Dream Festival @ Anhembi – São Paulo/SP (07/12/2019)
Postado em 15/12/2019


Aquele Evento que eu esperei o ano inteiro.

Depois de dois anos seguidos com o Liberation Festival, a produtora que sempre nos brinda com excelentes eventos, esse ano se juntaram a banda Dream Theater e realizaram um dos grandes Festivais do ano e o palco escolhido, o mais que Paulistano Anhembi.

O Dream Theater divulgando a tour “The Distance Over Time Tour – Celebrating 20 Years of Scenes From A Memory” e passou por cinco capitais do Brasil, sendo a grande data na capital Paulista onde teve a companhia do Sabaton, Killwitch Engage, Turilli / Lione Rhapsody e os brasileiros do Reckonig Hour.

A expectativa desde o anúncio foi crescente e a cada entrevista que aparecia, tudo aumentava, e quando chegou o dia, era comum vermos as pessoas de outros cidades e aqui homenageamos os amigos de Franca que conhecemos em uma fila gigantesca no hotel, que nem fizemos o check in para curtir cada segundo do maravilhoso festival que estava para começar.

O evento estava em outro lugar do que normalmente vemos no Anhembi, praticamente no meio da passarela onde ocorre os desfiles durante o feriado de Carnaval, e onde era a reta de chegada da já saudosa Fórmula Indy quando tivemos esse evento no Brasil.

Reckoning Hour

O Brasil representado, essa importante honra de representar nossa terra, e abrir o evento ficou por conta da banda carioca, JP nos vocais, Philip Leander e Lucas Brum na guitarra, Cavi Montenegro no baixo e Johnny Kings na bateria desfilaram seu metalcore, ou melodic death metal como queira, fizeram bonito em São Paulo.

A banda é sim um dos grandes nomes do Metal Brasileiro, que se revitalizou e se não fossem bandas como o Reckoning Hour estaríamos vivendo de banda dos anos 80 fazendo o mesmo som até hoje, e esse novo som do Metal tão empolgante e brutal vem avassalando e conquistando fãs

Divulgando o novo play Beyond Conviction, lançado esse ano e disponível
em todas plataformas digitais, a banda mostrou sem som pela primeira vez para muitos dos presentes, mesmo já tendo tocado várias vezes na cidade.

A postura da banda é extremamente profissional, e mostra sendo músicos correndo atrás dos seus sonhos, e se impondo como banda para milhares de pessoas que já estavam presentes no evento e conseguindo destaque em um cenário exigente e cheio de frescura o qual estamos vivenciando nesse momento.

Um show excelente, mostrando a força do Metal Brasileiro, que é um dos mais criativos do mundo e carente de público consumidor, mas um dia ainda virei o underground se manter por si só.

Turilli / Lione Rhapsody

Ahhhh a estreia no Brasil…

Lucas Turilli e Fabio Lione decidiram seguir seu legado do eterno Rhapsody e montaram a sei lá qual versão da banda, com o nome dos dois junto a eterna banda, e essa mesma formação se apresentou sob o nome Rhapsody para a 20th Anniversary Farewell Tour , que comemorou 20 anos de existência da banda original e passou duas vezes pelo Tom Brasil em São Paulo.

Alex Holzwarth , Patrice Guers e Dominique Leurquin são os músicos que completam a formação e sejamos sinceros se toca em qualquer versão do Rhapsody, com qualquer nome, é certeza que toca muito e essa banda tecnicamente é uma das coisas mais absurdas que se podem estar em cima de um palco.

É muito bom quando podemos estar presenta na primeira passagem de uma banda, de quando decide seguir com outro nome, indo para um novo direcionamento musical, e tendo que manter o legado que os deixaram famosos e marcou uma época.

Assim que foram entrando, um a um, e vemos a reação do público, vemos a força que o Power metal tem, no caso, o Rhapsody, e já colocando a prova com o primeiro single da nova banda “Phoenix Rising” e a recepção não poderia ter sido melhor,

Banda impecável? E como provar isso?

Simples tocando uma das músicas mais complexas da história do Metal, e de uma maneira que ninbuém acreditava que aquilo poderia ser executado ao vivo, e claro que estou falando de “Dawn of Victory” onde fizeram uma versão matadora.

Conhecemos bem Fabio Lione, já o vimos muitas vezes com o Angra e mesmo com todos as outras versões do Rhapsody, mas o que ele cantou nesse Dream Festival foi brincadeira, cantou agitou, perguntou se a galera queria que se comunicasse em Português ou Inglês, literalmente, mostrou a todos que continua sendo uma das vozes mais importantes e marcantes do Heavy Metal.

Anunciou mais uma do novo disco, a poderosa “Zero Gravity” e a receptividade também foi excelente, afinal, é um excelente disco, e no estilo não tivemos grandes lançamentos nos últimos anos e mostra que a banda está no caminho certo, para continuar sendo uma das maiores referências no estilo.

Já falamos de Fabio Lione, agora o que esse guitarrista que se chama Lucas Turilli, um verdadeiro super ultra mega guitar hero, ele segura a guitarra de uma maneira estra aos olhos de quem está acostumados com shows de metal, mas suas “estrepolias”, digamos assim, com aqueles malabarismos e solos absurdos, lembrando do quanto o mesmo é uma referência na guitarra, sem contar suas letras que marcaram a época áurea do Rhapsody e que todos temos saudade.

Hora de mais alguns clássicos do Rhapsody que óbvio que não tocariam o disco novo na íntegra e sim uma escolha a dedo de todo seu legado, e lá tivemos “Land of Immortals”, e “The Wizard’s Last Rhymes”

Lione lembrou que aquela era uma música especial, a única do Rhapsody que era cantada em Italiano e se chamava “Lamento Erorico”, clássica registrada no Power of the Dragon flame de 2002.

Ver uma banda como esta e ver eles agitando, com muito “sangue no zoio” e um sinal que vem muita coisa boa por ai, e a grande maioria dos presentes no Anhembi estavam curtindo e muito.

A última noite, “Unholy Warcry ” mostra bem a força da banda, com aquele refrão forte, bateria de Alex que parece aquela britadeira bombástica com os dois bumbos, e que show foi esse, particularmente muito superior aos dois que vimos de despedida do antigo Rhapsody, a banda, extremamente feliz de estar no Brasil, agradeceu muito e lembrou que em 2020 a banda estará aqui para uma tour em várias cidades, e desta vez São Paulo estará de fora…

Phoenix Rising
Dawn of Victory
Zero Gravity
Land of Immortals
The Wizard’s Last Rhymes
Holy Thunderforce
Lamento Eroico
Riding the Winds of Eternity
Arcanum (Da Vinci’s Enigma)
Unholy Warcry

Sabaton

A banda que mais gostaríamos de ver no Festival, embora o site já tenha visto a banda em sua passagem por aqui em 2016, a equipe que atuou no Festival, nunca tinha visto a banda ao vivo, e esse show passou num piscar de olhos, afinal, o show que fizeram em Wacken esse ano, foi muito foda e quando anunciaram, foi a banda mais desejada a ver no Festival.

Joakim Brodén, voz, Pär Sundström , baixo, Tommy Johansson e Chris Rörland na guitarra e Hannes Van Dahl na bateria é o novo Tanque do Heavy Metal, e como brincamos cada geração tem o Manowar que merece, pois esse dessa nova geração é muito mais Metal que a banda que é excelente e ficou estagnada nos anos 80.

O inicio apoteótico com “Ghost Division”, e como eles chamam atenção, aquele visual do exercito chama atenção e é bom demais, muito, mas muito metal, e antes que algum “esquerdopata” chame a banda de fascista, a banda descreve atos heroicos, daqueles que lutaram pela paz em batalhas épicas e conta a História por trás da guerra e isso é muito, mas muito fantástico.

Joakin, com seu óculos de sol “A La Stallone Cobra”, batendo a mão no joelho e cantando o refrão ganhou a todos no Anhembi, e todo o público com o punho fechado e o braço levantado em um baita show de Heavy Metal.

“The Great War, a música que dá nome ao disco e a Tour veio na sequência e tudo continuava na perfeita definição de Heavy Metal, em um show absurdo, na qual a definição de quem gosta de Metal estava ali, aqueles Riffs cavalados, a bateria e contra baixo juntos, fortes, pulsando que faz você ou pular e bangear, e isso por que a banda não era das mais pesadas do festivais, seria aquela definição onde a atitude conta.

Logico que agradeceu estar no Brasil, que como o show seria curto ele preferia tocar do que conversar, e a terceira a quase dançante ” The Attack of the Dead Men” e o úblico extremamente satisfeito com o que via ali.

A potente “Fields of Verdum” com seu excelente refrão foi a seguinte, e onde lembramos que Tommy Johansson , mesmo ja tendo vindo ao Brasil, aquela seria a primeira vez que tocaria as músicas que gravou com a banda, e onde poderia muito bem ele ter combinado direitinho e vindo com a banda que é vocalista o Majestica, e se gosta de Power Metal, você tem conhecê-la.

Hora do grande clássico, “The Last Stand” e aqui aplaudimos o trabalho do outro guitarrista, Chris Rörland, que além de compositor toca muito e agita demais interagindo bem com a galera.

“The Red Baron”, ou o aviador, e temos até a banda Baron Rojo, homenageando o mesmo na Espanha. ou o nosso querido Barão Vermelho aqui do Brasil, que tanto a música como as bandas se trata do conhecido ás da aviação de guerra, que lutou na primeira guerra mundial, e a música é aquela porrada rápida sendo uma das melhores do Sabaton.

A simpatia e carisma de Joakim Brodén impressiona, muito comunicativo, agita muito, aquele frontman, que todos respeitam, independente de qualquer coisa, sensacional de ver, ah… e não falamos do baixista Pär Sundström, e o baterista Hannes Van Dahl que tocam muito, mantem o peso e pegada e dão risada a maior parte do tempo, se divertindo demais, e só pensava, como isso?

Um showzaço, uma energia que se mantém no alto todo o tempo, e após “Swedish Pagans” chegava a hora da homenagem que a banda fez ao exército brasileiros, aos nossos fodásticos pracinhas, as cobras fumantes, e sim tivemos , “Smoking Snakes”

O grande final do show espetacular, claro que seria “To Hell and Back” e com todos pulando e celebrando um verdadeiro show de Metal, e um dos grandes momentos do Metal no ano. Um show para ter curtido, celebrar e ficar na memória.

Ghost Division
Great War
The Attack of the Dead Men
Fields of Verdun
The Last Stand
The Red Baron
Carolus Rex
Primo Victoria
Bismarck
Swedish Pagans
Smoking Snakes
o Hell and Back

Killswitch Engage

Hora da banda mais pesada do Festival, e que não voltava ao Brasil desde o o show do Carioca em 2014, a empolgação era grande e muitos ali com a camisa da banda, com um número menos apenas dos donos do Festival por razões óbvias digamos assim, pois sabemos que o Dream Theater é gigantesco.

Um lindo backdrop com a capa do novo álbum Atonement lançado em Agosto desse ano, a banda veio com força total, Adam Dutkiewicz e Joel Stroetzel nas guitarras, Mike D’Antonio no baixo, Justin Foley na bateria, e Jesse Leach nos vocais.

De cara como introdução a primeira surpresa, a música de introdução é nada menos que “The Final Countdown” do Europe, e na parte que chegaria o solo, na verdade chega a banda e já enfia “Unleashed” do novo álbum, sendo assim o Brasil devidamente apresentado a ele.

O que chamou a atenção foi que o palco ficou sendo o mais escuro durante todo o Festival, que embora iluminasse os músicos era bem diferente do que vimos antes, e o que veríamos depois com o Dream Theater, mas a banda mostrou porque é um dos nomes mais respeitados do Metal atualmente.

Adam e Joel, mandam mudam bem juntos, fazem o peso e melodia perfeita para o som característico da banda, Mike detona no Baixo, lembrando muito a postura do ícone Pete Way do UFO, e Justin Folley destroi qualquer coisa que esteja em seu kit de bateria, “My last Serenade” uma das preferidas da banda, não fico de fora, seguida por “The fire” com sua intro, com um Riff bem “thrasheiro” eu diria.

Jesse Leach, tem um jeito diferenciado de cantar, ele canta as palavras de cada música como se as interpretasse, se estivesse em frente a uma platéia em um teatro, e por que não fazer isso?, Fez um belo discurso ao falar sobre depressão, lembrando que nunca, ninguém está sozinho, introduzindo assim “I’m a Broken too”, sendo esse um daqueles momentos que você da aquela amarrada na garganta, afinal essa porra de doença, vem consumindo muitos músicos e amigos em nossa volta.

Do álbum novo ficou bem legal ao vivo a faixa “As Sure as the Sun Will Rise” e achava que formaria algumas rodas, mas não vi, e no metalcore, eu acho muito foda, essa mescla de som gutural com harmônias absurdas tipo no segundo seguinte, e isso o KSE como é conhecido por seus fãs, sabem que ali tem uma enciclopédia de clássicos desse gênero.

A densa e pesada “Always” também ficou foda ao vivo, e a banda fazendo um puta show, um puta show mesmo, e olhávamos ao palco e pensávamos por que sem uma luz que valoriza os músicos, e isso certamente perguntaremos a banda na nossa próxima entrevista com eles.

Já indo ao final com as excelentes “My Curse”, “This Is Absolution” e ” The End of Heartache”, muito fodas, e como eu estava feliz dessa variação de estilos dentro de um Festival, “afinal em nosso país é onde tem mais pau no cú que reclama disso e daquilo e não vai no show , nem se diverte de maneira alguma” e ver vários estilos dentro do mesmo Festival, e tudo rolando perfeitamente, é apenas ser o sonho daqueles que começaram o estilo e onde gostariam de ter chegado.

O final a grande surpresa, uma versão em metalcore, vamos falar assim, de um dos clássicos mais absolutos, “Holy Diver” do Deus Dio,e embora não tenha ficado minha versão preferida, realmente foi emocionante depois de tantos anos uma homenagem sincera, honeste e sem qualquer outra intenção que não seja lembrar de tudo de uma pessoa que fez tanto pelo estilo que amou, viveu e honrou.

Parabéns Killswitch Engage a homenagem foi absurda e o show sensacional.

Unleashed
Hate by Design
The Crownless King
My Last Serenade
This Fire
Reckoning
I Am Broken Too
Rose of Sharyn
As Sure as the Sun Will Rise
In Due Time
The Signal Fire
Always
My Curse
This Is Absolution
The End of Heartache
Strength of the Mind
Holy Diver

Dream Theater

Uma das bandas mais absurdas que existem na face da Terra!!!

Chegava a hora dos anfitriões que deram nome a esse maravilhoso Festival, e a ocasião especial de tocar músicas do Play novo, Distance over Time, e na sequência o clássico Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory e a ocasião fez no horário deles, enchesse muito mais o Anhembi que como todos bom brasileiros, claro que uma boa quantidade de fãs chegaram apenas para a atração principal.

O último show da banda que assistimos foi aquele do Espaço das Américas onde tocaram o álbum The Astonishing na íntegra, e com um dos melhores discos do ano, de novo, era claro que todos queriam vê-los

Logo após a intro, e como piada, até isso no Dream Theater é grandioso, lá tivemos, de cara o primeiro single do novo álbum, “Untethered Angel ” e seus quase dez minutos, de puro peso, e perfeccionismo técnico, e diferente da apresentação de 2016, que foi um showzaço,, todos sentadinhos, bonitinhos, deixaram a banda bem fixa, sem muita movimentação no palco, o que era completamente diferente dessa vez, afinal, formato de arena, show de rock, a banda destroçou tudo e mais um pouco e James Labrie com suas caras e bocas, colocou seus fãs de queixo caído e pulando e cantando junto.

A segunda da noite, e a primeira parte seria toda ela dedicada ao novo álbum veio com “A Nightmare to Remember” forte poderosa, e afinal é meio que chover no molhado, pois todo esse novo play é assim, e o melhor de tudo, a galera sabia bem e cantava junto, e vamos começar a detalhar o que é um dos membros fundadores, esse “tal” de John Petrucci na guitarra, ele consegue sozinho cobrir , guitarra base, guitarra solo, acordeon, pandeiro, tipo ele faz milagre com aquilo, toca muito, e como se estivesse tocando simples notas, realmente é o destaque da banda, que olha para escolher um é muito difícil.

“Paralyzed”, foi a seguinte, mas antes Labrie, claro deu as boas vindas ao Dream Festival e perguntou se todos estavam cansados? e preparados para quase 3 horas de apresentação?, a resposta foi um sonoro sim, que até ri muito da maneira que foi tão natural.

Detalhar um show do Dream Theater é absurdo, as três seguintes desse primeiro alto, que chegou pra mais de 45 minutos, com as faltantes “Barstool Warrior”, ” In the Presence of Enemies, Part I” e “Pale Blue Dot” o êxtase já era gigantesco quando finalizaram esse primeiro ato como chamaram e ainda tinha mais por vir, e olhando todos no Anhembi, Muitos bem cansados porém a sua maioria ainda vidrados no palco esperando um dos discos mais fodas deste século e que também foi um sucesso tremendo.

Tivemos um novo vídeo de apresentação para a segunda parte e achei sensacional, pois realmente foi como um novo ato, e ao começo de “Regression” começando ao violão com Labrie sentado em uma escadaria ao lado do insuperável Jordan Rudess, cheguei a ver algumas lágrimas, ou pelo menos parecia de alguns fãs mais fanáticos do disco ou da banda, e quando ganha o peso com Mike Mangini, fazendo miséria na bateria, uma palavra que estava presa na minha garganta finalmente saiu….
……….Puta que o pariu…

A harmônia que a banda encontrou no Scenes From a Memory é muito difícil uma banda conseguir, e quando o faz, sai um álbum desses que praticamente duas décadas depois continua ambicioso, maravilhoso e revelante.

Uma a uma as faixas sendo maravilhosamente executadas, e descrever a perfeição, as quebras de ritmos, o peso que é algo que só o Dream Theater consegue fazer e nós no mínimo é admirar um show desse quilate.

Aquele banquinho amigo, para James Labrie sentar a frente do palco e cantar magistralmente “Through Her Eyes”, simplesmente a minha preferida e de muitos outros pela maneira que tivemos em São Paulo e acredito que em todas as cidades foi extremamente igual em um momento que fica na maioria… e olha que estamos falando basicamente de uma balada… e muitos aproveitaram e deram aquela fungada no pescoço da trevosa ao lado, e já propor o local da “Party after show”.

Uma pessoa tem que ser citada, o gênio, o baixista que mantém uma base firme a Petrucci e Mike, e faz ser um verdadeiro relógio de perfeição e isso certamente tem esse nome, John Myung, um dos fundadores e grande referência aos músicos de todo o mundo.

Sempre temos piadas, ou memes com o Dream Theater, sobre o tamanho do show, das músicas etc.., mas o show passa muito rápido, muito mesmo, tanto que na balada perto do final “The Spirit Carries on”, que fala mais de morte do que amor, foi cantada como se a letra fosse uma enorme positividade, mas qual seria o valor da música se não tivesse esses antagonismos.

Essa base, de um praticamente sócio do nosso site, e que nos proporcionou termos duas entrevistas bem legais com ele, é Jordan Rudess, que cria todo o clima do Dream Theater, sabe aparecer nos momentos certos, assim como toda a banda sendo o mais sincerro possível e essa é uma das grandes virtudes dessa máquina de fazer fãs chamada Dream Theater.

“Finally Free”, a música que encerrou o segundo ato, e a banda ainda voando no palco como se tivesse começado o show há cerca de dez minutos, e ao deixar o Anhembi junto com vários fãs, ver a felicidade destes saiindo de um evento após mais de 8 horas de puro Heavy Metal e não precisar por em palavras o quanto o evento foi marcante a milhares que estiveram na Zona Norte em São Paulo.

Act 1:
Untethered Angel
A Nightmare to Remember
Paralyzed
Barstool Warrior
In the Presence of Enemies, Part I
Pale Blue Dot

Act 2 (Metropolis, Part 2: Scenes From a Memory):
Regression
Overture 1928
Strange Déjà Vu
Through My Words
Fatal Tragedy
Beyond This Life
Through Her Eyes
Home
The Dance of Eternity
One Last Time
The Spirit Carries On
Finally Free

Encore:
At Wit’s End

Dream Festival, sem palavras, organização perfeita, shows no horário e o entretenimento garantido a todos que trabalharam, se divertiram, ou até aqueles que ficaram do lado de fora para ouvir o som já que não podia pagar o ingresso. Parabéns Liberation, Nós fãs do Heavy Metal e do Rock em Geral agradecemos todo o empenho nos shows




 

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