como Legacy, e tocaremos nosso primeiro single para vocês, chamada ” Jesus” composta por Alan Clark.
DSL- Alan Clark ) Se não me engano será lançado no itunes amanhã. Tentamos lançar esse single a tempo dos shows no Brasil e chamará Legacy, não Dire Straits Legacy, e queremos muitos que todos ouçam a nova música.
DSL -Danny Cummings ) Essa é a grande novidade..
A Ilha do Metal/Onstage- ) esse ano se não me engano, Dire Straits completa 40 anos, e perguntam se pensam em gravar algum DVD como Dire Straits Legacy para comemorar a data ?
DSL- Alan Clark ) Nós não temos a ideia de fazer esse registro, apenas as queremos tocar ao vivo, e penso que se as pessoas quiserem ver e ouvir, podem fazê-las com as já registradas e nós como músicos temos um compromisso de gravar as nossas músicas. Claro que por tocarmos as músicas e sido parte do Dire Straits isso é importante para nós.
Perguntaram também sobre o novo álbum e se ele terá o estilo das músicas do Dire Straits e se consideram que um dia Mark possa tocar com vocês.
DSL – Phil Palmer) Nós amamos o Mark, mas ele está envolvido com sua Turnê e não quer mais tocar Dire Straits, respeitamos e desejamos todo sucesso a ele, e sobre nossas músicas, por ter músicos que tem a assinatura do Dire Straits, acredito que possam achar similar, mas tem ali a nossa alma, do Dire Straits Legacy.
DSL- Alan Clark ) Quando gravamos não pensamos no rótulo Dire Straits, pois além de tudo somos músicos profissionais e independentes e mesmo celebrando o que fizemos no Dire Straits, queremos fazer nossa própria música, com nosso estilo.
DSL – Phil Palmer) Nosso álbum deverá sair até o meio do ano, gravamos 5 faixas,
Como vocês apresentam a músicas para as pessoas que não conhece o Dire Straits.
DSL – Phil Palmer) Essa música que estamos criando, claro que quem conhece reconhecerão as músicas do Dire Straits, e principalmente nesse set especial, a referência é o álbum de 1992 On Every Street. Nós recríamos as versões e nas apresentações na Europa tinhamos na platéia pessoas que gostavam muito e jamias tinha visto um show do Dire Straits.
DSL- Alan Clark ) Isso é interessante, pois pessoas creswceram ouvindo a música do Dire Straits nos carros, nos telefones, e nunca viram ao vivo,
DSL -Danny Cummings ) Quando você cresce ouvindo música, vai criando sua referÊncia, e quando você ouve um verdadeiro clássico é atemporal e sempre vão gostar, podemos ver jovens gostando de sultains of swing ou money for nothing, não tem idade, música não é uma moda, esse é o ponto.
Perguntaram sobre a letras do novo álbum.
DSL- Alan Clark ) eu normalmente coloco experiência pessoais minhas, e algumas historia de outras pessoas, como um fotografo que trabalhou no exercito no Iraque e quando voltou e descreveu isso, e na volta ele ouvia walk of life e na volta o avião teve uma turbulência no ritmo da música e quando lemos isso me inspirei na música nova “Looking for america”. Esse tipo de situação basicamente.
A Ilha do Metal/Onstage- ) Em 1986 vocês explodiam na TV do mundo todo com um grande marketing. com vifeos, gravadoras e música numa sintonia no talvez que tenha sido o melhor tempo para gravadores, e hoje são reconhecidos e para quem está começando como vê Marketing, gravadoras e músicos?
DSL- Alan Clark )Basicamente o mundo dos negócios, principalmente em termos de mídia, e ela mudou muito desde 1986. Em 86 era a MTV, e “Money for nothing”, fala disso, e hoje não é tão popular por vários motivos, e hoje a internet era pequena em 96 e hoje é a mídia mais importante, em todo o cenário musical, para todo mundo, incluindo as gravadoras, e hoje tudo é disponivel, e isso é uma boa coisa, veja itunes, spotfy, onde pode escutar o que quiser e de graça, e a música deveria ser de graça, mas eu não deveria dizer isso ( RISOS), mas acho que tem que ser gatuito, mas como músicos profissionais , é nossa profissão, como ganhamos a vida, e essa mudança.
DSL- Marco caviglia ) Um ponto disso, é a tecnologia que gravamos o álbum Legacy, e se tivessemos nos anos 80 não seria assim.
DSL- Alan Clark ) É verdade, gravamos já de todas as maneiras e neste álbum usamos o melhor do passado e da atualidade.
A Ilha do Metal/Onstage- ) Mas agora com essa tecnologia está mais fácil gravar música? Acha que com isso os músicos perderam aquele “sentimento”?
DSL- Alan Clark ) Sim hoje você grava um excelente álbum no seu quarto.
DSL – Phil Palmer) Hoje sim é fácil, mas viemos das épocas duras de ensaio, e priorizavamos tudo que pudesse acontecer. A Pós produção ganhou muito com a tecnologia, você pode gravar uma coisa e mudá-la completamente facilmente hoje em dia, está é a diferença basicamente.
DSL- Alan Clark )A diferença que diz acho que é no passado nós tinhamos que conhecer bem nosso instrumento para entender como ele tocava e tirar o melhor som, e hoje você grava de qualquer jeito e tem um bom álbum, mas isso é uma boa coisa também, e se no final foi bem produtivo, é válido, não importanto muido como foi feito sabe.
Questionaram também os músicos sobre a diferença de excursionar no passado e agora.
DSL – Phil Palmer) Podemos falar sobre o profissionalismo que temos hoje, onde cada músico ttem um mixer, e a tecnologia de palco hoje é bem superior a do passado, e tudo mais fácil que há 20 anos atrás.
A Ilha do Metal/Onstage- ) Agora vocês estão podendo com o Dire Straits Legacy tocar em lugares que nunca tocaram como aqui no Brasil, qual a sensação disso?
DSL – Phil Palmer) O Dire Straits nunca tocou no Brasil e sinceramente não sei o porquê, e sinceramente será uma experiência muito interessante, e ver como será a reação de vocês , pois sabemos o quanto vocÊs gostariam de escutar a música do Dire Straits e esperam por isso há mais de vinte e cinco anos, e essa oportunidad trará esses sentimentos.
DSL -Danny Cummings )Oportunidade única de conexão com o público, e esperamos que essa conexão seja um sucesso, não comercial sabe, mas um sucesso artístico, da verdadeira vocação de um músico, uma experiência emocional ao pública, que traga sorrisos aos rostos de todos, e voltem para casa bem e felizes.
Questionaram o Dire Straits Legacy sobre qual foi a canção mais difícil de recriar nessa Tour.
DSL – Phil Palmer) Nenhuma, já tocamos elas tantas e tantas vezes, que elas voltam a mente rapidamente.
DSL – Alan Clark) Já as tocamos tanto que naturalmente fica fácil de tocá-las.
DSL -Danny Cummings ) Eu respondo diferente, temos que sempre estar focados e fazer o melhor, por já tocá-las se torna fácil, mas a concentração faz elas serem difíceis algumas vezes e sensacionais em outras. A conexão é importnante e a técnica varia.mas a técnica é fácil mas a concentração de fazer as músicas são especiais, “So far away” é um exemplo bom disso.
DSL -Marco Cavíglia ) O mais importante é a dínamica enquanto banda, de qualquer música é a onda de tocar as músicas.
DSL -Danny Cummings ) é a diferença de ser um músico profissional ou uma pessoa que ama a música e aprende a tocar, é a dinamica de um show. E essa diferença que se perdeu nos dias de hoje, o ser e amar ser música é uma caracteristica nossa e que foi do Dire Straits. Fazemos o melhor nosso para ter esse sentimento em cada show.
DSL – Alan Clark)Nós fizemos essas músicas e claro que podemos tocar melhor que outras pessoas,
DSL – Phil Palmer)Essa dínamica que falamos vocês podem ver no álbum On Every Street, pois ali nove músicos coma mesma dinamica e complexidade que foi feita em toda a turnÊ é muito difícil de acontecer, e isso era um processo em cada show do Dire Straits.
DSL – Alan Clark) Eu gostaria de desenvolver o que esse palavra dinamico significa para nós, as nossas músicas músicas nós tocamos as vezes baixo, outras mais altas em com várias escalas entre esses pontos, e isso é dinamico, agora bem tranquilo e daqui a pouco bem alto e esse up town que é o que marcou o Dire Straits, e não como muitos tocam nossa música de uma maneira bem flat sem variações.
A Ilha do Metal/Onstage- ) O que vocês disseram um ao outro quando finalizaram o primeiro ensaio do Dire Straits Legacy?
DSL – Phil Palmer) Eu lembro sim, quando o Marco comentou do resultado, e eu tocando pensando em sim tudo isso ser possível, e foi um processo gradual, com cada um entendendo a sua maneira essa grande ideia.MAs o ápice disso foi semanas atrás no estúdio Paladino em Los Angeles quando o álbum Legacy foi feito, Foi glorioso sabe, por tudo que está envolvido.
DSL – Alan Clark) E trabalhar em músicas novas novamente.
Qual das canções do Dire Straits vocês gostam de tocar mais.
DSL ) Todos responderam Private investigationse Telegraph road, mas algumas variam dependendo do show.
Ao serem questionados como veem o mercado da música?
DSL – Alan Clark) É um mistério para mim.
DSL -Danny Cummings ) Sabe eu acho que músicos não precisam saber disso, ou melhor, o básico, ou alguma ideia, pois sou apenas um músico.
DSL – Alan Clark) Somos músicos profissionais, temos que tocar e outras pessoas tem que fazer esse trabalho.
Quando perguntandos como se preparam antes de cada show?
DSL -Danny Cummings ) Olho minha e meus cabelos para ver se estão como do Elvis (risos)
DSL – Alan Clark) Eu fico com as drogas (Risos)..
DSL – Phil Palmer) 1eu prefiro não dizer (Risos)
DSL -Danny Cummings ) Antes do show, eu nã fico pensando no meu filho, ou no gerente do banco, em nada, eu fico focando no que eu farei no palco, pra mim eu vou ficando quieto até subir ao palco, acho estranho quando familiares ou amigos vão no backstage, pois fico quieto e concentrado, e é assim que me preparo.
DSL – Alan Clark) Eu concordo com ele. No Dire Straits eu tocava para 40 ou 50 mil pessoas, e pensava eu sempre tenho que estar mais empolgado do que estou, pois o palco pra mim era como estar em uma cozinha, eu estava preparado para estar em frente de toda aquelas pessoas, mas as vezes pode não te empolgar, e isso que coloco na minha mente, o que eu estou fazendo ali, fazendo música.
DSL – Phil Palmer) Relaxar, essa é a chave para tudo.
DSL -Danny Cummings ) Sabe não é a resposta da sua pergunta mas vou falar, é muito mais dificil tocar para públicos menores, em estádios a conexão é longiqua, e quando ele perguntou sobre a conexão com a plateiae certamente sabemos que não tocamos para 40 mil pessoas, e sim para 12 ou quinze pessoas, e quando tocamos para poucas pessoas como em jazz clubs é mais complexo para qualquer deslize, tornando muito excitante, para nós e penso ao público também.
DSL -Marco Cavíglia ) o meu é o contato com a guitarra sentindo-a tocando a prepação..
A Ilha do Metal/Onstage- ) O que vocês querem conhecer aqui no Brasil.
DSL -Danny Cummings ) Sempre quis estar aqui, sou um percussionista, e se você quer ser um bom percussionista você tem que ouvir a música brasileira, muitos paises representa alguma forma de arte, e vocês a música e espero ouvir. Como eu vejo o Brasil.
DSL – Alan Clark) Definitivamente três coisas, três coisas, músicas, futebol e fórmula 1, Ayrton Senna.
DSL -Marco Cavíglia )Me deixe dizer um Guga Kuerten, o tenista.
DSL -Danny Cummings ) Não sei se conhecem, Ju Moraes, ele é fantástico, a moderna música Brasileira, não sou especialista, mas vocês tem Jobin, Gilberto Gil, muitos nomes para lembrar, mas quando vi o vídeo dessa garota achei fantástico, e elea incorpora os ritmos brasileiros, com conhecimento, e identidade combinando com jazz e essa mistura ficou poderosa e bla bla bla…
Uma das últimas pergunas qual a maior lição do Dire Straits.
DSL -Danny Cummings ) Bla bla (Risos)
DSL – Alan Clark) sabe eu não sei…
DSL -Danny Cummings ) Falamos aqui sobre estilos, tecnologias, essas coisas, e quando olhamos uma pintura, uma obra de arte, o que aprendemos com aquilo? Acho que cada pessoa, entende e ve de uma maneira, é pessoal.
DSL -Danny Cummings ) bla bla bla
Quais artistas você ve como influenciados pelo Dire Straits
DSL -Marco Cavíglia ) John Mayer
DSL – Alan Clark) Muitos músicos cresceram ouvindo nossa música, junto com os pais, e subliminar, como nós enquanto crianças com o que ouvia, mas extamente não sei, mas Deixamos uma boa impressão a música.
DSL -Danny Cummings ) Dificil dizer que influenciamos, pois a música esta em nós , e nossas músicas a arte do Dire Straits, esta no blues, no jazz, mesmo que inconciente e sublimar e bla bla bla
Categoria/Category: Entrevistas
Tags: Dire Straits • Dire Straits Legacy • DSL
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