A voz do Rock de volta ao Brasil, Glenn Hughes depois de 5 anos longe dos nossos palcos a lenda do Heavy Metal volta para uma série de shows passando pelo Rio de Janeiro , Porto Alegre e no dia 16 de agosto no Carioca Club em são Paulo e com uma line up de peso, afinal a banda para a Tour era Pontus Engborg na bateria (Marco Mendonza), Doug Aldrich na guitarra (Whitesnake e Dio) e claro a estrela maior Glenn Hughes no baixoe na voz.
Álbum de fotos por Marcos “Bullino” Cesar clique aqui
Texto: G.S. Borges e Marcos Cesar
O local escolhido foi o excelente Carioca Club e o público foi fenomenal, chegando muito perto de ficar Sold Out, e por volta das 20:30 todos no palco muito bem recebidos por sinal e começam com o hino do Purple Stormbringer e a plateia explodiu e como a faixa é usualmente cantada pela Cobra Branca (Whitesnake) quando Aldrich fez parte dela, então praticamente o guitarrista se sentiu em casa e fez quase chover numa versão primorosa, seguida pela faixa Orion da carreira solo do baixista e a primeira do Trapeze no set list com Way back to the bone.
Glenn Hughes lembrou o quanto é bom estar de volta e disse que não gosta muito de falar e prefere tocar e assim foi desfilando mais alguns clássicos como Sail Away do Deep Purple, outra do excelente Trapeze com Touch my life e uma surpresa que não esperava no set, a faixa One last Soul do Black Country Communion.
Agora um fato foi constante durante toda o show, ele pode até não gostar de se comunicar com o público, embora o faça muito bem e sempre se comunicando, mais até que muita banda, porém o que ele agita e domina o palco, isso como ele talvez vamos ver na vida uns 5 no máximo, que carisma no palco, algo indescritível e consegue fazer seus músicos participarem e agitarem muito, o que venhamos deixa o show muito mais agradável.
Se você não foi neste show, certamente já ouviu falar dessa parte e se você foi tenho certeza que concorda que o momento mais marcante do show foi Mistreated, desde sua intro, a voz marcante de Glenn Hughes e o feeling de Doug que foi algo incrível, e quando a plateia cantou o trecho “… I’ve been losing my mind….” elogiado pelo vocalista em uma versão de bem mais de 10 minutos, com a perfeita bateria de Pontus fez essa versão bem bluezão.. e até o heavy metal feito hoje em dia perdeu bastante essa referencia que certamente deveríamos voltar a ter, principalmente após um som deles.
Após essa versão quando muitos ficaram com fisionomia de espantados veio no meu ponto de vsta a grande surpresa do set com Good to be bad do Whitesnake e no tom de voz de Glenn Hughes ficou bem interessante. Ai era chegado a hora de Doug e Pontus mostrarem sua habilidade em uma Jam fantástica com direito a um bom solo de bateria.
Glenn volta ao palco e apresenta uma de seu projeto California Breed, que lembrou todos os músicos da banda principalmente o baterista Jason filho do John Boham lendário nas baquetas do Led Zeppelin com a faixa Sweet tea, e com mais duas de sua carreira solo, Addiction e Soul Mover.
O bis não demorou e claro todos já estavam agradecidos, ou seja, a banda pelo público e o público pela bandadevido a perfeita sintonia que teve no Carioca Club, e o show então foi finalizado com dois hinos imortalizados no mundo da música pesada com Black Country do Black Country Communion e Burn que claro todos sabem de quem é a música!!!
Um show memorável, sensacional, onde músicos mostraram técnica e o principal o Amor ao Rock e a Música e isso nunca pode deixar de estar no palco. Agora é torcer e que a lenda não demore tanto tempo para retornar ao nosso país.
- Stormbringer
- Orion
- Way Back to the Bone
- Sail Away
- Touch My Life
- One Last Soul
- Mistreated
- Good To Be Bad
- Can’t Stop the Flood
- Doug and Pontus Jam
- Drum Solo
- Sweet Tea
- Addiction
- Soul Mover
Encore:
- Black Country
- Burn
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Tags: Doug Aldrich • Glenn Hughes • Pontus Engborg
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