Fleshgod Apocalypse e Wolfheart @The House – São Paulo/SP (01/05/2019)

Postado em 12/05/2019

Feriado em meio de semana não alegra ninguém. Mas é se tiver um show? Melhora em 100%! Pois é, essa quarta tivemos o retorno tanto quanto aguardado do Fleshgod Apocalypse, que da primeira vez que veio ao Brasil em 2017, fez apresentações arrebatadoras em conjunto com os gregos do Septicflesh e o pedido de retorno foi grande. Atendendo aos pedidos, além da volta da banda, também teve estreia de uma banda que tem tido grande ascensão em os fãs de doom e death, os finlandeses do Wolfheart.

Fotos e resenha: Pâmela Verissimo

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Com uma casa não muito cheia, mas bastante animada, os primeiros a subirem foram os finlandeses. Com quatro álbuns e uma crescente divulgação, o Wolfheart é uma banda que tem a mistura de doom e death na medida perfeita! Iniciaram o show com “Everlasting Fall” do último álbum lançado “Constellation of the Black Light” e de cara ganharam o público com a técnica e som.

O baixista Lauri Silvonen foi o que mais interagiu com o público, agradecendo a presença de todos e dizendo o quanto estavam felizes de estarem tocando no Brasil.

Ainda no setlist passaram também “Aeon of Cold”, “Breakwater”, “I”, “Ghost of Karelia” e encerraram com “Boneyard”.

O show infelizmente foi bem curto, tendo somente 8 músicas, mas que deixaram nos presentes um gosto de quero mais por um show completo.

Setlist Wolfheart:

Everlasting Fall
Aeon of Cold
Strength and Valour
Breakwater
I
The Hunt
Ghost Of Karelia
Boneyard

Às 21h foi a vez do Fleshgod dominar o palco. A banda é bastante jovem, tendo somente 12 anos de estrada, mas já tem boa base de fãs ao redor do mundo. Atualmente divulgando o álbum que ainda irá lançar, “Veleno” e com uma performance de conquistar qualquer fã, a banda não só ganhou o público com som, mas também com o carisma.

O pontapé se deu com “The Violation” do álbum “Agony”, seguido de “Healing Through War” e “Cold as Perfection”.

O vocalista Francesco Paoli conversou bastante com o público, trazendo uma maior aproximação entre banda e público. Arriscando no português com um “Nós amamos Brasil” e o já clássico “Boa noite Brasil”, o público ia a loucura cada vez que Francesco conversava com eles.

“Liguem suas luzes”, foi o pedido de Francesco para o público ligar a lanterna dos celulares ou alguns até arriscavam com o isqueiro. O vocalista também pediu para os técnicos diminuírem as luzes do palco e assim performarem de um jeito mais soturno e tenebroso, “Sugar” que estará no próximo álbum e que já tem data de lançamento 24 de maio via Nuclear Blast Records.

O setlist foi bem variado e até um pouco curto, com um total de 13 músicas de quase todos os álbuns da carreira da banda, passando pelo já citado “Agony”, “Labyrinth”, “King” e o que dá nome a tour “Veleno”.

Após “Fury”, a banda sai do palco e quem fica para não fazer o público desanimar é o baterista David Folchitto. Enquanto David pedia ao público para bater palmas e agitar, a banda retornava ao palco com “Gravity”.

“The Fool” do álbum “King” já é uma das músicas queridinhas dos fãs e quando tocou, até os fãs que estavam mais quietos, cantaram juntos com a banda.

E vendo o público bem animado e já iniciando “The Egoism”, Francesco Paoli aproveitou o gancho e pediu para o público abrir um grande vão na pista do The House, dando assim, início ao wall of death!

Logo após, a banda sai novamente do palco, e retorna com o famoso bis. As escolhidas foram “Requiem In Si Minore” e “The Forsaking” que encerraram de forma magistral uma das apresentações mais incríveis que pude ver esse ano.

O Fleshgod Apocalypse tem muito do épico em suas apresentações, seja pelas roupas, a maneira como os músicos se portam no palco e nas músicas. Se você não conhece a banda e gosta de death metal e música clássica, não deixe de escutar! A banda encontrou o flerte perfeito em death, Paganini, Beethoven e Chopin.

Fica aqui também meus parabéns a EV7 Live pelo evento e agradecimentos pelo credenciamento e meus parabéns ao The House pela casa que está incrível e não perdeu em nada a essência do Hangar 110.