Texto – Lucas Amorim
Fotos – Renato Jacob
Uma das bandas mais cultuadas e comentadas dos últimos tempos, o Lucifer finalmente se apresentou no Brasil. A banda fez a sua estréia com um belo show em São Paulo, no Fabrique Club, na Barra Funda, e teve participação das bandas Mattilha e Grindhouse Hotel na abertura do evento, o show foi um sucesso com casa cheia, banquinha de merchandise bombando e é claro um show a parte da vocalista Johanna Sadonis.
A banda conta com quatro integrantes suecos, sendo um deles, o baterista (e guitarrista!) – e marido de Johanna – Nicke Andersson, também líder do The Hellacopters, banda bastante cultuada (sem contar o Entombed, lenda do death metal, entre outras). A formação do Lucifer traz além de Johanna e Nicke, os músicos Martin Nordin (guitarra), Linus Björklund (guitarra) e Harald Göthblad (baixo).
O Lucifer veio ao Brasil para divulgar seu quarto álbum, Lucifer IV” lançado no ano passado, e que assim como os anteriores, só tem aumentado a popularidade da banda, com ótimos reviews e crescimento da legião de fãs mundo afora, e isso ficou comprovado com a casa cheia para ver essa nova sensação da musica pesada que faz uma mistura excelente entre Heavy, Rock e Doom, com um tempero ‘setentista’, com letras que falam sobre ocultismo, magia, morte e amor.
E no palco a banda deu conta do recado e fez um show curto, porém muito competente, com destaque para a bela Johanna Sadonis, que tem o controle absoluto da galera em suas mãos, a loira pouco se movimenta para os lados do palco, mas domina o centro do mesmo e te faz colar os olhos em sua performance, sua voz é limpa e muito bonita com aquele ar de melancolia sabe ?…Mas ainda acho isso o charme e o tempero secreto da Banda.
O repertório foi bem curto, cerca de 1 hora de show, porém a banda englobou seus maiores sucessos, como “Leather Demon”, “Dreamer”, “Califórnia Son, entre outras grandes canções que levantaram ainda mais o animado público que lotou literalmente o Fabrique, aliás, lotado de fãs de todas as gerações, desde o mais novo até o mais velho, mais um ponto para o Lucifer que conseguiu reunir todas a gerações em seu show, e isso só carimba ainda mais a qualidade da Banda.
Em performance o Lucifer não me desapontou nenhum pouco, instrumental, coeso, cozinha perfeita, solos nostálgicos, com aquele peso na medida e aquela aura setentista que o Lucifer consegue colocar em suas canções, e o mais importante na minha opinião, o feeling que as canções passam que fazem você viajar ali na pista sem sair do lugar, é literalmente uam viagem.
E depois dessa noite memorável com casa cheia e ingressos esgotados, o Lucifer ainda marcou uma data extra para esta terça-feira, dia 06, com ingressos limitados no Iglesia Laborratxeria (R. João Moura, 515, Galpão 06, Pinheiros). A casa abre às 20h, e a abertura ficará por conta da banda Turbo. E se você não foi no Fabrique, corra para a Iglesia, pois com toda certeza, essa apresentação está entre uma das melhores de 2022.
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