Epica @ Tropical Butantã – São Paulo/SP (10/03/2018)
Postado em 13/03/2018


Epica de volta ao Brasil, e duas coisas sempre acontecerão, iremos tentar entrevista-los e sim vamos fazer a cobertura.

A turnê brasileira já passou por Belo Horizonte (09/03 – Music Hall), São Paulo (10/03 – Tropical Butantã) e  Rio de Janeiro (11/03 – Circo Voador) e ainda teremos,  Porto Alegre (13/03 – Opinião), Curitiba (14/03 – Spazio Van), Manaus (16/03 – Teatro Manauara), Fortaleza (17/03 – Armazém) e Recife (18/03 – Clube Português do Recife).

Simone Simons (vocal), Mark Jansen (guitarra/vocal), Coen Janssen (synth/piano), Ariën van Weesenbeek (bateria/vocal), Isaac Delahaye (guitarra) e Rob van der Loo (baixo) tem no Brasil uma enorme legião de fãs, e sabem disso, tanto é que a felicidade deles quando os entrevistamos em mencionar a volta ao nosso país é evidente.

O Brasil nessa Tour tem que se orgulhar pois a mesma começou aqui no Epica Fest, e agora praticamente no final da The Holographic Principle Tour , embora a banda tenha lançado ano passado o EP The Solace System e ver uma tour em dois momentos distintos, soa sempre muto interessante, e lá estava a banda um a um entrando no palco, na intro para começar a mil por hora com “Edge of the Blade”, que assim como em 2016 iniciou o show, mas as surpresas e o set especial já modificava na segunda música com “Sensorium”, e os saudosistas da fase inicial da banda, se sentiram realizado com esse clássico do primeiro CD da banda.

Simone lembra do lançamento do EP do ano passado e anuncia “Fight your Demons” e eu achando que São Paulo receberia uma das música do EP com temas de anime, o interessante Attack on titan songs,  mas claro que valeu a pena principalmente que é nessa música, que Simone põe o pedestal de lado e agita os ruivos cabelos para delírio dos hormônios da puberdade.

A banda no palco tem uma presença que poucas bandas tem mesmo, e isso acho o melhor deles, se muitos vão pela beleza de Simone, quem curte um Show de Metal, quando ve uma banda carismática até o dedinho do pé se impressiona, é até por esse motivo, que quando o Epica anuncia um show no Brasil, penso sempre em colocar como obrigação e dever de estar presente pois o dia e as horas junto com a banda serão um dos melhores momentos do ano, e show do Epica tem de tudo, a banda pedindo Circle Pit, a banda cantando gutural, uma parte até dançante, os músicos fazendo coraçãozinho, e muito, muito metal envolvido, você pode até não gostar do Epica, e está lendo apenas para criticar, mas show da banda é Heavy Metal Puro sim , no seu melhor conceito, de ser agressivo porém agradando a todos e eles fazem em música em arte muito melhor que você, que critica e faz textão reclamando na rede social, ou em grupo de aplicativo de  mensagens, e nem dó de vocês temos, nos divertimos com o melhor estilo musical do mundo e isso que importa.

Variando músicas de todos seus álbuns a banda também surpreendeu com “Unleashed” do Design Your Universe, e “…Que caralho!….” como essa variação faz bem ao set list, e como não citar o tecladista Coe Janssen, que já entrando dançando com suas voltinhas já desacredita, mas já imagina que ele vai descer para a galera e fez isso, vai agitar, vai fazer quase tudo e isso sim vale ser citado, pela diversão que ele leva a todos…

Chasing the Dragon” do Divine Conspiracy, apareceu perfeita no set list, e junto a faixa título do novo álbum “The Holographic Principle” com seus mais de dez minutos, e após “Victms of consequence” tivemos a música que marca o épica e ficou de fora do set na sua ultima passagem, e claro que estou falando de ‘ Cry For The Moon” onde tudo mundo espera para poder cantar junto ” Forever and Ever” e vendo pela primeria vez depois do Epic Metal Fest, em 2016 foi uma agressão física a música não estar presente no show, que depois com “Once upon a nightmare” terminou a primeira parte do show.

O bis veio rápido e dentro do previsto com três músicas começando com “Sancta Terra” e teve “Beyond the Matrix” fechando com Consign the Oblivion , e aqui começa a reclamação, 14 músicas contra 16 do Epic Metal Fest, e aquela decepção particular de não ter tocado “Imperial march“, presente no Classical Conspiracy, mas tudo bem , na próxima entrevista continuaremos perguntando se vão tocar ou não…

Setlist

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N. da R.: Resenha dedicada a minha esposa, e espero que se restabeleça logo, e poder em breve que ela possa voltar a ir em shows, e estar nos ajudando em nossas coberturas.

 

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