Havok @Hangar110 – São Paulo/SP (29/03/2014)
Postado em 04/04/2014


Com um anúncio surpreendente, a banda HAVOK informou através de suas redes sociais que desembarcaria no Brasil após a excelente turnê pelo lado pacífico. E como já era esperado, diversos “thrashmaníacos” despertaram interesse para ver essa nova esperança do thrash americano.

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Ao chegar o local, uma fila expressiva pelo tamanho da casa já estava formada. Porém a casa não foi aberta conforme o horário anunciado, devido a passagem de som minuciosa da banda HAVOK.

A espera era grande, pois todos estavam curiosos em ver como a banda soaria ao vivo, já que em seus álbuns a banda demonstra grande robustez e uma grande qualidade técnica de seus integrantes.

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As 19h10 subia ao palco a banda CIRCLE OF INFINITY, natural de Limeira a banda mostrou que não vieram para brincadeira e espalharam o “thrash” pela casa, agitando rodas e fazendo muita mulecada da nova geração abrir os “moshpits” como os veteranos.

Após a execução da música “Never Surrender” a banda pediu para o público agitar, pois iriam executar um cover inusitado aos headbangers que ali estavam. Sem firulas, a banda informou que tocaria o grande clássico do crossover “Speak English Or Die” da banda S.O.D (Stormtroopers Of Death) fazendo muitos que ali se encontravam, entortarem os pescoços e começaram com a rouquidão em suas gargantas.

Devido ao pouco tempo, a banda apresentou um setlist de oito músicas, mas foi o suficiente para colocar lenha na fogueira que estaria para acender.

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Com uma pequena pausa para troca de bandas, um público ia chegando discretamente e preenchendo os vazios da casa.

Foi então que exatamente após 1 hora do início das atividades na casa, a banda paulistana e novo símbolo do thrash brasileiro subiu aos palcos. A banda WOSLOM logo ao surgir já fez com que todos os headbangers gritassem em sincronia pelo seu nome com grande ênfase.

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Foi então que o frontman Silvano Aguilera anunciou uma das mais impactantes músicas do recente álbum EVOLUSTRUCTION (2013), a música “Haunted By The Past” fez até os mais loucos quererem subir pelas paredes.

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Com uma forte presença de palco, a banda não decepcionou e despejou uma pancada sonora de thrash ao público, seguido por grandes músicas como “Pray to Kill”, “Mortal Effect” e “Purgatory”.

E o que parecia estar quente, viria com mais virilidade, parecendo um recarregador de energias. A banda executou as músicas “Evolustruction” e “Breathless” deixando a galera ensandecida e pedindo por mais.

Uma pequena pausa e o retorno do bis,  foi a grande conclusão de que a banda WOSLOM esta no ápice de sua forma, mostrando o porque o underground brasileiro forma excelentes bandas, e o melhor de tudo, grandes músicos.

O público pedia por mais, foi então o retorno anunciando o grande clássico “Beyond Inferno” do primeiro e vanglorioso álbum TIME TO RISE (2010). E o que já é de prache, a música homônima do primeiro álbum “Time To Rise” encerrou a apresentação dos thrashers paulistanos.

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A apresentação de abertura do show fizeram com que muitos expressasem seu respeito para a cena brasileira, e com grande aclamação, aplaudiram com esforços ao show ali apresentado. Podendo se dizer que o WOSLOM foi explicitamente a nível de bandas internacionais de tal gênero.

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Com um público mais do que ansioso, às 21h30 subia ao palco os americanos do HAVOK. Com uma pancada sonora a banda mostrou o porque do atraso inicial da abertura da casa valeu a pena, som minuciosamente perfeito. Ao som de “Covering Fire” do álbum TIME IS UP (2011), os headbangers pareciam um manada de animais insandecidos, com um “moshpit” expliciamente violento e agitado.

Em seguinda foi a execução de uma das músicas do mais recente álbum UNNATURAL SELECTION (2013), a música “Under The Gun” soava mais precisa do que no próprio álbum, deixando o público perplexo ao sentir a energia absurda que a banda passava.

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Após a execução de duas grandes músicas “Point Of No Return” e “Give Me Liberty…Or Give Me Death”, foi anunciado outra música do aclamado álbum de 2011. Muitos que ali se encontravam ficaram fixados em ver como Pete Webber se comportaria na música “Scumbag In Disguise”, aclamado como o sucessor das baquetas dos grandes nomes do thrash como Charlie Benante (ANTHRAX), Paul Bostaph (FORBIDDEN, TESTAMENT e SLAYER) e Dave Lombardo (SLAYER), o baterista esbanjou técnica e só comprovou o porque é um dos grandes nomes da pecurssão no cenário atual.

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Naquela altura, os fãs nem se importavam mais como estariam no dia seguinte, só tinham disposição para bangear feito loucos e agitar cada vez mais a roda que se mantinha. Foi então que o frontman Dave Sanchez emendeu uma sequência para qualquer absurda de quatro músicas “I Am The State”, “From the Cradle to the Grave”, “D.O.A” e “Afterburner” onde até os fãs mais tímidos que permaneciam ao fundo, vieram para frente empolgar aquela ensandecida apresentação.

Com uma pequena pausa, Dave informou que era um grande prazer tocar na América do Sul e que queria ver São Paulo agitando ainda mais para as músicas que estavam por vir. Foi então que Pete Webber com extrema rapidez iniciou a homônima do último álbum “Unnatural Selection”, digamos que essa música foi o ápice, onde fez que muitas pessoas ficassem com a coluna destruida no dia seguinte.

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Com uma falsa despedida do público, a banda saiu do palco agradecendo a todos e o quão foi bom se apresentar aqui. Porém a resposta do público foi tão alta que o microfone foi praticamente atropelado pelos gritos de “MORE SONGS! MORE SONGS” da plateia.

A banda inteira retornou após dois minutos, para alegria dos “thrashers”. Com a combinação dos baixos de Mike Leon e a bateria de Pete Webber, a música “Time Us Up” do seu álbum homônimo começa surgindo logo com os graves exalando de forma de surpreendente e bem clara.

Aquele público enérgico não permanecia parado, e a todo vapor, mantinha aquela chama acessa por mais tempo. Foi então que Dave Sanchez junto a brincadeiras com o guitarrista Reece Scruggs anunciaram o hino “Fatal Intervention” para encerramento do espetáculo, uma música digna de aplausos, que sabe misturar um instrumental impecável, backing vocals bem intercalados e grande desenvoltura das linhas de guitarra.

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Este show tem tudo para ser um dos fortes concorrentes a melhor apresentação internacional neste ano de 2014 aqui no Brasil. Um show digno para qualquer headbanger até os mais céticos não colocarem defeitos.

 

Setlist CIRCLE OF INFINITY:

 

1- Circle Of Therapy

2- Moments Of Evil

3- Dark Souls

4- Never Surrender

5- Speak English Or Die (Stormtroopers Of Death cover)

6- Ripper

7- Soul

8- The End Of The Way

 

Setlist WOSLOM:

 

1- Haunted by the Past

2- Pray to Kill

3- Mortal Effect

4- Purgatory

5- Evolustruction

6- Breathless

7- Beyond Inferno

8- Time to Rise

 

Setlist do HAVOK:

 

1- Covering Fire

2- Under The Gun

3- Point Of No Return

4- Give Me Liberty… Or Give Me Death

5- Scumbag Is Disguise

6- I am The State

7- From The Cradle To The Grave

8- D.O.A

9- Afterburner

10- Unnatual Selection

11- Time Is Up

12- Fatal Intervention

 

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