Durante a pandemia tivemos a oportunidade de entrevistar o guitarrista Olof Wikstrand , porém com a mudança do domínio que o site passou vários artigos se perderam e essa entrevista foi uma delas, então pela passagem da banda no Brasil que toca no Hangar no próximo 25 de fevereiro, estamos republicando a mesma, até como não falamos especificamente da vinda deles ao Brasil ainda soa atual..
Com vocês a voz do Enforcer Olof Wikstrand
A Ilha do Metal – )O que significa Heavy metal para você?
Olof Wikstrand – ) Significa tudo para mim, onde eu construí tudo, minha personalidade o que tornou meu estilo de vida.O que abre a sua mente para diferentes aspectos. E a música por si só, é onde expresso o que sinto… Então, significa muito para mim
A Ilha do Metal – ) Você gravou o ‘Light by fire” no México, certo? Por que vc escolheu o México?
Olof Wikstrand – ) Nós tivemos a chance, tivemos a oportunidade, o lugar e o tempo certo. Decidi isso 3 dias antes do show, pois sabia que o México tem um público bem dedicado e com uma energia inspiradora. Então, assim foi feito.
A Ilha do Metal – ) Eu percebo que a som da banda soa muito na pegada da onda de metal britânico. Exemplo: Judas Priest, uma pitada de Def Lepard… E vejo que esse estilo já está se tornando único. Porque a maioria vai pelo caminho do Thrash Metal, Death e etc…O que faz você manter mais nesse estilo Heavy Metal?
Olof Wikstrand – ) Sinceramente, eu tenho a ideia de que há um lance nas entrelinhas disso… Bandas como Judas, Iron Maiden, soam mais legais, mais pesadas e com muito mais energia do que qualquer Death Metal no mundo. E também, o thrash metal tem aquela sonoridade estática, parecida… É como se o Thrash fosse mais para crianças…
A Ilha do Metal – ) Nesse tempo de pandemia, o Enforcer pôde escrever mais, foi mais produtivo para vocês?
Olof Wikstrand – ) Sim, eu tive várias ideias, tem sido até relaxante ter esse tempo para compor, e ficar um pouco focado em escrever novas músicas.
A Ilha do Metal – ) Quais são as expectativas para novos shows pós-pandemia?
Olof Wikstrand – ) Eu não sei,de verdade se há algum plano concreto para voltar, e até voltar ao que mundo era antes. Às vezes, nem sei se voltaremos ao normal de novo…
A Ilha do Metal – ) Quais foram os melhores e os piores show que já fizeram?
Olof Wikstrand – ) Um dos melhores foi que gravamos ‘Light by fire 1’, no Japão . E sobre o pior… Bom, acontece várias vezes, quando você acaba num show onde há um péssimo promoter que não tá nem aí pro show. E aí, acaba tocando para um número pífio de pessoas porque o promoter não tá nem aí e não respeita o músico e o estilo
A Ilha do Metal – ) Qual música , que não fosse metal, que você faria com o Enforcer?
Olof Wikstrand – ) Putz, eu não sei… Temos conversado sobre isso aqui, fazer algum cover. Tudo depende o quão você impacta alguém, e não importa muito se a música é metal ou não. Desde que você dê um feeling para a música. Faríamos cover de alguma música desde que pudesse dar alguma energia e honestidade ao som, não apenas reproduzi-lo de forma gratuita.
A Ilha do Metal – )Planos para voltar ao Brasil?
Olof Wikstrand – )Com certeza! Espero voltar logo. O Brasil sempre nos recebeu muito bem aí, espero poder fazer um show aí novamente.
A Ilha do Metal – ) Considerações finais…
Olof Wikstrand – ) Valeu galera que está acompanhando a entrevista. Muito obrigado pelo apoio de vocês. E espero vê-los em breve novamente.
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Tags: Enforcer
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