Machine Head @ Via Marquês – São Paulo/SP (06/06/2015)
Postado em 09/06/2015


Que o Machine Head é uma das bandas pioneiras no New Wave of American Heavy Metal, e tinha realizado apenas um show no Brasil no saudoso Via Funchal,  e que voltaria depois de um longo jejum com um dos shows mais impressionantes dos últimos anos, isso realmente ninguém esperava.

A banda finalmente atende os fãs brasileiros e marca uma única data no Brasil na sua Turnê An Evening with Machine Head com a produtora Sob Controle e o palco escolhido foi o Via Marquês na cidade de São Paulo, e claro como resultado tivemos uma casa completamente Sold Out e assim já imaginam como estavam o tamanho das filas que se estenderam antes da liberação da casa.

Um detalhe a ser citado é que o show não se iniciou as 20 horas devido ao Meet & Greet do pacote Vip que pelo sucesso de vendas demorou mais tempo que o previsto e assim todo o Machine Head que tem na sua formação Robb Flynn na guitarra e vocais, Dave McClain na bateria,  Phil Demmel guitarra solo e  Jared MacEachern nos baixo atenderam todos os fãs bem simpáticos e atenciosos segundo os participantes até minutos antes dos portões se abrirem.

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Os músicos sobem ao palco com a faixa “Imperium“, intro do álbum Through the Ashes of Empires para o inicio da pancadaria com Baeultiful morning, e ai a galera já se rendeu, o entusiasmo contagiou o vocalista que normalmente cumprimenta o público após a terceira música, antes da segunda já exaltava São Paulo e diferente do convencional de pedir as mãos pra cima, Flynn pede para apontar os estarem para o céu e claro prontamente atendido.

As luzes e o som estavam perfeitos e refletem o que foi a apresentação, impecável do começo ao fim,  a banda agitando muito mesmo sem se deslocar, bangeando todo o tempo,  entoando clássico após clássico, ora com a galera cantando mais, por ser uma música mais conhecida como em Now we die, ora com a galera apenas curtindo e tentando abrir o circle pit num Via Marquês completamente entupida. E vale destacar os gritos de “Machine fucking head” que perdurou no intervalo de quase todas as faixas.

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As seguintes, Bite the Bullet e Locust, from This Day, Ten Ton Hammer, Clenching the Fists of Dissent insanas e que espetáculo de luzes era a apresentação, realmente impressionava assim como o som, que mesmo um pouco mais alto que o normal, parecia que empolgava ainda mais. Antes da faixa Darkness Within, Robf Flynn vem a frente e comenta 4 anos depois, finalmente estamos de volta na América do Sul, e como aquele tinha sido o primeiro show da Tour, a banda não tocou bem e ele tinha consciência disso, mas que com aquela plateia e a felicidade de estar de volta a São Paulo o show seria marcante.

Buldozer veio depois e o carismático vocalista lembra dos mais de vinte anos de carreira e que a banda não possui músicas nas Rádios, que não tocam com caixas que fazem múisca ao vivo, que não era uma merda de DJ’s e que tocavam ao vivo, e repetindo várias vezes lembrou que a próxima era do novo disco Bloodstone & Diamonds e era bem rápida e assim anuncia, Killer e Kings.

A seguinte Davidian embora eu curta muita a faixa não esperava toda a plateia cantando a parte “Let freedom ring with a shotgun blast”, realmente foi foda e achei esse se pudesse escolher o ” momento do show”.

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Flyn pedia a todo momento para formar o circle pit embora vários se formaram mas o calor e lotação fez até muitas pessoas procurarem o espaçco externo, pois algumas delas passaram bem mal, mas voltando a insanidade da apresentação era chegado a hora da última música com Descend the Shades of Night e ali já tínhamos bem mais de uma hora e meia de apresentação.

Ainda faltava o bis que começou de certa forma até morno com Now I Lay Thee Down, ai o vocalista anuncia que chegava a hora de um cover que gravaram em 2007 e o vocalista até se assustou que já tinha se passado 8 anos e como ele sabia que a galera brasileira tem adoração por Iron Maiden tivemos Hallowed Be Thy Name, e a galera agindo como se estivesse num show da Donzela.

O final apoteótico direto com Aesthetics of Hate, Game Over, Old e claro terminou com Halo onde a banda mais que ovacionada e pelo semblante de todos muito felizes e pensativos talvez por terem demorado tanto tempo para voltar ao Brasil.

Um das listas de melhores do ano com certeza, show surpreendente, perfeito e inesquecível em muitos sentidos e certamente quem vai em um show deles, fica com aquele zumbido e sorriso de satisfação por muitos dias. Só temos a dizer Machine “Fucking” Head reaaly Kick Ass!!!!

 

Imperium

Beautiful Mourning

Now We Die

Bite the Bullet

Locust

From This Day

Ten Ton Hammer

Clenching the Fists of Dissent

Darkness Within

Bulldozer

Killers & Kings

Davidian

Descend the Shades of Night

 

 

Now I Lay Thee Down

Hallowed Be Thy Name

Aesthetics of Hate

Game Over

Old

Halo

 

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