Texto: Edu Escobar
Fotos: Daniel Azevedo (GALERIA DE FOTOS NO FACEBOOK)

Com o público quase todo ainda do lado de fora, começamos com uma das finalistas da edição passada, a MS. Watts que deu a largada tocando Hush, do Deep Purple, fazendo poses com suas guitarras e muito animados, resultando em uma apresentação mediana, sem maiores problemas!

A banda Hard’z, conseguiu mobilizar um publico maior em sua apresentação, ainda mais pelo fato desses verdadeiros moleques, que provavelmente não passam dos 12 anos de idade, mostrarem que apesar da pouca idade, mandam razoavelmente bem em um set cheio de clássicos como It’s My Life (Bon Jovi), e Highway to Hell (AC/DC). Também houve espaço para música própria: “Sai da Minha Frente” mesma música que tocavam quando se apresentavam com o nome de Vegas.

Quantas músicas é possível tocar em apenas 20 minutos? A Night Before, banda cover de Beatles, provou que é possível tocar umas duzentas! (rs). Vale ressaltar que a banda também era composta por caras juvenis, que se apresentaram com grande qualidade e trouxeram um bom público!

Prestigiar o Manifesto Rock Fest por várias edições te habilita a ganhar certos caoetes no quesito “aposta”, foi isso que aconteceu após a apresentação da banda Supertitious que apresentou seu trabalho autoral muito bem executado! A música “Let It Rain” foi destaque sem dúvidas, e a pegada da banda aliada com o suporte dos teclados deu muito mais brilho à apresentação.

Outra banda que se destacou nesta eliminatória foi a Ária Box que tocou alguns clássicos como Its My Life (Bon Jovi), Enter Sandman (Metallica) e uma versão bem legal de Beat It (Michael Jackon). Banda entrosada que chamou atenção de bastante gente que rondava pela área do bar.

Já na metade da noite a banda Psycho Monkeys mostrou um repertório bem interessante de músicas próprias com destaque para a música Night Girls e para o baixo e para a o público bem animado com a banda.

A banda Pastways foi outra banda que fez uma boa apresentação, como a maioria das apresentações da noite. Apostaram em um repertório clássico, tocando covers de bandas como Black Sabbath, Deep Purple e a “Rockin’ in the Free World” (Neil Young), que historicamente é uma das músicas mais tocadas no festival.

A Roquenroots fez uma apresentação ímpar, onde a performance vocal ficou a frente da performance técnica da banda e da própria técnica vocal. Foi uma banda que conseguiu mesclar seu repertório mas foi em “Black Sabbath” (Black Sabbath) que realmente se destacaram.

Penúltima banda da noite, a Foose, apesar de alguns escorregões na parte vocal conseguiu transmitir a identidade da banda ao baixo público presente no momento, tocaram músicas como “One Last Breath” (Creed), uma música própria, “Antes do Fim” e Burn do Deep Purple.

A banda Triple Trip fechou a noite com uma boa apresentação, e com isso tivemos o saldo de nenhuma banda de se torcer o nariz. Ainda sobre os caras, seus 20 minutos de apresentação foram baseados em covers, como a música Suzie Q (Creedence), uma pena a maioria do público não ter ficado até o fim.