Vamos lá, tudo bem que estamos em Outubro, mas esse foi o Show do Ano de 2016.
No mesmo dia que rolava o Aerosmith com sua turnê de despedida, a poucos metros dali acontecia um Festival de Metal com Line Up primorosa, que além dos organizadores, o Epica, óbvio, ainda contou com apresentações do Paradise Lost, Finntroll e Xandria, além de um segundo palco com Project 46, The Ocean e Tuatha de Danann, e vamos já contando pois tem muito a contar e não queremos que a resenha seja extensa demais ou apenas um Twiter.
Xandria
Quem abriu o baile foram esses alemães, que vieram ao Brasil pela terceira vez, e desta vez com a terceira vocalista, Dianne van Giersbergen (vocal), que sobrou em carisma e habilidade técnica, tomando todo o palco e olhares da boa plateia que já marcava presença na Audio Club. Além da cantora a banda é formada por Marco Heubaum e Philip Restemeier (guitarras), Steven Wussow (baixo) e Gerit Lamm (bateria) e que show…
A banda tocou suas músicas mais conhecidas, “Nightfall”, e “Valentine”, mas o que vale o destaque, que esse foi a maior casa de shows que a banda tocou aqui no Brasil, e não ficou intimidada em nada, a anda rasgou em presença de palco, agitando muito e deixando o show com cara, gosto e lagrimas de quero mais, pois era um dos shows mais esperados aqui no Brasil e claro por ser um Festival, e com várias bandas, acabou tendo o set reduzido, mas foi um dos shows mais legais do Festival.
Nightfall
Blood
Unembraced
Stardust
Forevermore
Lil Red Relish
Until The End
Ravenheart
Voyage
Cursed
Valentine
Project46
O Fest foi tão genial, que tínhamos dois palcos, e isso era uma danceteria, e com um segundo ambiente a organização mandou muito bem, colocando o hoje já gigante e ainda promissor Project46 que apenas com dois discos lançados a banda sempre arrasta uma multidão por onde passa, e aqui não foi diferente, e no palco estavam, Caio MacBeserra (vocal), Vini Castellari e Jean Patton (guitarras), Baffo Neto (baixo) e Henrique Pucci (bateria) fizeram a roda abrir forte, e pensava qual a diferença de uma banda dessas e gringa, nenhuma, muito pelo contrário, o Project poderia muito bem ser headliner junto com o Epica neste Fest.
Mesmo num palco pequeno, a banda agita muito e sinceramente não sei como o Caio com sua maior característica andava de um lado pro outro, afinal, já perguntamos para ele o porque e ele com todo seu carisma respondeu que é a maneira que ele marca as músicas e até nos confessou, “ se me amarrar fudeu”, e foi pedrada em cima de pedrada e ouvir a galera cantando “Foda-se”, ou o Erro+55 é muito gratificante e ver que ainda temos banda desse quilate, por aqui, e claro que o fim foi com já a clássica, Acorda pra Vida, e o coro que caracteriza o fim da música soou alto na Audio. Fudido.
Atrás das Linhas Inimigas
Capa de Jornal
Dor
Erro +55
Violência Gratuita
Foda-se (Se Depender de Nós)
Acorda pra Vida
Finntroll
Hora dos duendes oreiudinhos, e que banda do caralho, Vreth (vocal), Routa e Skrymer (guitarras), Trollhorn (teclado, guitarra), Virta (teclado), Tundra (baixo) e MörkÖ (bateria) , todos caracterizados como sempre e socaram a pólvora com o Folk Metal que representa por todo o mundo. Ao vivo eles detonam e representam muito, que show bom de se ver, pesado, com músicas boas, e uma banda carismática no palco.
Eles chamam a atenção de todo o jeito, desde os primeiros acordes de “Blodsvept” até o último da música “Under Bergets Rot” o que se viu, foi uma grande banda mostrando um ótimo trabalho, com muita harmonia e peso, e mostrando uma cultura diferente a nossa, isso sempre cai bem aos ouvidos, e faz com que ficamos sempre antenados ao palco, e isso era bem nítido pela galera presente, usaram tudo que podia, desde brincar com a plateia, agradecer por estarem no Festival, ou pedir para cantar junto, todos os ingredientes de um bom show estavam ali. Showzaço, e outro que apareceu ser muito curto.
Blodsvept
Mordminnen
Solsagan
Nattfodd
Nar Jattar Marschera
Svartberg
Skogsdotter
Haxbrygd
Grottans Barn
Jaktens Tid
Trollhammaren
Under Bergets Rot
The Ocean
Ai um show que muitos queriam ver, mas ninguém viu, apenas ouviu,
Loïc Rossetti (vocal), Robin Staps e Damian Murdoch (guitarras), Mattias Hägerstrand (baixo) e Paul Seidel (bateria), subiram ao palco e e a brutalidade característica da banda era ouvida, porém o lazarento que ficou na luz, era de uma imbecilidade nunca vista, não se via, porra nenhuma, fora um ou outro clarão como por exemplo quando o Loic foi até a grade e cantou junto a galera.
Musicalmente perfeito, era tudo que queríamos ouvir, e tocaram praticamente tudo, embora a discografia da banda ainda seja bem pequena, valeu muito a pena, mesmo apenas ouvindo, a banda tem em seu som, muita agressividade mas com um toque bem moderno, que talvez alguns old school, fiquem com o nariz torcido, mas quem procura novos sons, achou ali uma excelente banda.
Epipelagic
Mesopelagic: Into The Uncanny
Bathyalpelagic I: Impasses
Bathyalpelagic II: The Wish In Dreams
Bathyalpelagic III: Disequilibrated
Abyssopelagic I: Boundless Vasts
Abyssopelagic II: Signals Of Anxiety
Hadopelagic I: Omen Of The Deep
Hadopelagic II: Let Them Believe
Demersal: Cognitive Dissonance
Benthic: The Origin Of Our Wishes
Paradise Lost
Para muitos a grande atração da noite, Nick Holmes (vocal), Greg Mackintosh e Aaron Aedy (guitarras), Steve Edmondson (baixo) e Waltteri Väyrynen (bateria), ao subirem ao palco, não podiam ser melhor recebidos, e No Hope In Sight vai perfeita ao delírio dos fãs, o palco, sempre escuro como em qualquer apresentação do Paradise Lost, dessa vez não foi, com uma bela iluminação o que deixou todos fotógrafos felizes demorou cerca de 4 músicas para ficar de acordo com o que o Paradise Lost gosta e isso os deixou um pouco irritados.
Por ser um um festival, a banda escolheu bem o setlist e sim agradou o mais ardorosos, os mais antigos e também os novos fãs, pois a banda fez aquela apresentação coesa, firme e cheia do clima denso, e sombrio que a banda consegue expor em suas músicas, e no palco, todos bem sincronizados, já que com exceção do baterista, todos estão juntos desde 1988 e isso deve ajudar muito em momentos como esse em festivais.
Foram ovacionados na saída, e pensei, que show, que apresentação, bem superior a anterior no Clash club.
No Hope In Sight
Pity The Sadness
One Second
Dead Emotion
As I Die
Return To The Sun
Erased
The Enemy
Embers Fire
Beneath Broken Earth
Say Just Words
Tuatha de Dannan
Como é om ver que eles voltaram e continuam os mesmos, Bruno Maia (vocal, flauta, guitarra, violão, mandolin, banjo), Rodrigo Berne (guitarra), Giovani Gomes (baxo), Edgard Brito (teclado), Rodrigo Abreu (bateria) e Alex Navar (gaita irlandesa) resumindo bem tocaram todos seus grandes sucessos, e pensava, por que a banda parou um tempo? Poderiam estar muito maiores hoje, mas isso ninguém pode falar nada, pois apenas os músicos sabem que situação levaram a essa decisão e o que importa é que voltaram e parece que para ficar e seguir com suas músicas representando o folk metal nacional.
A luz estava bem melhor que do The Ocean, afinal ninguém tinha visto nada, e dessa vez, tínhamos a luz muito parecida com a que tocou o Project, e o que dizer de um set que estão os maiores sucessos da banda, tocadas de maneira alegre, com os músicos mostrando um excelente show.
Dance of Little ones, Tan Pingara tan, Us, Land of Youth, Believe It’s true, e o gran finale com Fingaform, e ainda mesmo anos depois, eu me pergunto onde está o anão Fingaform que fazia parte da apresentação da banda, muito anos atrás e que era a alegria de todos no Show. Showzaçõ, banda grande detona sempre, não importando o tamanho do palco, sabem marcar presença onde quer que toquem
Iark
The Brave And The Herd
The Dance Of The Little Ones
Rhymes Against Humanity
Tan Pinga Ra Tan
We’re Back
Us
Land Of Youth
The Last Words
Believe: It’s True!
Finganforn
Epica
Mark Jansen e Isaac Delahaye (guitarras), Rob van der Loo (baixo), Coen Janssen (teclado) e Ariën van Weesenbeek (bateria) e Simone simons no palco fechando o Festival e lançando no nosso país seu mais novo disco ‘The Holographic Principle’,
Abriram com Edge Of The Blade do novo álbum e este teve um destaque especial no set list com muitas músicas novas e a banda deixando alguns clássicos de fora…o que vimos depois disso, mais um puta show do Epica com direito a tudo que eles sabem fazer, agitando e batendo cabeça no palco, com Coen Janssen descendo e tocando seu teclado torto no pit do lado da galera, aquela sincronização que só o Epica sabe fazer mesclando guturais e líricos como ninguém.
A banda realmente se destaca em um palco, e sempre vejo eles como possíveis de grandes festivais que acontecem aqui no Brasil e eles tocando para 20 ou 70 mil pessoas acho que seria mais que merecido e perfeito, e a banda tocou pela primeira vez duas músicas aqui no Brasil, sendo elas, Tear Down your walls e Once upon a Nightmare, e isso quem não ficou feliz, digamos que já é insano e quando tocaram Mother of Light, coisa que não faziam desde 2011, literalmente é de cair o cú da bunda.
Fechamento com Consign to Oblivion dizer o que…….. perfeito ué.
Edge Of The Blade
A Phantasmic Parade
Martyr Of The Free World
Sancta Terra
Universal Death Squad
Divide And Conquer
Storm The Sorrow
Tear Down Your Walls
Beyond The Matrix
Facade Of Reality
Ascension
Dancing In A Hurricane
Unchain Utopia
Once Upon A Nightmare
Mother Of Light
Consign To Oblivion
Um baita Festival, que esteve lotado, e mostra que sim o Brasil tem público, e para que esse público compareça, precisamos é de qualidade, e só desejamos sucesso ao evento e que tenhamos outros em 2017, 2018 e por ai vim….
PARABÉNS E OBRIGADO EPICA
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